sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Militancia e sonho

Esta manhã via eu uma entrevista de Luis Enrique no YouTube onde ele dizia da carência de ideais no mundo.
Sei que se referia a ideais maiores, aqueles que se direcionam à humanidade. Mas ainda vejo ideais e entre alguns esses mesmos ideais a nortear destinos.
Que de pode fazer se o grande fluxo do rio leva a humanidade no rumo fácil do individualismo. Nada. Os acéfalos podem seguir seu rumo, são profundamente prescindíveis. Passarão pelo mundo sem deixar suas pegadas, aquelas pegadas que perduram gerações adiante.
Este não é o caso dos filósofos, dos artistas de verdade. Chamo artistas de verdade a todos aqueles cujo trabalho mobiliza a sensibilidade, ou, por outro lado se coloca ao povo, ao seu lado, sonhando seus sonhos, chorando suas dores, ombreando em suas lutas.
Entre estes vejo: Luis Gonzaga Junior, nosso querido Gonzaguinha; Chico Buarque de Holanda, voz maior nos rudes tempos que assolaram o Brasil; Ali Primera da Venezuela o cantor da vida; Mercedes Sosa; Luis Enrique e Carlos Mejia Godoy da amorosa Nicaragua.
Mas este texto de Luis Enrique Mejia Godoy, neste dia, talvez deva dedicar a Eduardo Cutumay e Paquito Cutumay (do Grupo Cutumay Camones de El Salvador, homens que nunca abandonaram sua luta, seus ideais, deixando a própria vida em prol de tudo aquilo em que acreditavam.
      

Estou seguro da vossa presença junto ao Comandante Carlos Fonseca, o grande nome da Revolução Sandinista da Nicarágua.
É certo que "juntos somos um vulcão" como disse Carlos Mejia.
Adiante companheiros, pois ainda muito há para fazer no caminho da justiça.

Comandante Carlos Fonseca

Música e Letra de Luis Enrique Mejía Godoy 

Poseídas por el Dios de la furia
y el demonio de la ternura.
Salen de la cárcel mis palabras hacia la lluvia.
Y sediento de luz te nombro hermano
en mis horas de aislamiento,
vienes derribando los muros de la noche
nítido, inmenso.

Coro:
Comandante Carlos, Carlos Fonseca,
tayacán vencedor de la muerte,
novio de la patria rojinegra
Nicaragua entera te grita: ¡presente!

Cuando apareciste llegaste a nosotros
con tus ojos miopes azules intensos,
fuiste desde entonces el hermano
terco, indeclinable, sempiterno.
Fuiste mecanógrafo, hormiga, martillo
y al día siguiente de nuestro encuentro
vimos tus letreros sumercidos
en todos los muros de nuestro pueblo.

Coro: Comandante Carlos...
Un abala en la selva de Zinica
penetró en tu recio corazón de santo
y estalló tu sangre en nuestras vidas
como una gigante bomba de contacto.
Desbordante de amor hacia los hombres,
trinitaria roja tu pecho desnudo,
tus ojos azules generosos
apuntando firmes hacia el futuro.

Coro: Comandante Carlos...
Cuando los afiches del tirano
sean insepultas huellas de la escoria;
cuando los traidores y cobardes
sean referencias de una vieja historia.
Las generaciones venideras
de la Nicaragua libre y luminosa
van a recordarte eternamente
con tu carabina disparando aurora.

Coro: Comandante Carlos...



Segundo Matilde Zimmermann, historiadora norteamericana Carlos Fonseca Amador seria um outro Che Guevara.

13/07/2010
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze
Fale: pcfernandes1951@bol.com.br 

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