sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Calor ausente

Calor ausente
Se viesse o sol em meus caminhos trazendo arte em seus raios. Desprovida de linguagem, meramente sensorial sua apreensão.
Fala, escritura, tudo silêncio.
Sem artista, sem palco mas viril em seus projetos.
Algo pleno de recepção, ativa, emotiva; eclodindo sensibilidades
O não palco como centro de tudo.
Mudando: pensamentos, ares e atos.
Receptores autonomos recodificando mesnsagens; vorazes incorporam em sua prática.
Nos núcleos da vulgaridade reina o silêncio e a inércia petrificante.
O vulgo nunca se apercebe do universo a sua volta. Umbigocentrico e trivial.
Perspicazes se movimentam e fazem um mundo; fazem a vida, as vidas tantas; (re)fazem a própria história; e ainda, num ímpeto inamovível reescrevem a Historia de todo um povo.
Uma reescritura capaz de trazer a lume coisas jamais vistas; formas multifacetadas no sentir... os acordes sutis do Universo em sua amplidão e dinâmica.
O passo de dança no volitar de uma borboleta; todas as personas teatrais já vividas nos multiplos palcos presentes num cartaz de anúncio num recanto da cidade:
Piccolo Teatro di Milano: Giorgio Gaber: Questa Serata.
Em tua honra. Pela falta que fazes. Grazie tante.
Paulo Cesar
26/08/2011
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

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