terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Giorgio Gaber

Passava o ano de 2003 em seu início. Era janeiro. Meu contrato de trabalho junto ao Banco Safra era findo.
Isto significou desemprego.
Desemprego, tempo livre, Internet.

Através de um programa de pesquisa de músicas coloco a palavra “Comunista”.
Algumas opções me aparecem, dentre elas
“Qualcuno era comunista” de Giorgio Gaber ( http://www.giorgiogaber.org/index2.php ).

Ele. Uma das inteligencias mais brilhantes que até hoje encontrei. Somado a isto, uma sensibilidade pessoal e social impactantes.

Quando em abril desse ano, soube de sua morte no dia 1 de janeiro de 2003 a dor foi muito grande. Parecia naquele momento que o mundo não poderia ficar sem sua arte.
Pode. Afinal, nenhum de nós é insubstituivel.
Mas ainda hoje sua obra me comove.

Junto com Sandro Luporini ( http://www.luporini.it/ ), escritor e pintor, fizeram textos de grande perspicácia política. Chamavam seu trabalho de Teatro-Canção. Em suas obras sempre havia um fio condutor temático que dava ensejo às músicas apresentadas.

Mas chega. Vamos a   Qualcuno era comunista.

Se quiser pode ouvir e acompanhar esta música baixando do portal 4shared. Veja próximo post.
A partir deste texto, deste momento inicial pude fazer toda uma caminhada pela obra de Gaber. E de outros italianos “troppo” interessantes.
A cultura italiana carrega ainda, a meu juizo, algumas características do vigor dos hábitos gregos.
Faça você mesmo sua caminhada pelos artistas italianos.

Boa viagem!

Por hoje é só.

Paulo Cesar Fernandes

19/11/2008

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