sexta-feira, 26 de setembro de 2014

20140926 Dona Microsoft nada parecida com a IBM

Comprei o Office 265 Personal Legal.

Essa minha mania de querer fazer tudo certinho.


A compra/entrega foi perfeita pela EXTRA.COM.BR. Recebido em 25/09/2014 de imediato quis instalar.


Momento em que iniciaram os problemas:


1) A chave do produto (product key) fornecida no cartão não era válida. Achei ser erro meu. Tentei com maiúscula, minúsculas,
ajoelhei, rezei, praguejei... tudo inútil.


2) Pedi suporte à MS. O Sr. Williams, sempre cortês, não deu conta do recado. Me remeteu ao Suporte Avançado MS. O Sr. Thiago
penou, penou. Assumiu o comando de minha máquina, com meu aval, e usou outra chave para fazer com que a coisa deslanchasse.


3) Segundo ele o problema é que eu estava usando em minha conta um e-mail BOL.COM.BR sendo requerido um e-mail MS. Abri um
OUTLOOK.COM.BR para satisfaze-lo. HOTMAIL e OUTLOOK.COM não funcionaram da mesma forma.


4) Após mais de uma hora pendurado no telefone com essa problemática, com tentativas e erros se inicia a instalação. Lenta,
lenta, muito lenta. Segundo o produto, a lentidão era de minha conexão. Mas só com produtos MS tal lentidão se apresenta. Mas,
ao fim e ao cabo o Office 365 Personal legalizado está instalado em minha máquina.


RESUMO DA ÓPERA:

Não compre produtos legalizados MS.


Passe na Lan House ou loja mais próxima de sua casa e peça ao rapaz para instalar um PIRATÃO. PIRATÃO mesmo, com tapa-olho e tudo.. O preço vai variar de R$ 50,00 a R$ 80,00 e seus problemas serão zero, muito provavelmente.


Quem diz que produto pirata não é legal dá mostras de desconhecer a Microsoft.


PIRATÃO te libera de grandes dores de cabeça.


Paulo Cesar Fernandes

26/09/2014

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Amanecer Pablo Fernandez Se anda dicendo







Este amigo traz sempre coisas belas em seu canto. É importante ouvir com atenção e carinho.



Paulo Cesar Fernandes



25/09/2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

20140924 A caneta

Escrevia eu de tarde quando me acaba a tinta da caneta.


_ Justo agora! - disse eu pesaroso. - Quando o texto me fluia com maior vigor a caneta me falha.


De imediato saí em busca de outra para dar prosseguimento ao trabalho.


"_ Uma caneta é como nós. Tem lá sua quilometragem de escrita. Chegada a essa marca para de escrever. E acabou. Ponto final."


Um materialista assim pensa de sua vida.


De outra forma pensa quem sabe da imortalidade do Ser, alma, ou espírito.


Para estes o fim da vida é apenas um deixar o corpo, para seguir vivendo em uma outra dimensão.


A grande dúvida para todos é o que está do outro lado desse imenso muro.


Ao nos vermos obrigados a saltar para o outro lado qual será nossa situação? Felizes? Saudosos do corpo? Saudosos do palco da vida, ou do palco cênico caso sejamos artistas?


As religiões e a filosofia se debruçam sobre tais questões.


Tenho minha posição, mas por justiça reivindico o direito de todos escolherem o próprio caminho.


Afinal, segundo penso, não há Verdade ou verdades. Somos plena autonomia, somos plena Liberdade.


Sendo isso o que nos permite voar. Singrar os ares do sonho de trazer a Justiça para a face da Terra.


Nossa tinta um dia acabará.


Mas, a cada quilômetro caminhado, possamos estar mais fortes em nossos sonhos e mais capazes de torná-los realidade concreta.


Viver é sonhar coisas superiores. Todo o resto é ilusão.


Paulo Cesar Fernandes

24/09/2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

20130512 Mães amigas

Mães amigas  (Dia das mães de 2013



Toda doçura neste dia e na relação com vossos filhos sempre.

Que vos seja doce essa convivência, pois a vida é muito curta.

Custa demais para todo o nosso desejo de compartir momentos. De amar.



Com vossos filhos aprender muito, pois eles sabem tudo do tempo de hoje.


Aos vossos filhos deixar princípios e valores, para a formação de um ser humano integral. Capaz de fazer do mundo do amanhã um mundo lindo para viver, onde habite sempre a Paz e a Justiça.


Um mundo que olhe para nosso tempo de guerras, competições e injustiças e o chame de Antiga Era Primitiva.


Minhas amigas mães. Assim como foram capazes de dar a vida física a vossos filhos, dai também a vida de espiritualidade, a combatente contra a materialidade do nosso tempo.


Quando a espiritualidade se espalhar pelas gerações, o amor fluirá dos corações naturalmente como a água mais cristalina brota da fonte, sempre trazendo alegria e prazer,


A todas vocês, do Brasil e de minha amada América Hispânica, meu mais profundo carinho e amor fraterno.


Paulo Cesar Fernandes

12 05 2013


Trajetória

 

Vou correr atrás da minha ignorância.

Se a pego, talvez a domine, talvez a vença. Na pior das hipóteses, a proximidade com ela faz com que a conheça bem.

Saber de sua dimensão vai ser um processo doloroso, e a única maneira de fazê-la definhar.

O universo do que conheço e o desconhecido: uma luta desigual.

O tempo, esse ente mágico enfileirando minutos ou milênios, abre as portas, e por elas enveredo sem temor. O abismo se contrai e a coragem se agiganta.

Difíceis deixam de ser os temas.

O sabido e o desconhecido são faces de uma única moeda: o valor que me acompanhará.

Eu não acredito nisso!

Sei disso!

Acreditar admite desacreditar.

Saber não. Não há des saber.

Quando passo a saber algo novo, esse conhecimento impregna minhalma e, nenhum banho no Lates[1] o apagará.

Pois sei e sou ciente deste saber.

Ad eternum.

 

Paulo Cesar Fernandes
27/05/2008



[1] Para Sócrates o Rio do Esquecimento no qual banhamos ao início de cada existência. Isso explica o fato de não nos lembrarmos das vidas passadas, segundo o filósofo.

domingo, 14 de setembro de 2014

20140914 Marina (de Fandermole em Navega

Marina  
da música de Jorge Fandermole em Navega



Mulher de sal e labaredas, tuas brancas pernas me trazem abismos profundos nos quais quero me lançar.



Não me deixes esquecido num canto de rua, numa esquina de espera.



Teu olhar de fera, emoldurado por longos cabelos me fere, sendo os sonhos mais remotos de juventude.



Vem. Faz de mim gato e sapato. Ronronarei feliz em teu seio ofegante, enquanto queiras.



Minha pequena chama de vida.



Paulo Cesar Fernandes


14  09  2014


Nota: Enquanto ouvia a música desde meu carro, sutgr uma mulher linda em São Vicente, com as mais brancas pernas jamais vistas por mim, andava ela pela calçada de cabelos soltos ao vento. Uma imagem inesquecível, e não tive loucura suficiente de parar o carro só para conhece-la. Sou um convicto imbecil. Que seria um palavrão dentro dos 50% de possibilidades? Jamais a verei...

A imagem de um corpo solto de mulher sempre me será tocante. Por mais o tempo passe isso nunca mudará. Até em algumas mulheres maduras me fere esse fato.

sábado, 13 de setembro de 2014

20140913 La Soledad

La Soledad


Poema dedicado à amiga Suna Rocha.


La soledad es una bruja que al tiempo mismo que te hace Libre saca sangre del alma.


La soledad trae placer y olvido, y da al tiempo llanura y al caminar un claro sentido.


Dias de hermosura y dias de fealdad.


La soledad es el tiempo de uno mismo saber amarse.


=====


A solidão



A solidão é uma bruxa que ao mesmo tempo que dá Liberdade te sangra a alma.


A solidão traz prazer e esquecimento, dá ao tempo planura e ao caminhar um claro sentido.


Dias de beleza e dias de feiura.


A solidão é o tempo em que aprendemos a nos amar.



Paulo Cesar Fernandes.

13  09  2014

20140913 Emoção

Emoção


Ouvindo TOADA de Claudio Nucci/Zé Renato


Num grito racista num campo de futebol


Na sensibilidade do músico FANDER (Jorge Fandermole (Arg.


Mercedes Sosa


No amor à Minha Cidade de Santos
Pelo simples fato
De ver uma casa ruir.



E mais...
Na transcrição do que escrevo.
Da vida dos personagens.
Seus dramas, aflições.




Pois sem emoção.
A vida é lápide fria.




Paulo Cesar Fernandes

13  09  2014

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

20140912 Entrevista com Chango Spasiuk

Chango Spasiuk é o primeiro ou segundo maior arcordeonista da Argentina. Sua sensibilidade musical e artística é algo muito sério. Nessa entrevista ele fala das coisas sentidas ao tocar no Colón o mais requintado ambiente musical daquele pais. Atente a ele.






“El chamamé no es legitimado porque se toque en el Colón”


El acordeonista de Apóstoles grabó el CD y DVD en vivo en el ciclo Intérpretes Argentinos del Colón y lo presentará el 3 de octubre. “Sentí que la gente también lo vivió como un día de celebración, de una música fresca y esperanzadora”, afirma.




 Por Cristian Vitale


No hay fronteras entre la música popular y la académica. O si las hay, sería a un nivel “menor” –fácil de sobrevolar– que el Chango Spasiuk se encargará de revelar en pasajes puntuales de esta entrevista con Página/12. A un nivel que, claro, no alcanza a rayarle ni un surco al maravilloso Tierra colorada que el rubio de pelos largos nacido hace 45 años en Misiones imaginó, engendró y concretó hace casi un año en el Teatro Colón. Y que eternizó, en un impecable disco en vivo –el primero en su largo trayecto– con una pequeña ayudita de sus amigos: el violín concertino de Rafael Gintoli, la orquesta de cámara Estación Buenos Aires, el arreglador Popi Spatocco y un sexteto de batalla, inspiradísimo por cierto, que pinta músicas en la misma aldea que el esteta de Apóstoles. “Antes de que llegara la invitación del Colón, mi música ya estaba sonando así. No es que tuve que modificar un montón de cosas y entrar en un estrés total para poder adaptar mi música, y que ésta funcionara dentro de las características acústicas del teatro. Es como si mi música hubiera estado lista para sonar allí y de golpe llegó el mail”, se ríe Spasiuk, en el cuarto delantero de su casa de Villa Urquiza, ante el estreno en vivo del CD+DVD, el viernes 3 de octubre en el Teatro Coliseo (Marcelo T. de Alvear 1125). “Van a estar todos, ¿eh?”, promete el acordeonista.


–Dato no menor, si se piensa a la música como el arte de combinar los horarios.

–(Risas.) Las cosas se vienen dando así, por suerte. Por un lado, Tarefero de mis pagos y Pynandi son dos discos camarísticos. Por otro, me fui juntando con gente de esas características: con Gintoli habíamos hecho un par de conciertos, e incluso le habíamos pedido a Spatocco que arregle la “Suite del Nordeste”, que terminó siendo una de las piezas principales de Tierra colorada, y en ese momento llegó el mail firmado por el director del teatro para invitarnos a formar parte del ciclo Intérpretes Argentinos. Dije “¡Qué hermoso!”, pero no desde un lugar de falsa humildad, sino pensando que “no está mal que llegue una invitación así, justo en este momento”. Distinto hubiese sido diez años atrás, porque no tendría nada que ver, pero en este momento tan camarístico, con tanta cuerda en mis músicas, sí. Y lo primero que dejé en claro fue la intención de hacer un registro en vivo del concierto.


–Primero en tal condición, tras casi treinta años de músicas y ocho discos en estudio...

–No tengo otro, así es. Uno siempre piensa en cuál sería el momento ideal para grabar un disco en vivo, y ese momento llegó.


–Habló sobre un marco calmo, sin nervios, antes y durante el concierto en el Colón. ¿Fue totalmente así?

–Bueno, hubo algo de estrés en el marco técnico, pero no en el musical. A diferencia de un disco en estudio, que te permite repetir versiones ante cualquier problema, acá no tenés chance. El estrés pasó por ahí, digamos. Pero por suerte no hubo función la noche anterior y pudimos trabajar el sonido de todos los instrumentos, y tener no sólo la toma de audio de teatro ambientada, sino la de cada uno de los instrumentos, para lograr mayor cantidad de herramientas en la posproducción. Al nivel musical, como la música venía madura y aceitada, dije “quiero hacer lo del sexteto y lo de la orquesta”, como dos rostros de una misma música. Son como dos rostros legítimos de mi manera de entender el chamamé y la música folklórica de mi tierra: Tránsito Cocomarola, las polcas rurales, el chamamé crudo y hasta una versión del “Libertango” de Astor...


–Siempre Piazzolla...

–Astor es todo un símbolo para los que somos compositores. Un símbolo de búsqueda y de disciplina. De constancia en el oficio de la música. El simboliza el desarrollo de un lenguaje, de una cosa revolucionaria que se para sobre la tradición. No soy músico de tango, pero admiro esos rasgos en un compositor como Piazzolla.


–¿Qué representaba el Colón para usted, subjetiva o simbólicamente, antes de tocar allí?

–Siempre he escuchado muchas cosas acerca del Colón: que es el teatro de la música culta, que si el teatro legitima una música folklórica o no, en fin, todas esas preguntas... pero pienso que el chamamé no es legitimado porque se toque en el Colón. El chamamé es el chamamé, aunque hay algo en el ámbito del Colón que no hay dentro del ámbito de la música popular, y es el tratamiento del sonido. Bien o mal, la música que se toca en un teatro como el Colón ha respetado más la calidad y la pureza del sonido de los instrumentos: el violín como violín, el piano como piano, el no proceso y manoseo de sus sonidos... Las ideas expresándose de una manera muy limpia, sin amplificación.



–¿Piensa que en los ámbitos de la música popular no se respeta eso, entonces?

–Digo que se ha perdido la capacidad del manejo de ciertas herramientas. La tecnología y los instrumentos enchufados han hecho que la música popular priorice el contenido en desmedro del sonido. De golpe, escuchás propuestas hermosas, pero muy descuidados en el audio. No hay un esfuerzo de buscar un sonido acústico y entonces, cuando vas a un teatro como el Colón, sentís que todo gira alrededor del respeto por el sonido. Acá hay que sacarse el sombrero. Me parece que lo popular tiene mucho que aprender del mundo camarístico respecto del tratamiento del sonido, porque a veces vas a tocar a algunos lugares en los que hay una infraestructura económica enorme puesta en la iluminación, pero nadie pone una lona para tapar el viento y evitar un mal audio. A ver, la imagen no puede ser más importante que el audio; es al revés: el audio debe ser lo más hi-fi posible, el sonido es algo vital.



–No es casualidad que su sonidista sea Amílcar Gilabert.

–El viejo, sí, un fenómeno (risas). Por otro lado, en la música popular hay una frescura, una espontaneidad y una conexión con las fuentes que es inevitable reconocer. Al cabo, trato de aprender de todos los lenguajes posibles. Y en esto juega mucho lo simbólico, porque hay algo de ese orden que no puedo negar. No he podido dejar de pensar en Cocomarola, no he podido dejar de pensar en esos compositores de chamamé y en la discriminación que han tenido que sufrir por parte del medio. Cuando me senté a tocar en el Colón, tuve presente eso porque, más allá de todo lo que he hecho en los últimos veinte años, no dejo de ser un músico de chamamé. Cuando toqué Cocomarola en el Colón, sentí que era algo para celebrar.



–¿Lo notó también en el público? ¿Hubo reciprocidad en ese sentido o sólo respeto?

–Mucha reciprocidad. Sentí que la gente también lo vivió como un día de celebración, de una música fresca y esperanzadora.



Spasiuk dividió el concierto en tres fragmentos. El primero, junto a su sexteto (Víctor Renaudeau, en violín; Marcos Villalba, en guitarra, percusión y voz; Heleen De Jong, en violoncello; Diego Adolfo, en voz y guitarra; Alfredo Bogarín, en guitarra, y Juan Pablo Navarro, en contrabajo), en el que regaló una ajustada y maravillosa síntesis de la música del litoral, a bordo de piezas de alto vuelo introspectivo (“Tristeza” o “El camino”), y también festivas, como el caso de la inédita “Vera”, dedicada a su hija, o “La Ponzoña”. El segundo, dado por la “Suite del Nordeste”, junto a Gintoli, Spatocco y el Ensamble Estación Buenos Aires, que refrendó con creces la belleza de “Chamamé crudo”, la tradición en “Mejillas coloradas” y la inspiración sinfónica de los cuatro movimientos que pueblan la suite. Y un tercero basado en dos bonus: “Kilómetro 11”, el clásico de Mario del Tránsito Cocomarola, y “Libertango”, de Astor Piazzolla.



“Ultimamente siento que tengo bastante claro cuáles son los condimentos de mi música –afirma Spasiuk–. Hay cuatro o cinco elementos que son una constante: la tradición, por eso Cocomarola y Abitbol; mis padres y mis abuelos inmigrantes, por eso las polcas simples y directas, o la sofisticación y las texturas propias de la música de cámara. Entonces, cuando pienso en un concierto, pienso en la posibilidad de pasar por todos esos estados... Digamos que los repertorios se arman casi por decantación. En este caso, tomé lo mejor de mis discos: ‘La ponzoña’, ‘Tierra colorada’, ‘Mi pueblo, mi casa, la soledad’ y estrené temas como ‘Vera’, que es una polca a mi hija, o ‘Gratitud’, cuyo disparador fue un concierto que vi de Saluzzi con la sinfónica en el Auditorio de Belgrano y que torné en un adagio para trío.”



–Un agradecimiento a Saluzzi en Si Menor.

–Un agradecimiento por poder hacer lo que estoy haciendo, porque a veces uno pierde el foco, ¿no? Todos los días amanecés y al mediodía ya estás con un nivel de toxinas que te saca de un lugar, y entonces te olvidás de agradecer. Pero caminás, respirás, late tu corazón, podés hablar, podés pensar y expresar ideas, y te olvidás de que todo eso es un regalo. Podés construir un sonido y escucharlo después... ¡Cómo no vas a agradecer!



–“Libertango”, en una versión muy rápida, y “Acento misionero” también debutaron grabadas por usted.

–“Libertango” surgió en una prueba de sonido en Rosario, porque Juan Pablo Navarro es un hombre que viene del tango y conoce muy bien el género. Siempre estábamos hinchando un poco con eso y de golpe se armó. Dijimos “¡Qué buen groove!”, y lo hicimos en vivo. En su momento, quedó como un bis, después pasó a repertorio, hasta que finalmente lo grabamos.



–Piazzolla es claramente un vector para sus músicas; el otro, inevitable, es Cocomarola. ¿Quién sería el tercero “en discordia”?

–(Risas.) Cocomarola, junto a Blas Martínez Riera, son el chamamé para mí; Astor, otra gran influencia por lo que dije; y también Yupanqui. Me gusta su pensamiento, el del hombre que hace su trabajo, desarrolla su oficio, pero nunca deja de pensar en lo argentino, en el hombre, en las grandes preguntas. Y se nota que pensando mucho, porque para llegar a su simpleza hay que saber, hay que comprender. Me gusta eso, y me gusta Beethoven, mucho, es una maravilla escucharlo, un tsunami, una cosa de otro planeta.



–Se intuye que algo de esa estructura a nivel conceptual juega fuerte en su arte, le organiza su música, en cierto sentido.

–Sí, en otra escala, sí. Me conmueve Beethoven y, en medio de eso, la cotidianidad, el quilombo de la vida: la radio, los discos de vinilo, Wynton Marsalis y Eric Clapton... ¡Qué maravilloso ese disco que grabaron los dos! (Play the blues.) Cuando lo escuché, fue otro gran disparador para mí.



–¿Cómo se lleva con el rock?

–Creo que, en algún lugar, el rock tiene contacto con el chamamé.



–¿En qué lugar, puntualmente?

–La primera sensación que tengo de los chicos que tocan rock es que van del desorden al orden. Lo que importa es el volumen y el groove, aunque se toque mal o se de-safine. Se arranca por ahí y se termina por definir un lenguaje, un estilo, un tema, a la inversa de muchos otros géneros que ocurren al revés. Pero hay algo de ese desorden, de ese entusiasmo desbordado que también existe en el chamamé. Cuando escuchaba a Los Reyes del Chamamé, por ejemplo, escuchaba dos acordeones, tres guitarras y un contrabajo que de golpe creaban un groove salvaje y bello, con un gran margen de improvisación en el medio. De alguna manera, el power trío de rock and roll tiene mucho que ver con esas maneras chamameceras.



–Lo más cerca que estuvo usted del rock sería Chamamé Crudo, entonces.

–Sí, es un disco con batería y bajo de cinco cuerdas, y que casi parte de un power trío. Está tocado con instrumentos que buscan volumen y presión sonora, pero no siento que esté yendo a buscar al rock and roll algo que me falte, sino que veo que en ese género hay un disfrute del sonido y de la libertad, que me han permitido flexibilizarme y entrar en mundos como el de la Mississippi, Divididos, Mimi Maura o Cienfuegos. Entré, porque creo que he sintonizado con ellos. Disfruto del rock y sé que no se sale ileso de él, aunque no esté en la superficie de lo que hago. Mi rock and roll, digamos, es la tierra colorada.


===

Espero que te guste.

Paulo cesar Fernandes

12/09/2014


terça-feira, 2 de setembro de 2014

20140902 Nossa terra

Nossa terra

Quem não ama sua terra não tem o direito de nela viver.


                                     Paulo Cesar Fernandes

===

Descaminhos de uma cidade


Eu ando
Pelas ruas da cidade eu ando



E vejo
Fragmentos de um passado eu vejo



Sofro
Ao perder referências de infância eu sofro



Quando vejo
Pedaços da juventude vindo abaixo eu vejo



Um tal progresso
Falso e desumano
Uma bolha forjada
Pelos mais vis interesses materiais



Uma cidade mutilada eu vejo
E a vejo indefesa e frágil
Sem povo nem massa aguerrida
Senil e impotente acata sua destruição



Adeus Santos! Adeus!



Paulo Cesar Fernandes

02 09  2014