quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Nach Santos

Nasce o poema como nada querendo.
Da mente aos dedos? Um segundo.

E a cidade olha o poeta a cantar.
Cantar tua beleza, bela cidade.

Entre o mar e os morros
Deitas sorrateira e sutil.
Sensual como a fêmea no cio.

Elegante e faceira te despojas.
Ao fim da tarde.
Do relógio, o compromisso,
... e abres os braços ao prazer.

Odor de tabaco.
Copo na mesa.
Não medem esforços.
São só servidão.

Olhos brilhando...   ...taquicardia.
Mas Santos é a pura Emoção.
Fim de tarde.
Alegria.
Paixão.

2009 Sexta-feira de Carnaval.
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

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