sexta-feira, 26 de junho de 2015

20150626 Nelson Jobim

Nelson Jobim


Criticou o ódio ao PT em entrevista ao jornalista Roberto D'Avila.

Ele tem razão, se pensarmos que o ódio só é prejudicial ao que odeia. 

Danifica sua saúde, quer coisa pior? 

Disso sei eu bem, pois passei por esse caminho.

Mas analisemos. Esse partido não deu motivos de sobra para ser odiado?

1) Traiu seu primeiro programa, deixando de lado a bandeira do vínculo com o povo de 1991 em diante;

2) Rasgou o discurso da ética, já no momento em que teve em suas mãos as primeiras prefeituras;

3) Fez uma trajetória de crescente autoritarismo, tendo como mandante e ditador mesmo o Sr. Luis Inácio;

4) Afastou, paulatinamente todos aqueles que tinham militância, preferindo ter esses cabos eleitorais pagos, que sequer sabem a trajetória do candidato ao qual defendem;

5) Não manteve coerência e nem dignidade mínima em campanhas eleitorais;

6) O mais grave. Se tornou um partido de Direita. Mais direita que seus históricos adversários.


Me afastei. Não do PT, mas de todas as entidades onde me apareça o mais suave aroma de autoritarismo; stalinismo ou fascismo.

Não me cabe o ódio, sou defensor da Liberdade Plena tanto para os indivíduos como para as entidades.

De minha parte, tenho a liberdade de querer me ver perto ou distante de certos indivíduos e de certas entidades.

Sem mais ódios, sem mais rancores, sem mais nada. Me reservo o direito à sã distância e nada mais.

Possamos todos cultivar a Paz em nossas vidas, e todo o resto nos virá por acréscimo. Como era dito faz dois milênios.


Paulo Cesar Fernandes

26/06/2015 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

20150624 Você me quer forte...

"Você me quer forte, e eu não sou forte mais"
Milton Nascimento


Apenas um click e nossa integridade mental  pode ser afetada.
E o mundo se fecha ao redor de nós.
A fragilidade humana é maior que imaginamos.
Ao que me parece disso trata a música.

Mas somos fortes por outro lado.
Vencemos batalhas imensas para chegar onde estamos; e mais, esta é apenas uma etapa da grande jornada. 


Diego libre dans sa tête
France Gall.

Derrière des barreaux
Pour quelques mots
Qu'il pensait si fort
Dehors, dehors, il fait chaud
Des milliers d'oiseaux
S'envolent sans effort

Quel est ce pays
Où frappe la nuit
La loi du plus fort ?

Diego, libre dans sa tête
Derrière sa fenêtre
S'endort peut-etre...

Et moi qui danse ma vie
Qui chante et qui rit
Je pense à lui

Diego, libre dans sa tête
Derrière sa fenêtre
Déjà mort peut-être...

Vide Video:
https://www.youtube.com/watch?v=90iQ94mqukQ

===

Reflitamos no nosso tempo. 
No tempo/época em que vivemos.
No uso do tempo em nossas mãos.

PC - 24/06/2015

===

segunda-feira, 22 de junho de 2015

20150622 Fichte

Johann Gottlieb Fichte


Rammenau, Saxônia, 19 de maio de 1762_Berlim, 27 de janeiro de 1814) foi um filósofo alemão.



Foi um dos criadores do movimento filosófico conhecido como idealismo alemão, que desenvolveu a partir dos escritos teóricos e éticos de Immanuel Kant. Sua obra é frequentemente considerada como uma ponte entre as ideias de Kant e as de Hegel. Assim como Descartes e Kant, interessou-se pelo problema da subjetividade e da consciência. Fichte também escreveu trabalhos de filosofia política e é considerado como um dos primeiros pensadores do pangermanismo.



Biografia


Era um dos 10 filhos de um artesão modesto. Desde menino já sobressaia por sua capacidade de resumir precisamente o sermão dominical do pastor. Um nobre da região decidiu finalmente cuidar da sua educação, na escola principesca de Pforta, onde passou seis anos muito difíceis, pois, Fichte sofria com a rigidez da hierarquia, tentando por vezes até fugir. Entretanto, neste mesmo período, Fichte começou a atualizar-se nas discussões mais importantes que estavam acontecendo nos meios filosóficos.

Ocupou-se principalmente, da controvérsia entre Lessing e o teólogo Goeze, pastor principal de Hamburgo, sobre a relação entre iluminismo e teologia.

Talvez não apenas por influência de seus pais, mas também por sua própria vontade, Fichte passa a estudar teologia, em 1780, em Jena. No embate que existia entre a liberdade e o determinismo, Fichte manifestava-se a favor do determinismo.

Devido à necessidade financeira e sem haver concluído seus estudos, Fichte passa a trabalhar como preceptor a partir de 1784, primeiramente em Leipzig, depois em Zurique, onde conhece Johana Rahn, uma sobrinha do poeta Klopstock que mais tarde será sua esposa .

Fichte decidiu devotar sua vida à filosofia, depois de ler as três Críticas de Immanuel Kant, publicadas em 1781, 1788 e 1790. Em 1790, ele volta para Leipzig, onde um pupilo seu pede para ter lições sobre a filosofia kantiana. 


Apesar de mal conhecer as obras de Kant, Fichte aceita o pedido e passa a estudar com afinco as obras de Kant, dando conta das três críticas em poucas semanas. A leitura das críticas foi muito importante para que Fichte superasse o determinismo, fazendo com que se evidenciasse que o "novo mundo" é o mundo da liberdade, que se evidenciava como a chave para entender toda a estrutura da razão. Segundo diz o próprio Fichte em carta a Johana "a vontade humana é livre, e a felicidade não é o fim do nosso ser, mas a dignidade de ser feliz". São portanto, essas convicções que tornam Fichte um filósofo, aos 28 anos.

Sua investigação de uma crítica de toda a revelação obteve a aprovação de Kant, que pediu a seu próprio editor para publicar o manuscrito. O livro surgiu em 1792, sem o nome nem o prefácio do autor, e foi saudado amplamente como uma nova obra de Kant. Quando Kant esclareceu o equívoco, Fichte tornou-se famoso da noite para o dia e foi convidado a lecionar na Universidade de Jena.


Fichte foi um conferencista popular, mas suas obras teóricas são difíceis. Acusado de ateísmo, perdeu o emprego e mudou-se para Berlim. Faleceu em 27 de janeiro de 1814. Encontra-se sepultado no Dorotheenstädtischer and Friedrichswerder Cemetery, Berlim na Alemanha.




Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Gottlieb_Fichte

quarta-feira, 17 de junho de 2015

20150617 LAR

LAR


Há uma dose de violência em cada um de nós.

Que suprime a violência? A Razão e a Sensibilidade.

Quem foi educado sem sensibilidade paterna e vive sem Razão, sem motivação maior tende à violência sendo normal esse fato.

Não é necessariamente violento, como uma determinação do destino; mas está aberto à agressão em qualquer adversa situação.

Sendo assim, em todas as circunstâncias onde se apresenta a violência, debitemos a responsabilidade aos pais.

Numa casa vivem pessoas; porém num Lar vive uma família a trocar energias e sentimentos. 

Por vezes contraditórios e antagônicos. Mas o sentimento de afetividade acaba por prevalecer.

Apenas um Lar é capaz de formar pessoas para a sensibilidade e para o Bem Maior.

Paulo Cesar Fernandes

17/06/2015

segunda-feira, 15 de junho de 2015

20150615 Dia

Dia


Amanhece na cidade. E o céu chora nesta segunda-feira. Fria e fina cada lágrima.

Tudo pronto para um triste dia. Mas não o será. Boas coisas estão aptas a ocorrer.

Novo "Saber direito" na TV Justiça. Um novo texto pode cair dos céus, como as gotas desta manhã quase pronta no seu chegar.


Um texto? Sim. Alegre e oportuno, neste tempo tão pleno de fatos inoportunos pela ausência de ética.

Resolvendo este, de bom grado, elevar nossa moral. A minha, a de tantos partilhantes destas linhas, dos momentos desta vida. Tão pacientes com meus momentos de equivocada ira. Felizes quando lhes apresento felicidade e paz.


Como será o dia não o sei.
É uma dádiva ficar em casa, no aconchego, ao pé da TV despreocupado.


E o som dos pneus na rua traz um sono bom, no asfalto desta Rua Araguaia, na Vila Belmiro, nesta minha Cidade de Santos.


Que a paz seja em todos os locais, e possamos ter uma semana de serenidade e equilíbrio.


A Vida é mais plena quando nos vemos conectados às Leis Naturais.


Paulo Cesar Fernandes

15/06/2015

20150615 Medito(ar)

Medito(ar)


Quando é silêncio em mim, eu mais vivo. Medito.


Nem do tiquetaquear dissonante do velho relógio da cozinha me chega perto o som.


Sou todo silêncio. Todo descanso. Todo relaxamento.


Desaparece o entorno. Apenas vive o Eu. Viajor de tantas Eras e capaz de momentos, de solidez e solidão.


Assim me conecto ao mundo.
Não sendo um, sou muitos, e todos a um só tempo. O Todo me habita nesses momentos. 

Nada perturba.


A Vida protege tais momentos.
Momentos meus e dela tão somente. Emoção plena e pura.
Não há maldade possível em mim.


Apenas Paz.



Paulo Cesar Fernandes

15/06/2015

sábado, 13 de junho de 2015

20150613 No passo do boi o andar da vida


Uma noite dessas, um amigo boiadeiro esteve comigo e me deixou um texto.

Reproduzo e dou conhecimento embora não tenha me comprometido a isso.

===

No passo do boi o andar da vida


O boi.
Determina o ritmo da vida.
O seu lento passo.
É a segurança do boiadeiro.
Já de saída este avisou no destino.
Das provisões, das paradas;
E dos possíveis percalços.


Precavido dirigente.
Faz tudo pensado à frente.
Seu povo lhe é de valor.
Não se forja um boiadeiro.
Bom de laço e montaria.
Assim de jeito ligeiro.
Assim da noite pro dia.


Vendo o pai e o avô.
Menino esperto e atento.
Desde cedo demonstrou.
Ser líder em todo momento.
Voz mansa porém firme.
Tem valor na peãozada.
Nunca pós fora um homem.
Pelo trabalho mal feito.
No contrato só passava.
O de corage e muito jeito.


Pressa nos boi não punha.
Eles sabe o seu jeito.
De seguir calmo e manso.
Bem  junto das montaria.


Jão Fagoso rareia o  passo
Deixa boiada na frente.
Num pedaço de estrada.
Tem corpo de sua gente.


Teresa Vitória se foi.
De tempo tanto vivido.
E Jão nunca esquece.
Da prece de agradecido.


Chapéu na cabeça volta.
Galopa junto da tropa.
Mas fica meio longe.
Mó de secá os óio.


Quando chega no destino.
Entregue toda boiada.
Faz alegria do povo.
Pagando a rapaziada.


Uma só coisa pede:
"Sem exagero moçada".
Manhã é outro dia.
Nóis parte de madrugada.


Outra vida Jão num qué.
Pois nessa foi criado.
A lida co gado é dura.
Mas é acostumado.


E ve a res nascendo.
Co aquele gambito fino.
Dá um puxão no peito.
E acaba virando um grito:
"E viva a Vida,
e Salve Nosso Senhor Jesus Cristo!".


Jão Fagoso é filho de Teresa Vitória.
Com sua benção mãe!


=====


Assim fiz, registrei.
E dou conhecimento.

Portal Fernandes

13/06/2015




quinta-feira, 4 de junho de 2015

20150604 Estado mental

Estado mental


Muitas vezes, quando nos encontramos em determinados estados de serenidade mental, de integração do Ego, nos decidimos afastar das coisas do mundo ao nosso redor, e mesmo das mazelas do mundo em geral. Temos como objetivo preservar esse estado da mente. Lembrando que mente e espírito são uma e a mesma coisa. 


Nos posicionamos afastados de. Não sendo isso uma postura de alienação ou fuga, na medida da nossa consciência de como o mundo é, e seguirá sendo por largo período ainda. 


O objetivo é apenas desfrutar desses raros momentos de integridade espiritual. Podemos chamar de inteireza. É como estar olhando o mundo de nossa janela, e certos de nada daquele mundo exterior ter a capacidade de interferir no lado interior da janela. Desfrutar da calma reinante.


Um guardar-se não egoísta. Um acumular energias para um futuro, talvez mais grave. Um empoderamento espiritual. Necessário. 


Mesmo não sendo um místico; um iluminado, desses gurus perambulantes pelo mundo; cada um de nós tem o direito de se centrar, se focar e se autodefinir. 


Mas para isso são necessários hiatos de tempo nos quais estejamos plenos em nossa ipseidade (identidade interior). Cientes de sermos unos, e sermos únicos; dotados de toda a Liberdade possível; e capazes de potencialidades ainda por nós desconhecidas. O tempo, e o progresso trazido por esse tempo, nos abrirão portas mais amplas de percepção de novas potencialidades. Esse é um processo infinito. Jamais estaremos prontos e acabados, somos seres em evolução.


Queiramos ou não, a cada etapa nos daremos conta de novos aspectos da Leis Naturais ordenadoras dos elementos materiais e dos elementos éticos ou espirituais. E estando os universos sempre em mudança, sempre teremos algo a aprender. Uma nova disciplina a desvendar. E essa é a beleza maior de nossa existência, espraiada em diversas vivências. cada qual com suas características; e cada 
qual apontando outros horizontes.


Onde eu quero chegar?


No sentimento da Vida ser muito mais ampla, muito mais dócil e benevolente conosco. 


Para com isso nos desengalfinharmos da materialidade, ou dos resquícios dela ainda remanescentes em nós. Do materialismo mesmo, dizendo bem claro.


Isso é a jornada para a maturidade. Se eu estiver pensando certo. Pois não creio em verdades. 


Paulo Cesar Fernandes

04/06/2015