sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

VendePátria (Termo nicaraguense

VendePátria (Termo nicaraguense 
Vende pátria é todo latinoamericano que assume para si a cultura e os valores norteamericanos.
Essa expressão é muito usada na América Central onde a United Fruit possuia imensas glebas de terra e colocava no poder o ditador que melhor lhe aprouvesse.
Massacres e escravização de populações inteiras eram comuns, a ponto de serem tidas como normais.
Isso é só para lembrar que o Universo é Perfeito. A Terra também seria se o homem não fosse tão imperfeito, violento e torpe. Mas...
Fé na Vida, Fé no Homem, Fé no que virá... a pois tá certo Gonzaguinha.
Tenho coisas adoráveis de Luis Enrique Mejia Godoy um musico, pintor, escritor, poeta da Nicaragua, minha querida Nicaragua. De cabelos longos e brancos, penteados para trás como os meus quando estãp da maneira que amo, somos perecidos fisicamente, lógico ele uma alma mais sensivel e liberta. Suas músicas são mais poéticas que as do seu irmão Carlos Mejia Godoy este mais revolucionário, politizado foi candidato como vice pelo partido MRS Movimiento de Renovacion Sandinista contra Daniel Ortega atual Presidente. Se lá vivesse estaria militando no MRS que abriga poetas como Ernesto Cardenal e outros tantos.
Existe a Fundacion Mejia Godoy que é o local de expressão de toda a familia. Os demais irmãos também tem dotes artisticos. Os povos da Nicarágua, El Salvador e Guatemala tem os mesmos laços de amor que Eu, minha irmã Arminda e minha irmã Marlene nutrimos entre nós. Destinos que seguem paralelos mas fortemente atados pelos laços do coração.
Que Viva Nicaragua Libre!!!!!
No Pasaran!!!
Eram os brados de garra e de fibra quando havia a ameaça dos norteamericanos invadirem com os Marines o território Nicaraguense. Usavam de mercenários que vindos de Honduras durante a noite, destruiam toda a produção agricola do norte do país. Canalhas matavam crianças de 12 a 16 anos que era o efetivo ainda disponível para a defesa da economia do pais. Nosso reporter Caco Barcelos documentou essa barbárie num livro.
Quando digo Yankees o tenho por um termo pejorativo, de um povo assassino, e sonho ver esse povo pagar por cada poeta que matou, em Guatemala, El Salvador e Nicaragua estou pleno de razão. Tive em minhas mão um livro artesanal de poemas de amor dos novos poetas Nicaraguenses. Em cada poema, com maior ou menor intensidade se apresentava a defesa do país, a Revolução como algo que a qualquer momento poderia por fim no fervor da sexualidade de um amor adolescente e febril. A cada poeta nicaraguense assassinado pelo Governo dos Estados Unidos o meu mais profundo pesar.
Poeta. Me escuta. Tua vida será vingada, dignamente vingada como tem que ser. Este não é um clamor ao ódio, mas, muito mais profundo que isso, é a "Sede de Justiça" propagada por Jesus de Nazaré em sua vida terrena.
Perdoem todos. Mas que cada vida de um latinoamericano que tenha sido tirada pelo Governo dos Estados Unidos da América seja paga com a vida de um autêntico cidadão americano. Civil e não militar, pois os mortos latinoamericanos eram civis, homens comuns "del pueblo" que por pensar o que pensavam eram friamente assassinados diante de mulher e filhos, isto quando não era a familia toda exterminada. Que a Justiça se faça em todo seu equilíbrio. Vida por vida. Civil por civil. Os Yankees merecem.
Pela honra de todos os povos latinoamericanos.
Jamas olvidar!!!!
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

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