quarta-feira, 26 de junho de 2013

20130626 56 millones


20130626 56 millones

 

56 millones

No. No hablo de dólares, euros, o moneda cualquiera

Hablo de criaturas asesinadas

Cruel y cobardemente trucidadas

Por los españoles

 

Si fueran animales ya sería algo torpe y cobarde

NO!

Eran Hombres.

Eran Mujeres.

Eran Chicos.

Eran Viejos.

Además eran dichos salvajes.

 

Donde sale la salvajería?

Eso es Civilización?

O tenemos la Barbarie a dominar nuestras vidas?

 

Era todo cierto y sano antes

Con los españoles vimos la peste

Enfermedades y trabajo esclavo

 

El fantasma de la muerte se alastró por los montes, ríos, valles y por los Andes

Muerte canalla en la búsqueda de oro y plata.

Nos mataban por nada

Sacaran vidas, oro, plata y tierras

No se puede volver en el tiempo

Pero se puede tomar nuestra cultura y la poner llena de vida y color.

 

No colores muertas, como muertos están nuestros cuerpos.

Nuestros recuerdos aún viven

En el viento del monte

En el sonido de la quena

Zampoña y bombo sonando alto

Ahí vivimos nosotros

 

No más en palacios

Pero presentes en cada canto

Cada llanto  y cada lágrima

Ahí estamos nosotros

En cada niño que aprende quechua, aimara y guaraní

Ahí estamos nosotros

En el dulce altiplano

Ahí estamos.

 

En el corazón del hombre

Que lucha por sus hermanos

Ahí estamos

Atrapados en la lucha

Unidos al hombre

A darles conciencia

De lo que fuimos y lo que somos aún

No solo recuerdos

Pero presencia!

 

 

De Lós Pueblos Originários  (via Portal Fernandes

 

26  06  2013

 

Atrapados = no visibles pero presentes, ocultos. (En este contesto.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

20130624 Chamada desestruturante

Típico do capitalismo.

SBT chama para as pessoas se apresentarem para aquilo que acham saber fazer melhor.

Estimulo à competitividade.
Competição é coisa para imbecis.
O imbecil é que vive se comparando com o outro.
Quer ter mais que o outro.
Um celular mais recente.
Um carro mais caro.
Ter editado mais livros.
Ter escrito mais artigos.



Sou contra todos os ismos
Que trabalhem a competição.


O verdadeiramente humano não compete.
Vive a sua. Faz a sua. E deixa o rio correr para o mar.



Assim recebe a harmonia.
Encontra seu eixo.
Entra em sintonia, com algo mais.



Paulo Cesar Fernandes

24  06  2013

19960531 Classe


Classe Especial.


O vento assobia mexendo as folhagens das árvores da Rua Carvalho de Mendonça, e eu, numa noite qualquer, me prego às gotas d'água, pendentes que estão num cabo de força que cruza minha janela.

A chuva forte não assusta, carrega em seu seio a beleza do novo, a atmosfera renovada, o chão limpo, o alívio do ambiente descarregado, relaxado como o corpo solto na cama, arfando de emoção, após um ato sexual pleno de amor.

E a chuva vem, fria e fina ou forte e voluntariosa.

Tal qual a vida com seus momentos.

Momentos de silêncio, angústia, desamor, e momentos onde o próprio silêncio é elemento a nos proporcionar maior sabor.

Chuvas, tempestades, calmarias...

Quem não se viu ante tais situações?

Mas, quantos refletiram sobre o processo? Por que tudo isso ? Qual a destinação ?

Alguns o fazem e acabam sendo taxativos: a vida é um mar de sofrimentos, apenas vêm a dor.

Outros há, que nem sequer refletem, passam pela vida incólumes, tem momentos de dificuldades e até dor mesmo, mas se esgueiram por entre fantasias, quem sabe até, para não se dar ao trabalho de pensar. E vivem, e seguem, e morrem, quase como nasceram: vazios.

Mas, há uma classe especial, que olha a vida com esperança. Não sorri da dor pois esta lhe dói como a todos os outros, mas reflete, e se coloca ao lado dela, sabendo-a amiga. Companheira sim a lhe ensinar novos caminhos, ajudando-o a abandonar velhos projetos, ousando o novo, e o novo configurado na eleição do fazer, o fazer sempre renovado, baseado numa meta clara. Tal meta pode ser moral, financeira, intelectual, não importa. Verdadeiramente importante é que esta esteja lá, presente, por inteiro, preenchendo todo o espaço.

Por tais pessoas passarão chuvas, tempestades e calmarias, elas perceberão, mas não se deixarão abalar, seguindo sua trajetória.

Pois, acima de tudo, têm mais o que fazer.

 

Paulo Cesar Fernandes

31/05/96

domingo, 23 de junho de 2013

20130623 Carta a Dom Helder Câmara

Carta a Dom Helder Câmara


Eu parti Dom Helder
Caminhei muito
Sem dar passo.
Atrás ficou muita terra
Muito caminho andado.
Caminho interior.


Palavras ditas.
Silêncios calados.

Deixei o passado
Fincando o pé.
No Hoje. No Dia.
No Atual. No Agora.



Sem passo dado peguei o arado.
E lanço sementes meu padre.
Pequenas e simples sementes.
Aos ventos da Liberdade!



Paulo Cesar Fernandes

23  06  2013

sexta-feira, 21 de junho de 2013

20130621 Dilma falou.

Eu ouvi. Achei "notável" pronunciamento. rsrsrs

Vamos analisando.

1) Quanto à violência deverá manter a Lei e a Ordem.

É o que se espera do Estado.

Pelo menos os cidadãos de boa orígem.

A violência não nasce de Agentes do Estado, ou de agentes pagos pelos "amigos" do Estado que aí está?

Não nasce a violência dos beneficiados por esse governo?

Quem matou o rapaz de Ribeirão Preto faz parte de que camada da população?


2) Fortalecer os poderes da democracia.

Não são esses poderes da democracia que aí está que puseram o Brasil nesta situação?

Uma Democracia que serve a apenas um setor da Sociedade Brasileira não pode ser chamada assim.


Defende os Partidos e o Voto popular.


Defende o atual stablishment. Sem tirar nem por.


Os poderes tal qual estão conformados servem a uma mesma elite e jamais tocarão um triz nos privilégios da qual desfrutam.


Eu NEGO a Democracia Representativa.


Essa gente não nos representa hoje e não nos representará NUNCA.
São corporativos, vivem para suas benesses.


3) Medidas Anunciadas:

3.1) Plano Nacional de Mobilidade Urbana


Mas nada de concreto sobre ele. Acha que somos idiotas.


Deixar nascer para ver a cara que ele tem.


Tendo a crer que será algo como todas as CPIs do pais. NADA.


3.2) 100% dos royalties do petróleo para Educação

Novidade nenhuma.


3.3) Médicos do Exterior para o SUS

Novidade nenhuma

4) Instituições transparentes


Teóricamente já são, mas a robalheira é institucional.


E a CPI do Cachoeira? Isso é transparência? Não sou idiota!


Adiar PEC 37 é transparência? Não sou idiota!



Minhas Conclusões:


1) Ela não entendeu nada dos gritos das ruas.


2) Não anunciou uma única medida concreta, capaz de saciar a Sede de Justiça do Povo Brasileiro.


3) O silêncio dela seria melhor.


Paulo Cesar Fernandes

21  06  2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

5 itens do Movimento

Seguimos adiante.

Há muito mais a fazer.

Assista o vídeo e fique por dentro dos próximos 5 passos:

http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3Dv5iSn76I2xs&h=xAQHJesgg


O caminho é longo. Muito longo. Cada passo sereno e ordeiro. Mas firme.

Adiante pois!

Paulo Cesar Fernandes

Santos - Brasil

20130619 Carta de um amigo

Por motivos óbvios não digo o nome do amigo.
Nada me honra mais. Ser lembrado pelos meus jovens professores de vida da UNESP onde trabalhei.
Eles se valerem de um texto meu em suas mobilizações me emociona.
Profundamente!
===

Grande Seu Paulo,
 
Mostrei pro pessoal e decidimos não mudar nada o seu texto, afinal
"Não são 20 centavos" já é um grito e representa muita coisa.
 
Muitos de nós aqui já tivemos experiência com partidos políticos e todas experiências não foram boas, fique tranquilo que não será vinculado a nenhum partido.
 
Cartazes com o seu texto e com a chamada para o ato já estão espalhados pelo INPA ( instituto nacional de pesquisa da amazonia) e amanhã pretendo colar alguns na UFAM ( Federal do Amazonas). Nessas lados, chico mendes foi enterrado de muitas formas, faz anos que não há manifestações, o movimento estudantil aqui quase não existe, tudo isso tem me preocupado muito quanto ao que pode acontecer na quinta as 17 horas que é quando iremos para as ruas pela primeira vez.
 
muito agradecido pela contribuição
 
abraços
 
===
 
Paulo Cesar Fernandes
 
19  06  2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Não às balas de borracha!

Não às balas de borracha!

Para:
Fernando Grella Vieira, Secretário de Segurança Pública
Geraldo Alckmin, Governador de São Paulo
Edson Aparecido, Secretário da Casa Civil
Benedito Roberto Meira, Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo
Devido ao número de incidentes causados pelo uso de balas de borracha pela Polícia Militar de São Paulo durante a última manifestação de 14 de junho de 2013, contra o aumento da passagem, nós pedimos a proibição total do uso de armamentos desse porte pela PM contra manifestantes. Está claro que há um total despreparo e irresponsabilidade do uso da bala de borracha, comprovado por exemplo, pelos...
Devido ao número de incidentes causados pelo uso de balas de borracha pela Polícia Militar de São Paulo durante a última manifestação de 14 de junho de 2013, contra o aumento da passagem, nós pedimos a proibição total do uso de armamentos desse porte pela PM contra manifestantes. Está claro que há um total despreparo e irresponsabilidade do uso da bala de borracha, comprovado por exemplo, pelos inúmeros casos de profissionais da imprensa que foram atingidos e claro, de manifestantes.
Atenciosamente,
Paulo Cesar Fernandes
 
Vila Belmiro - Santos - São Paulo
 

domingo, 16 de junho de 2013

20130616 Brasil acordando

Brasil acordando.

"O povo é quem mais ordena
Dentro de ti ó cidade."

Hino da Revolução dos Cravos em Abril de 1974.
Na hora que soasse essa música de Zeca Afonso na rádio se daria, como deu a Revolução.

==
Grândola Vila Morena
Zeca Afonso
==

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

=====


Não são 20 centavos.
São desilusões.
São traições de ideais.
São companheiros sinceros e idealistas afastados.
São pactos impuros com forças do exterior.
São roubos sem conta.
São impunidades a perder de vista.


Não são 20 centavos.
São outros jovens e não os de 1976.
São jovens.
São fortes e são viris.
São idealistas, o que não ocorre no Senado e na Câmara Federal.
São torpes e podres os políticos.
São recebidos a balas.
São as promessas de campanha: balas no povo.


Não são 20 centavos.
São corações não aguentando mais tanta infâmia e desgoverno.


Paulo Cesar Fernandes - Santos - Brasil.

16  06  2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Novos tempos


Novos tempos


Numa aula sobre “Direita” do Prof. Dr. Jose Pablo Feinmann, da Universidade de Buenos Aires, me veio uma coisa na cabeça: a danada da fábula é para deixar o peãozinho contente pacas , e iludido totalmente.  
 
Pois nunca vai ser abastado, nem a pau. A verdade é que enquanto ele se ferra pacas, o seu patrão tá na maior zorra, comendo as mulheres mais gostosas do pedaço. Nem todos. Deixemos isso claro. Podem ter outras preferências, e até mesmo trabalhar, quem disse que não.

Vejamos a sacana da fábula:
 

A CIGARRA E A FORMIGA



 

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:


- Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida!


As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:


-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?

Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo cantando!


Falaram as formigas:

-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.

=== 

Acontece que o tempo passou. Cigarra cantando. E cantando. Mas cantando e muito. E a cigarra se tornou a figura de maior destaque no Axé Music, chovendo propostas de trabalho no Brasil e no exterior. Inclusive andavam dezenas de revistas masculinas fazendo propostas, para a agora CG Arra posar nua, nuínha em pelo. Propostas sempre rejeitadas por seu baixo valor.

De início dizia ser por timidez, e coisa e tal. Mas um dia, num talk show, deram uma bebidinha e ela rasgou o verbo:

_ Esses *** das revistas masculinas acham que minha *** é mercadoria de valor nenhum. Me danei muito na vida prá chegar aqui. Eles vem com propostinha ***. Comigo é assim: “Quer? Tudo bem. Mas bota dinheiro quente e firme na mesa.”

No Reino da Fomigada, assistindo pela TV, uma inveja danada. Chamavam ela de tudo palavrão do reino. Uma balbúrdia.

 

Moral da história: Na Pós-Modernidade não vem que não tem. Essa conversa de moral, de ética, só me mostra uma coisa: “tu é velho prá caramba”.

 

Paulo Cesar Fernandes

13  06  2013