terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Acerca dos Labirintos

Como falei ontem vinha mais de Cortella & Yves. Como se fosse uma empresa. E voce verá que neste post nada está mastigado. Propositalmente para vc se tocar e sair atrás, partir em busca do conhecimento que te desperte interesse.
Pois a empresa, a empreitada que estes se propuseram é de grande monta, e mais, de grande importância para o momento atual. Tratar da moral. Prefiro a palavra ética por sua atemporalidade e sua amplitude geográfica.
Este aqui  é um texto solto, solto demais até, sendo mais uma foto, um instantâneo, de algumas coisas que anotei ao longo da leitura de Nos labirintos da Moral. Rigoroso fosse faria um Copiar/Colar e pronto. Pois cada parágrafo tem algo a ver. Vamos lá:
Procurar saber de Luc Ferry - biografia e a obra "Comment réussir sa vie".
Ler Locke "Tratado acerca da tolerância"
Em 30/03/2008 fiz um texto "Proposta" postado aqui em 17/11/2008 onde eu defendia a tolerância e o humanismo. A leitura do livro deitou por terra a idéia da tolerância, vejamos:
Tolerância = suportar o outro; tem base na indiferença.
Acolhimento = receber alguém na qualidade de alguém como eu.
Para minha sorte em 22/09/2008 na palestra no Centro Espírita eu falei em acolhimento. O acolhimento que recebera da casa ao longo dos anos. Mas para  chegar a esse acolhimento parti do conceito de aconchego. Aconchego que sempre senti na casa. Usei o termo acolhimento por similitude da sensação de aconchego.
O Mário Sergio propõe o acolhimento como uma forma de proceder mesmo. Quando fala em comunidade, cidade. Na distinção que se faz entre os "nós" e os "eles". Essa xeno alguma coisa que afasta tudo o que não seja o eu, ou algo muito, muito igual a mim.
Buscar: obra de Iuri Lotman; livro de La Taille "Vergonha, a ferida moral".
Comunidade x Agrupamento
Comunidade = pessoas unidas por objetivos partilhados; mecanismos de autopreservação e estruturas de proteção recíproca.
Agrupamento = pessoas com objetivos coincidentes; mas sem mecanismos de proteção recíproca e sem estruturas de preservação.
A cidade tem que ser comunidade.
A família tem que ser comunidade.
O que mais podemos achar que tem que ser comunidade?
Agora é com o leitor pois cada qual tem uma coisa na cabeça.

Paul Ricoeur. Quem é? Qual a sua biografia e a sua obra?

Acêrca da esperança
Conte-Sponville = é preciso querer "desesperadamente", lembrando que a esperança pode ser uma posição passiva. Perde-se então a idéia de ação.
Paulo Freire = ter esperança do verbo esperançar e não do verbo esperar. Esperançar significa se unir e ir atrás, não desistir.
O Paulo Freire danado, sempre nos colocando em mais de um. Sempre privilegiando a comunhão dos homens em defesa da vida. E eu acrescento que para que haja vida em abundância essa comunhão deve se nutrir do conhecimento.
Obras de Eduardo Giannetti. Buscar.
              Baixar "Auto-Engano"
NOTA: Eu, de forma intencional, não pus uma única frase copiada do livro. Pois eu quero mesmo é que você que está lendo isto vá lá e compre o livro. Os autores merecem. Mas se você é de Santos vá direto na internet no site da livraria de sua confiança. Não ganho nada por merchadising mas usei a Livraria Cultura do que não me arrependo.

Minha discordância
Ao fim do livro acho que eles acabam hipervalorizando (reificando?) a escola como o único espaço possível para um mundo melhor.
Discordo. A menos que tenha compreendido de forma errônea as idéias finais.
Acho que a escola e os pais de uma forma geral ficam num jogo de empurra quanto ao interesse dos jovens e adolescentes. Porém...
Os alunos estão certos em não querer saber de estudar. A escola é burra.
Enquanto instituição milenar a escola ruiu.
Incapaz de despertar no aluno o sabor do saber acaba ficando perdida. E não tem a coragem de devolver ao aluno  e aos seus pais questão do interesse. Do despertamento para a curiosidade epistemológica necessária ao aprendizado.
Neguinho não quer estudar não estuda, vai trabalhar noutra coisa até que tenha vontade de algo.
Não pode é ficar no bem bom na casa dos pais o resto da vida. Essa geração de Peter Pan que não quer saber de crescer.
Tem que ter e estabelecer objetivo próprio para a existência. Mesmo que esse objetivo seja ganhar dinheiro, muito dinheiro. Tudo bem, que o ganhe, mas que caminhe com as próprias pernas avançando sempre em função da própria competência.
Mas Educação e as suas instituições merecem uma análise mais apurada, e um projeto mais detalhado.
Quem sabe venha por aí.
Fernandes, Paulo Cesar (Keine Grenze

Nenhum comentário:

Postar um comentário