sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Carta a Santos sob chuva

Não cidade, não temas, não és feia ou fria
A chuva te banha apenas
Não arrebata a beleza
Dá apenas outro movimento
Um agito calmo
Como calmo é teu jeito de ser
Bela tua areia molhada...
O crespo do mar, no varrer do vento
Não perdes a luz, ... és a luz
Iluminando os morros ao redor
Cidade minha
Não chores ou aborreças
São muitas as fontes de tua beleza
No fim do dia, cidade
És majestade
De todo um povo
Na volta ao lar.
Paulo Cesar
27/07/2010

Um poema deve por si se explicar... Tudo dito ali... Mas algumas vezes...
Era segunda de chuva, noitinha, de dentro do ônibus a cidade toda molhada, os vidros embaçados do coletivo, todo um contexto diferente, estranho, desci na chuva, ela me chamava de alguma maneira, ... José Menino..... Campo Grande.... e finalmente Vila Belmiro!
Molhado. De cabeça fria. Conclui que Santos é muito bonita mesmo. Outra cidade não me toca assim. Se o carioca canta seu Rio em prosa e verso, por nada neste mundo podemos deixar sem textos, uma cidade de tantos artistas.
27/07/2010
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

Nenhum comentário:

Postar um comentário