terça-feira, 27 de junho de 2017

20170627 Chamado aos Brasileiros!

Sinuca de bico.


O Brasil tá muito difícil, muito mesmo. 


Mas temos a obrigação de levar o andor da Lava Jato muito acima de nossas cabeças.


Ela é o único ponto de confiança no Brasil de hoje.


Se ela ruir, ruiremos TODOS enquanto povo. Daremos muitos passos atrás no referente ao processo civilizatório.


E mais... Enquanto GENTE DE FIBRA mesmo.


Ou derrotamos os bandidos reafirmando o Reinado da Ética, ou todos teremos (como jegues ou cavalos) cangalhas nos pescoços, e antolhos como óculos. Seguiremos votando nos Senhores Feudais de sempre.


Neste jogo de sinuca, o povo brasileiro está com a bola da vez.


E a bola da vez é, sem sombra de dúvidas, a LAVA JATO.


Sem ir para as ruas em sua defesa ela perecerá.


Teremos todos assinado o Atestado de Poltrões. Covardes. Acomodados e alienados.


Mereceremos ser governados por canalhas, bandidos, organizações criminosas de todos os matizes.


"Quem cala consente."
Diz o velho adágio popular.


Eu não me calo, mas só eu sou ninguém e não lotaria a Avenida Paulista, o termômetro do Brasil.


Ou nasce um Novo Brasil a partir da Lava Jato ou seremos o povo mais vil e asqueroso da face da terra.


Precisamos fazer da BRASILIDADE um ponto de honra e alegria.


PRECISAMOS VENCER COMO NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAIS.


É isso por hoje meus irmãos brasileiros todos.


Paulo Cesar Fernandes.
27/06/2017.

20170627 Eugenio Finardi_Quero

Eugenio Finardi
"QUERO"


Quero habitar uma casa de madeira
Feita com as minhas mãos
Madeira natural, sem um angulo reto
Com um telescópio num buraco do teto.


Para olhar estrelas e planetas
E descobrir segredos
Pois olhando longe
Se compreende o que está perto.


Quero uma mulher que se faça respeitar
Pelas coisas que sabe fazer
Que me seja companheira e amiga
Com quem dividir a vida


Quero um filho que me faça recordar
Como é importante brincar
Brincar não para perder tempo
Brincar para crescer dentro


Quero que ele cresca num pais de paz
Onde se escuta o que as pessoas falam
Onde sejamos capazes de compreender
Qual o momento de mudar, e mudar


E quero ser como todos os outros e do Todo me sentir uma parte
E quero ser como todos os outros e da vida me sentir uma parte
E quero ser como todos os outros e do futuro sentir-me uma parte
E quero ser como todos os outros e de vós todos me sentir uma parte.

==========

Junto com Gilberto Gil faz da música sua plataforma de nos ensinar a viver.


Eugenio Finardi é o nome dele.


Multi-instrumentista. Pensador profundo. Cantor de todos os gêneros musicais, e sempre com maestria.


Claro que cada nova descoberta me faz achar ser a melhor de todas.
Assim foi com Giorgio Gaber; Adriano Celentano; e por aí vei...


Salvo o BLUES, enquanto ideologia, não sou fiel a mais nada. 

Deixando claro mais uma vez: o BLUES não é apenas uma expressão musical; é uma forma de ver o mundo; uma ideologia mesmo. 


Quem sentiu os anos 50 e as atrocidades dos Filhos de uma Puta... da KLU KLUX KLAN não pode ter outra forma de ver o BLUES.


Claro que tem o direito de ver tudo na vida de forma alienada. 


Todos temos o DIREITO de sermos:

alienados ou conscientes; 

sermos militantes ou bunda moles; 

sermos ocupados na mudança do mundo ou estarmos nem aí para 
nada além do nosso umbigo.


Isso é um DIREITO inalienável de cada um. 

Mas tem uma coisa: quem não se prepara teoricamente; quem não vai à LUTA não tem direito a ter opinião.


Apenas opine quem foi capaz de usar seu tempo para compreender o mundo e na LUTA fazer sua mudança. 

"Pensar o mundo é importante; mas transformá-lo é fundamental." - frase atribuída a Karl Marx.

"A vida é LUTA." como disse Taiguara.

Burgueses e alienados devem sair da roda.

Só entra na roda quem se preparou para jogar. 

rs rs rs    Como na capoeira.


Paulo Cesar Fernandes.

27/06/2017.


sábado, 24 de junho de 2017

20170624 Praça qualquer Nada disso


Praça qualquer?
Nada disso!


Esta minha praça nada conta, enterra mortos de tantas outras eras. 
Encerra alegrias e tristezas.
A maldita Derrota das Diretas em 1984. Dolorida.
Marco indizível do grotesco.


Salve Dante de Oliveira.
Salve sua Emenda!


Simples e bom, tenis, jeans, o peito sempre aberto a uma boa conversa; 
principalmente se o tema for sua bem amada Cuiabá.


Outras praças belas são? Sim, claro.
Mas praça mesmo és tu Independência. 
Nesta minha Santos de mil estórias e de tanta História a ser contada.


Olha o Garbo!

Olha a Força!

Olha a Beleza!


Qual praça do mundo se iguala a ti?
Nenhuma!


És o ponto central do mundo.

Num pedaço do Brasil.

Numa cidade litorânea chamada Santos.

E num bairro nobre de nome Gonzaga.

És toda santista minha Praça da Independência!


Paulo Cesar Fernandes

24/06/2017.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

20170619 Vulcânico viver.

Vulcânico viver.


Um vulcão, em plena e constante atividade interior, onde nada é estável. Todos os elementos em constante alteração. Por vezes uma erupção sob a forma verborrágica. E faço ferir os territórios ao redor, em geral pessoas.


Mas erupções são da natureza dos vulcões. Embora vezes tantas, tenha zelo no tocante às erupções. Trabalho lento e paulatino iniciado de longa data.


Mas nada é quieto ou silente no interior. Olhar o mundo revolta e intensifica a movimentação.


Raros os momentos de perfeita calmaria. Mesmo nesses momentos, algo sempre borbulha dentro de mim. É da minha essência e dela não me devo afastar.


Este meu Brasil é um grande motivador dessa atividade. Cada dia uma nova agressão. Um roubo. Um ataque. Uma violência entre irmãos. Um escândalo e um desencanto. Sempre alguém derrubando os limites da Ética, pondo ao chão valores tanto tempo válidos. Parece ser da natureza do brasileiro destruir ancestrais valores, aqui trazidos para implementar uma verdadeira 
civilização.


Mas não ! ! !

Esses povos e seus valores não prestam à nossa realidade. Afinal somos tropicais e "Não existe pecado do lado de baixo do Equador."; dessa forma as aberrações se multiplicam instigando a 
movimentação do magma interno; se vai o sono e se estabelece a IRA. É quando se dá a erupção e a verborragia.


E não adianta fugir. A luta é por aqui mesmo. Finlândia; Áustria ou Colônia, a cidade Arte da Alemanha podem e devem esperar, por séculos aqui será o meu Campo de Batalha.


Com que coragem, posso eu deixar para trás, companheiros construtores de algo do passado e do presente: um Darcy Ribeiro; um Professor José Herculano Pires; Eurípides Barsanulfo; um 
Gilberto Gil; Caetano Veloso; um Chico Buarque; ou, mais ainda, um Ferreira Gullar meu poeta maior. Como deixar para trás sem a minha pouca força, mas pouco é mais que nada. Guimarães Rosa 
não abandonará o Brasil tão cedo, estou certo disso..


Como me sentiria diante deles todos, deixasse a luta por pura covardia? Como me sentiria?


Com que olhos os fitaria? Como enfrentaria meu espelho me sentindo um covarde?


É preciso algo fazer, embora eu nada seja. Sem prestígio social sou de pouca valia.

Afinal sempre me neguei às coisas fora de padrões éticos aceitáveis, logo o isolamento é fatal.

_ Não! Esse caminho eu não farei!


O isolamento foi o resultado natural. Mas foi melhor assim.


Sendo assim, aqui estou eu. Buscando não erodir mais. Apaziguando o interior, sendo mais neuronal que emocional. Mas...


Mas sempre pleno de muita atividade. 


Espalhando larvas nos subterrâneos da Vida; e acionando novos vulcões.


Paulo Cesar Fernandes.

19/06/2017.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

20170501 Città

Città

Questa città
mi fa vedere ogni giorno più
la sinistra come la vera cosa
la vera via
di forte cambiamento


forse l'unico capabile
di fare unire nello stesso scopo
l'amore e la rivoluzione.


La giornatta non è facile
Barbari e cattivi sono molti
Sono tutti contro noi
capace d'essere chiamati
popolare e progressisti
nal stesso tempo.


Ma siamo piu forte
e culti siamo tutti noi


Ancora dico
la destra non ha 
l'identità istorica
che abbiamo noi


Siamo forti nal mondo intero
ma in Italia siamo troppo impegnati
da fare tutti diversi dal passato


Vogliamo fare escere il nuovo
di ogni uno di noi
cosi cambiaremo tutto:
persone e mondo
senza più altre opzione
Sinistra è sinistra
Niente mai può essere Vita.

Paulo Cesar Fernandes

01/05/2017

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Esta cidade me faz ver
cada dia mais
a esquerda como a verdadeira via 
de uma forte mudança
talvez a única capaz 
de unir no mesmo escopo
amor e revolução.


Caminho não é fácil
bárbaros e maus são muitos
a estão contra nós
capazes de sermos chamados
populares e progressistas
ao mesmo tempo


Mas somos mais fortes
E cultos todos somos


A direita não tem
Identidade histórica
que temos nós todos
e somos fortes por todo o mundo


Mas na Itália estamos todos empenhados
de fazer tudo diferente do passado


Queremos fazer sair o novo
de cada um de nós
assim mudaremos tudo
pessoas e mundo
sem qualquer outra opção
Afinal
esquerda é esquerda
E nada mais pode ser tido como Vida.



Paulo Cesar Fernandes.

01/05/2017

20170616 Portus: Santos; Genova; Hamburgo...

Portus: Santos; Genova; Hamburgo...


Língua e dialeto
Encontro dileto
De nós tão distante
De permeio um oceano


Nossa língua
Em todo território
Se desregionalizando
Perdendo sotaques
Formas tão locais
Palavras tradicionais


É bela a Itália
Rica, tão rica em dialetos
Em falas cosi diversas
Gênova e seu porto
Putas e pescadores
Zanzibar em todo lugar
O mesmo transitar
Boêmios, marinheiros e lá estão elas
Imenso vai-vem


Todo porto tem um
Zanzibar em todo lugar
Abelham, abelham, abelham
Mas acabam a noite por lá
Até o fim do dinheiro
Ou um acerto final
Num hotel beira cais


Todo porto assim é
Muda cidade e pais
Mas cada dia mais igual
Um padrão universal
Santos; Hamburgo
Tudo sempre trivial
Igual, imensamente igual


Nas linguás e seus dizeres
Sempre bem compreendidos
Língua e corpo 
Linguagem carnal
Suor, prazer e o grito
Desfazer total
Tropo corporale
A vida 
Sempre periculosa
Enganosa e fatal


Mas é na língua
No dialeto
o quefazer existencial
Sempre no Aqui
E no Agora Vital.


Paulo Cesar Fernandes.

27/05/2017.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

20170606 Antena

Antena


Quem sou eu?


Quem sou eu para aplacar a volupia dos deuses. 
Esses mesmos a jogar com a minha vida a seu bel prazer.


Quem sou eu para calar o texto, se este se projeta de dentro dos dedos em golfadas de gozo e prazer profundo.


Quem sou eu afinal?
Um Todo Poderoso?
Um Senhor dos céus e das terras todas?
Nada disso!


Apenas um ser!
Capaz de algo lançar no papel, algo nascido do fundo da alma.
Num repente lúcido, criativo talvez.


Nada faço!
Além de cumprir o papel de escrevedor.
Pequena antena solta no mundo, em busca de traduzir e transformar.


Assim eu leio. Leio muito.
Mas a teoria não basta, não abarca a realidade.
Tudo a ocorrer deve ter sua dose de espiritualidade.
Abstraindo do mundo ao redor me ponho em sintonia.
Ampliando formas de sentir e pensar.
Transcrevo pensamentos, presentes no ar.


Sim.
Apenas isso!


Deixo expresso no papel, o pensar dos pensamentos habitantes do ar ao meu redor.
E juntos, algo acabamos fazendo.
Quem sabe de alguma utilidade, esse é o nosso sonho.


Paulo Cesar Fernandes.

06/06/2017.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

20170512 Siamo poveri da vero

20170512 Siamo poveri da vero (primo testo

Non sono mai contro il mondo cambiato

Ma ancora mi vede nella ricerca
Di un  Nuovo Mondo
Dove l'onestà sia davvero stata presente
Dove un uomo non uscide un'altro essere umani

Sono io ancora nella ricerca
Di una gente davero impegnata
Nello che diccevo Lui
Due mille anni fa.
E ancora...

Non abbbiamo imparato veramente
Poi se si impara se lo vive
Como lo facciamno per bevere l'aqua di tutti giorni
Lui stà tra noi
E noi no gli ascoltiamo


Abbiamo il tempo
Ma ancora no
Il senso di rsponsabilità.
D'una vita vera.

Vabe! Cosi sia!


Pulo Cesar Fernandes


12/05/2017

===
Somos pobres de verdade (Primeiro texto


Não sou mais contra o mundo que muda

Mas sigo na busca 
De um Mundo Novo
Onde a honestidade esteja verdadeiramente presente

Onde o homem não mate outro ser humano
Estou ainda na busca
De uma gente empenhada de verdade 
No que dizia Ele 
Faz dois mil anos 
E ainda...

Não aprendemos de verdade
Pois aprender é viver o aprendido
Como fazemos para beber água todos os dias
Ele está entre nós
E não o escutamos

Temos o tempo
Mas não o senso de responsabilidsade
De uma vida verdadeira

Pois bem! Que assim seja!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

20170512 Os Normais

Os Normais


A vida segue seu rumo
Pelas mãos dos Normais
Pelo esforço, pelo empenho
Dos Normais.
Eles tem seu valor
Fazem as coisas acontecerem
Dentro dos padrões de sempre
E vivem bem, e contribuem
Ao bom andamento de tudo
Embora tudo sempre igual.



Os Anormais. Ou gênios.
Assustam o mundo
Onde já se viu
Compor aos tres anos de idade
Quem aguenta isso?



E esse moleque irritadiço?
Com canções diferentes
Letras dizendo coisas
Capazes de fazer pensar?
E promover mudanças
Nunca aceitas pelos normais
Dylan é mesmo um louco.



E agora virou moda.
O uso dessa tal gaita.
Giecoo na Argentina.
Guccini na Italia.
Ainda na Italia Fabrizio Moro.
Esse moleque do ano 2000.
Na Alemanha alguns...
Mas um divulga Dylan
Como próprio discípulo seja
Ah! sim. Wolfgang Niedecken.
Da banda BAP!


Os Normais, olhando aplaudem.
Sem muito entender.


E para piorar
Sobe ao palco a magra
Menina diferente de tudo
A chamam Patti Smith.
Ela compoe; canta; escreve; agita...
Ditando normas...
Não aos Normais.
Mas aos outros como ela.
Verdadeiramente fora da curva.


Jan Delay e Udo Lindenberg.
Não podem ser Normais.
Se dizem eles mesmos:
Ganz Anders!
Ou seja: no todo diferentes.
LOUCOS.
Diferentemente geniais.


Antes...
Quando tudo vinha acertado
Caetano e Gil drrubam o Brasil
Apondo novas regras, novas formas
E TTomzé arrebenta a Elite Paulistana:
"São São Paulo quanta dor..."


Guitarras na MPB?

NÃO ! ! !

Gritavam os Normais
Em toda sua fúria.


Pode? Não pode?
Acabou podendo tudo
E rica ficou mais ainda
Nossa criativa MPB
Onde Geniais e Normais se somam
Num palco maior e mais amplo
O palco da vida a corrert.


E paises com Normais e Geniais
Sempre testando novas formas 
E fórmulas diversas do viver
Consentir e dissentir
Formando este Tempo Novo
Cheio de incerteza e esperança
Sucessos e derrotas
Sonhos e alegrias.



Criações geniais
Pautadas no quefazer dos Normais
O imenso mundo de somatórias
Nele estamos fadados a habitar
Para nossa felicidade
Profundo desenvolvimento
Numa Simbiótica Solidartiedade.


Paulo Cesar Fernandes.

12/05/2017.