sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Desessencialidade

Desessencialidade
 Que raios é isto?
Mas em primeiro lugar deixa-me dizer de que asunto se trata.
Se te disser "Quem ouve Hermann Hermits e Shakira não pode gostar de Patti Smith ou Rio Reiser."
Talvez já seja perceptível que se trata dos idolos dos MCM.
Como se avalia um cantor, uma banda, etc?
Deixa passar dez anos pelo menos, se ainda houver furor de público o "produto" tem qualidade.
Semana passada via "Shine a light" de Martin Scorcese cuja figura central é o grupo Rolling Stones e pensava no valor daquilo que tem qualidade e sinceridade de propósito.
Keith Richards, o gênio do grupo, foi apresentador de um documentário sobre Chuck Berry, sensacional. Neste documentário Keith fazia por aparecer pouco, deixando a Berry o espaço maior de projeção.
Pela manhã ouvia Roberto Carlos em direção ao trabalho. Não dá para negar seu valor, o valor de sua obra que perdurou no tempo, e marcou a vida de diversos brasileiros. Junto com Erasmo, Roberto fez o que se pode chamar de Rock Nacional, capaz de abrir portar a toda essa rapaziada que por aí anda hoje.
É um trabalho com essência. Fez sua trajetória acompanhando o amadurecimento do seu público, fiel público. Um trabalho que atende ao romantismo latinoamericano, desde o México até a Patagônia se é capaz de ouvir alguém com o Roberto em portugues ou em catelhano.
Ao voltar para casa sigo com Roberto no ponto exato onde parei de ouvir.
Se ele não fizer parte de nossa história musical quantos mais o farão?
19/07/2010

Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

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