segunda-feira, 29 de julho de 2013

20130729 Da transição dos tempos

Da transição dos tempos
e da Individualidade.


As tecnologias nos trouxeram facilidades de comunicação. Ao mesmo tempo as utopias e as instituições, todas ruíram.


Estamos em mar revolto, sem possibilidade de volver ao porto seguro das certezas. E mais, não contamos com um GPS, capaz de nos apontar os melhores rumos a serem escolhidos.


A isso eu chamo TRANSIÇÃO.


Zygmunt Bauman chama de interregno. Como ele tem mais cultura vai buscar seu termo na "Morte de Rômulo" narrada por Tito Lívio na sua "História de Roma". Mas não importa como o chamemos. Estamos em outro momento.


Vale pensar um pouco: superamos um passado de rigidez e autoritarismo; temos um presente não satisfatório para a maioria da humanidade; e pela frente um futuro a construir.


Temos agora, um tempo não mais da subjetividade, tal qual o trouxe o "Cógito" cartesiano.


Hoje. Muito mais profundo é a individualidade a comandar o mundo.


Um número razoável de inteligências em todos os povos do mundo, iniciam a rejeitar os "avanços" da "Sociedade de Consumidores", pois esta alija grandes contingentes humanos, pondo em risco a integridade física de muitas pessoas. A violência se estabelece como um dado a considerar.


No atual Reino da Individualidade há um nascente movimento de Horizontalidade. Uma forma de humanismo incapaz de admitir a fome, enquanto ocorrem grandes investimentos em armamentos de guerra. Recente denúncia de um Senador Italiano do Movimento 5 Estrelas dá mostras dessa indignação (Veja o site do M5S
pesquisando por Beppe Grillo).


O desemprego do nosso vizinho nos maltrata. A população de rua nos toca a sensibilidade.


Estamos no mundo. Não temos um rumo definido. Pelo menos por agora. Seguimos a meio de espesso nevoeiro. Mesmo sociólogos do porte de Zygmunt Bauman se recusam a prever algo, a criar fórmulas para os tempos correntes.


Dessa forma, a questão existencial, acima das demais épocas da História da Humanidade é uma decisão solitária da Individualidade.


Não me refiro aos movimentos eventuais e pontuais.


Quando foco a Individualidade, penso nesse encontro do Ser consigo mesmo. Esse processo de propor-se questões e definir rumos à sua jornada. A vida sempre te pede decisões, e não mais há a quem seguir. Nem sábios e nem oráculos. É tarefa individual e solitária, mais que nunca.


A Razão da Individualidade trará roteiros e rumos? Talvez.


Tendo a crer. Apenas uma crença, na busca do Ser por seu bem estar. Mas, não mais um bem estar egoístico e fechado. Mas um bem estar pautado na horizontalidade desse sentir-se bem. Nós, nos sentindo bem.


O outro será parte de mim. Só seremos felizes se avançarmos juntos rumo à felicidade.


O primeiro passo é que venhamos a nos definir dentro/diante desse espesso nevoeiro.


E uma definição sempre clama por valores, norteando a vida de cada componente da sociedade. E da sociedade como um todo.


Cabe à familia desenvolver esses valores. Mas para chegar a algum lugar precisamos educar as famílias em sua sensibilidade. Ensinar-lhes o caminho do amor.


Paulo Cesar Fernandes

29 07 2013

sábado, 27 de julho de 2013

20130727 Beira Rio - Coxipó da Ponte

Beira Rio - Coxipó da Ponte


Enquanto o rio corre.
Penso eu na vida.
Nos sons das revoltas águas.
Sinto revolver.
Sonhos de revolução.
Interior e social.



As árvores me dão guarida.
A mata é meu lugar.
Por entre seus galhos me esguio.
Ninguém me pode pegar.



Sou destas terras o dono.
Ninguém me a vai tomar.
Não ha lei mais forte.
Que as leis do meu lugar.




Sou nativo, sou ancestral.
Tenho uma raça,
Sou homem e sou animal.
Meus pés tem larga a ferida.
Das fugas, da luta.
E da flecha cortando o ar.




Nunca ataco. Me defendo.
Do mal que vem de lá.
Daquelas terras distantes.
Chegando pelas margens do mar.



Quero meu povo inteiro.
Sem sangue, sem morte, sem dor.
De janeiro a janeiro.
Quero alegria e amor.



Somos os donos da terra.
Dos morros, dos rios e do mar.
Ponha pra lá o seu barco.
Esta terra é meu lugar.



Sem cruz, cruzeiro ou crença.
Deixa meu povo ficar.
Dos costumes e deste rio.
Nosso povo viverá.



Adeus estrangeiro adeus.
Leva teu barco pra lá.



Paulo Cesar Fernandes

27 07 2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

20130726 Aqui y Ahora

Aqui y Ahora


Quando me libertei do antigo em mim ganhei a existência.
O passado é uma foto descolorida.
E sempre será, para todos nós, uma foto descolorida.
As cores vivas estão Aqui e Agora.


Paulo Cesar Fernandes

26 07 2013

20130726 Tempo e Liberdade

Tempo e Liberdade


Uma string de segundos
Um percorrer adentro de si mesmo
Encontrar-se e desencontrar-se continuo.
Acertos e erros.
Caminho sem fim.
Cujo início não mais recordamos.
Se perde nos escaninhos da memória.
Antiga muito antiga.
Diria mesmo. Ancestral de nós mesmos.
Tempos protoespirituais.
O instinto como guia maior.




Somos ainda instinto.
Impera a Razão no entanto.
Discernimento: Bem e Mal.
Escolhas e decisões.
Equívicos e novos rumos.
Nada é errado.
Nada é pecado.
Tudo é possível.
Tudo é permitido.




Só tolos se deixam dominar.
Nascemos livres.
Vivemos.
Acreditamos.
Somos escravizados.
Sofremos. Lutamos.
Reconquistamos a Liberdade.
Degustamos seu sabor.
Ela é nossa vida.



E nossa vida nela é mais intensa.
Pois somos sementes agora.
Brotando liberdades pelo mundo afora.
Não há solidão ou soledad.
Somos rebentos de todos os continentes.
Pequenos e revolucionários.
Pois este é o nosso tempo.



Todo o passado morreu.
Se engalfinhou no nada.
Se perdeu.



Paulo Cesar Fernandes

26 07 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

20130725 Leonardo Boff e Francisco

Leonardo Boff e Francisco


El papa Francisco sopesa recibir en Brasil al gran teólogo de la liberación.


El Papa ha pedido, al llegar a Brasil, un ejemplar del libro recién publicado por el teólogo "rebelde", Leonardo Boff, titulado "Francisco de Asís y Francisco de Roma", en el que analiza la ruptura que este Papa está llevando en la Iglesia con una vuelta a los orígenes del cristianismo.


Le entregué el libro al arzobispo de Río, Mons. Orani Tempesta, y él se lo ha dado ya al Papa”, me confirma Boff, que estaba saliendo para el aeropuerto para dos encuentros con más de mil jóvenes en Santa Catarina y en Sao Paulo.


Sobre la posibilidad de que Francisco quiera encontrarse con el teólogo brasileño al que su antecesor Benedicto XVI había condenado al silencio cuando era prefecto de la Congregación de la Fe, Boff  explica:


No he podido sustraerme a un compromiso que tenía desde hace mucho con los jóvenes a los que voy a hablar. Por eso, voy a estar en Río sólo el sábado, último día de la visita del Papa”.


Sin embargo, Boff confía lo siguiente:


Una amiga del Papa de cuando era arzobispo de Buenos Aires, con la que Francisco habla por teléfono todas las semanas, me dijo que le preguntó al Papa si tenía la intención de recibirme y su respuesta fue: 'Quiero hacerlo, pero sólo después de haber concluido la reforma de la Curia”.


Tal encuentro sería entonces oficial, lo que no impide que Francisco, estando en Río, pueda encontrar en algún momento al teólogo franciscano, hoy defensor acérrimo de la revolución que él está llevando a cabo en la Iglesia, y que Boff llama de “ruptura”.


Boff me confirma en su conversación lo que declaró al diario O Globo: que Francisco podrá rehabilitar a los más de 500 teólogos condenados por la Iglesia durante los años en que en ella mandaban Ratzinger y Wojtyla, pero que cree que no lo hará “mientras viva Benedicto XVI”.


Boff me cuenta que el papa Francisco ha aceptado en su programa la idea más primitiva de la Teología de la Liberación. “Acuérdate, Juan, de que el teólogo Carlos Scanone, que lanzó dicha teología en Argentina, fue profesor de Bergoglio, el entonces futuro Papa, cuando enseñaba teología en un colegio a las afueras de Buenos
Aires".


Scanone elaboró una teología de la liberación, apunta Boff, que estaba ligada a la “teología popular”, de alguna forma diferente a la que después desarrolló la corriente que se inspiró en la tesis del marxismo que pretende el rescate de los pobres y excluidos a través de los cambios de estructuras políticas. Según la teología de Scanone, es el pueblo el que debe llevar a cabo su propia liberación de las estructuras del poder que lo esclavizan.


En ese sentido, podemos decir que Francisco es un teólogo de la liberación elaborada por Scanone, que fue la que de alguna forma sostuvo algunas actitudes del peronismo", añade Boff.


Sobre la posibilidad de que la Curia, en la linea de la doctrina del Principe de Machivaelo, use cualquier medio para mantenerse en el poder y pueda boicotear la renovación de Francisco, Boff explica que es posible que lo intente. No obstante, recuerda también que este Papa, además de haber escogido el espíritu sencillo de
Francisco de Asis, "es también jesuita". Le pregunto qué significa eso, y Boff sonriendo responde: "Significa eso, que es también hijo de Ignacio de Loyola, el gran estratega de la Compañia de Jesús, que ha resistido hasta hoy, pasando por todos los vendavales contra ella, no solo de la Curia, sino de hasta más de un Papa que acabó
disolviendola, para resucitar siempre con mayor fuerza".


Perseguida ayer por la Iglesia de Roma, la Compañia cuenta hoy en efecto con un papa todo suyo. Francisco está bien respaldado.


Fonte: El País -  Río de Janeiro 23 JUL 2013 - 13:30

===

Todas as instituições tem marchas e contramarchas. Homens mais avançados e outros de retaguarda.

Não sabia que Boff também era franciscano.

Assisti a um filme de Francisco de Assis que não é "Irmão Sol, irmã lua" acho que do Franco Zefirelli. Um outro muito bom onde a vida de Francisco de Assis é mostrada sem mitificação. Perdi um pouco pois meu inglês anda degradado e degradando dia a dia.

São essas aulas de simplicidade as capazes de nos induzir a novos rumos.

Paulo Cesar Fernandes

25 07 2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

20130724 Salvajeria

Salvajeria


Héctor Oesterheld

Salvajes son los que lo mataron.

Salvajes son los que mataron a 56 millones de criaturas en la invasión de nuestro continente.

Salvajes son los curas que NO le dieron oídos a Freí Bartolomé de las Casas.

Salvajes son los vendepatria de todos nuestros países, pues ponen en riesgo la vida de todo un pueblo por un puñado de dolares.


Aún llaman a un tigre, un león, una puma de salvajes.
O a Nuestros Pueblos Originarios.


Mira eso:


Carta de Un León a Otro
Juan Carlos Baglietto



Perdona hermano mío, si te digo
Que ganas de escribirte, no he tenido
No sé si es el encierro
No sé si es la comida
O el tiempo que ya llevo en esta vida.



Lo cierto, es que el zoológico deprime
Y el mal no se redime sin cariño
Si no es por esos niños
Que acercan su alegría
Sería mas amargo todavía



A ti te ira mejor, espero
Viajando por el mundo entero
Aunque el domador, según me cuentas
Te obligue a trabajar mas de la cuenta



Tu tienes que entender, hermano
Que el alma tiene de villano
Al no poder mandar a quien quisieran
Descargan su poder contra las fieras



Muchos humanos
Son importantes
Silla mediante
Látigo en mano



Pero volviendo a mi, nada ha cambiado
Aquí desde que fuimos separados
Hay algo sin embargo
Que noto entre la gente
Parece que miraran diferente



Sus ojos han perdido algún destello
Como si fueran ellos los cautivos
Yo sé lo que te digo
Apuesta lo que quieras
Que afuera tienen miles de problemas



Caímos en la selva hermano
Y mira en que piadosas manos
Su aire esta viciado
De humo y muerte
Y quien anticipar
Puede su suerte



Volver a la naturaleza
Seria su mejor riqueza
Allí podrán amarse libremente
Y no hay ningún zoológico de gente



Cuídate hermano
Yo no sé cuanto
Pero ese día
Viene llegando.



===


Hay días que me siento cerca, muy cerca de Argentina.

No sé que pasa conmigo.

Extraño La Negra, Atahualpa, Ricardo Vilca y me siento muy cerca de las Abuelas de Plaza de Mayo.

Jujuy, Santiago del Estero, Cordoba, Missiones, Tucuman...

Hay algo trascendente, metafísico, no lo sé como definir. Algo hay.


Paulo Cesar Fernandes

24 07 2013

segunda-feira, 22 de julho de 2013

20130722 Acerca do tempo

Acerca do tempo


O tempo nos leva pessoas, pensamentos, ilusões deixando sempre lembranças, boas ou más, agradáveis e desagradáveis.

Mas nada disso importa pois: o melhor lugar é aqui e o melhor tempo é agora.


E não temos como e nem porque fugir disso. Esse é o processo a que chamamos Vida.


Desfrutar de cada gomo dessa saborosa fruta é nossa obrigação.


Fruição e aprendizagem, folguedo e lutas, risos e lágrimas, estamos mergulhados nisso. A cada dia, a cada hora, a cada batida de nosso coração.


Mas um dia seremos levados das pessoas, seremos apenas recordações.


Fugaz é nossa vida.


Paulo Cesar Fernandes

22 07 2013

sábado, 20 de julho de 2013

20130720 Nós ante a vida

Nós ante a vida


O homem se define por seus atos.
Dessa forma não adianta rezar.
Pura perda de tempo.
O bem estar nos vem de outro lado.
Da consciência tranquila.
Do Bem que tenhamos feito.
Do coração sem mágoas e sem raivas.
Dos pensamentos em alto padrão.



Quem precisa de Fé?
A negação da Razão.
Ninguém.



As instituições nos treinaram.
Para viver de ilusões.
Acautela-te disso.
És mais livre que imaginas.
Mas nunca testastes o quanto.



Podes ser muito mais feliz.
Mas jamais ousastes.
Que temes?



Desconfia de tudo e de todos.
Inclusive das próprias convicções.
Nada pode ser definitivo.
Nada deve ser definitivo.
Nestes tempos líquidos.



Hoje cabe a lucidez.
Hoje cabe a ousadia.
Soltar as amarras.
E ganhar a Liberdade.



Ver os Andes do alto.
Nada é impossível para quem
Deixou grilhões em terra.
Ganhando os ares sem medo.

Gritarás de alegria.
Como o pio mais forte.
Da mais bela ave.



Pois Liberdade é assim.
Tem atado a si.
O caminho da Felicidade.



Paulo Cesar Fernandes

20 07 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

20130718 Raça

Raça


Guanuqueando   (Ricardo Vilca


Verteros de labios quebrados
Zampoñas y quenas sonando
Antiguo respiro en la boca
Besos, besos de mi raza


Perdido en la noche de silencio
La tarde que se hace distancia
Misterios que el tiempo descifra
Ése, ése es su respiro.


Siento quenas que en el viento huyen
Trayendo amores y silencios de las peñas
Que encierran el sol en su corazón.


Entre airampos de luna
Samponias que en el viento huyen
En viaje buscando el cielo un cóndor va
Como mi ser resucitará buscando la luz.


Siento quenas que en el viento huyen
Trayendo amores y silencios de las peñas
Que encierran el sol en su corazón.

===

RAÇA


Quando eu falo em minha raça, eu digo mais que um grupo de pessoas.


Eu me refiro a heranças.


Heranças genéticas.


Heranças culturais.


Heranças cuja perenidade está assegurada.


Não há tempo capaz de destrui-las. Não há colonizador.


Guardamos elementos em nós, e a própria morte é incapaz de dissipá-los.


Somos sempre o que somos.


Nossas terras podem ser invadidas.


Nossos filhos aculturados.


Mas sempre restará uma semente. E as sementes guardam em si as árvores de folhas ao vento.


Árvores brotarão. Lhes bastam condições favoráveis, brotarão as antigas tradições.


Em um bumbo, em uma pena, nas zamphoñas e quenas.


Não. Não nos mataram e não nos matarão.


Somos sementes sempre a brotar.


E a renascer exatamente onde o branco espalhou cal, para destruir nossa memória. Nossa cultura.


No seio de sua família. Entre seus filhos e netos estaremos nós.


Achando belo o nosso passado, a nossa cultura, o nosso modo de sentir a vida.


Somos índios. Somos Originários. Somos Povo.


Mas acima de tudo somos Raça!


E nada tira a Raça de nossa alma.


É mais profundo que tua pouca compreensão.


Somos além do tempo.


Somos além da vida.



Povos Originários   (via Portal Fernandes - Paulo Cesar Fernandes

18  07  2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

20130716 Hablando con mi pluma

Hablando con mi pluma


¿Qué me dices mi pluma?
¿Que te vas a partir?
¿Es eso una broma, o una traición?



¿Como me quedo yo?


¿Voy a seguirte?
No. Nada más a perder.
¿Que me resta?
Familia; filosofía y la música.



Nada más.
Un poco de nihilismo.
Y un corazón que ama.
Su gente, su pueblo y todos
Los hermanos pueblos de esta tierra.



No. No te vayas mi pluma.
Aún tenemos tareas.
Sin ti soy algo vacío.
Un soldado sin arma.
Un león sin ganas.
Un hombre por la mitad.



En mis manos me haces
Más dulce la mirada
Hacia una mujer, una flor o a la vida.
La soledad se hace chica.
Por veces ausente.



Eres mi pluma:
Todo el cielo;
Y la inmensidad del mar.



Paulo Cesar Fernandes

16 07 2013

Cenário Musical de Argentina por Província

Provincia Movimiento Nombres destacados Localidad
Buenos Aires   Alejandro Lerner  
    Atahualpa Yupanqui (Héctor Roberto Chavero Aramburu)  Juan A. de la Peña, partido de Pergamino
    Divididos Hurlingham
    Kevin Johansen Alaska
  hi Adriana Varela Avellaneda
    Raúl Barboza  
    Fabiana Cantilo  
    Víctor Heredia Monserrat
    Gustavo Santaolalla  
    Sandra Mihanovich  
    Rubén Rada Montevideo (UY
    Leopoldo Federico  
    Juana Molina  
    Virus  
    Amelita Baltar  
    Lito Vitale  
    Vicentico  
    Tata Cedrón  
    Rata Blanca  
    Los Pericos  
    Patricia Sosa  
    Susana Rinaldi  
    Chango Farías Gómez  
    Diego Frenkel  
    Moris y Antonio Birabent  
    Catupecu Machu  
    Pedro Aznar Liniers
    Abel Pintos Ingeniero White
    Pablo Lescano “La Esperanza” de San Fernando
    Bersuit Vergarabat  
    Carajo  
    Sergio Denis  San Jose, Colonia
    Bahiano  
    Ataque 77 Flores
    Marilina Ross Liniers
    Los Cafres  
    Vitor Ramil Pelotas (RS
    Falta y Resto Montevideo (UY
Catamarca      
Chabut      
Chaco      
Cordoba   Rubén Juárez  
    Las Pelotas  
Corrientes   Teresa Parodi  
    Hilda Lizarazu  
    Ramona Galarza  
    Ernesto Montiel El Palmar
Entre Rios   Liliana Herrero  
Formosa      
Jujuy   Ricardo Vilca Humahuaca
La Pampa      
La rioja      
Mendoza      
Missiones   Chango Spasiuk  
Neuquén   Jorge Rojas Cutral Có
Rio Negro      
Salta      
San Juan      
San Luis      
Santa Cruz      
Santa Fe Trova Rosarina Juan Carlos Baglietto  
  Trova Rosarina Fito Páez  
  Trova Rosarina Silvina Garré  
  Trova Rosarina Jorge Fandermole  
  Trova Rosarina Adrián Abonizio  
  Trova Rosarina Rubén Goldín  
  Trova Rosarina Lalo de los Santos  
  Trova Rosarina Fabián Gallardo  
  Trova Rosarina Ethel Koffman  
  Trova Rosarina Claudio Cardone  
  Trova Rosarina Héctor De Benedictis  
  Trova Rosarina Sergio Sainz  
  Trova Rosarina Marco Pusineri  
  Trova Rosarina Hugo García  
  Trova Rosarina Daniel Wirtz  
  Trova Rosarina Manuel Wirzt  
  Club del Clan Chico Navarro  
    León Gieco  
    Los Palmeras Cumbia
    Litto Nebbia  
Santiago del Estero Chacarera Projeción Peteco Carabajal La Banda
T. del Fuego      
Tucuman (San Miguel de    Paz Martínez  
    Jaime Torres  
    Mercedes Sosa