sábado, 31 de maio de 2014

20140601 Pañuelos del Rock

Pañuelos del Rock


Talvez porque o passado
Talvez porque o presente
Taltez porque tudo
E mais alguma coisa
Não passe de um grande Rock and Roll



Um Rock engajado sim
Um Rock argentino
Um Rock irado
Sem palavrões
Mas desnudando o caos
O ilusório e o errado
Um Rock com todas as letras



Cheirando a maconha e ao sonho
Um Rock contracultura



Rock que é Rock não se deixa pegar
Nem se deixa foder.
É esguio e sábio



Fala na lata, com palavras em código
Ou fala em código, coisas inezatas
Coisas nefastas ao "stablishment"
Não é de esquerda e nem de direita
É Rock and Roll! Sacou???



Pois o Rock é em si subversão de toda ordem possível
Sai dos trilhos e apaga o script
Manda ao pasto o diretor de produção
Toma o palco de asslto e discursa feroz
Mata o público de prazer
Urra no palco as coisas apresadas
No peito de todos nós



O Rock que é Rock é feroz
Arranha e fere a alma da burguesia
Dos valores estabelecidos
Das palavras arrumadas e educadinhas
O minueto empobrecido/apodrecido dos quartéis
A ESMA



Rasga o cenário do palco e queima a guitarra
Pula e salta sobre o público sem medo
Não há mais distinção nesta altura do show
Público é palco e tudo é Rock no espaço



Ganhar as mentes os corações e tudo o mais.
Corre nas veias como um gás
Um combustível inesgotável.
É um pouco de tudo, é um algo mais.



Diz NÃO ao sistema
Mas em altos brados
Não se verga, não fica de quatro



O Rock de verdade é forte
Não há Rock comportado
Se comportado não é Rock
Comportado é só CAPITAL



E o rebelde do Rock renega o Capital
Não o sucesso que este é o povo
Mas fazer roquinho comercial
É para imbecil tal tarefa



O Rock não prega
O Rock diz, e diz alto e bom som
De toda sua rebeldia histórica.



Se não for rebelde, contraventor
Se não denunciar o desamor
Se não criar problema com o sistema
É merda pura
Mas nunca um Rock and Roll da mais pura raiz.



"Quem não dormiu no Sleeping bag nem sequer sonhou"
Gil sabe do Rock and Roll, e muito mais.



É irado ver o nosso povo comportado.
Não sabe nada de Rock.
Quem sabe de Rock e massacres é o povo argentino.
Basta olhar o Rock de toda sua história.
Trinta mil canções apagadas
Sem mais riff de guitarras
Sem mais vozes, sem mais cantos, sem mais nada
Sete anos de vermelho sangue pela Avelaneda



O Rock está nos pañuelos
De las abuelas y madres de Plaza de Mayo.
El Rock más lindo de todo el siempre.
Con ellas el Rock se calla
Por imenso respecto.
Y las saluda con amor.



Paulo Cesar Fernandes.

01 06 2014

quarta-feira, 28 de maio de 2014

20140528 Os selos do bem viver

Os selos do bem viver


Temos dois mundos: o fora de nós e o dentro de nós.


O Fora de Nós pode estar muito ruim, feio, com gente egoista e má. Um verdadeiro Circo dos Horrores.


Mas o Dentro de Nós pode ser aconchegante e bom.


Para isso devemos cuidar como um jardim; ou melhor, como um canteiro de verduras, ou um pomar muito legal, cheio de frutas.


Desse mundo Dentro de Nós vem a nossa força, a nossa energia de seguir adiante.


Assim, devemos fazer cada tarefa com carinho, com afeto; esse afeto que pomos na nossa casa, no nosso jardim, é o afeto que volta para o nosso coração.


Quem sonha um mundo Bom e Justo deve dar o melhor de si para esse mundo do Bem nascer dentro de si.


Lá fora uma coisa, qualquer coisa até; mas no nosso coração um outro mundo pode viver.


Uma anedota como dizem os hispanicos:


Um dia a secretária da Sra Blavatsky lhe perguntou o que deveria fazer para melhorar o mundo.

_ Cole seus selos direito.


A secretaria viu as cartas que preparara e se envergonhou do que tinha feito.


A partir desse momento, em tudo que fazia punha um pouco de seu coração.


Cada um de nós tem lá seus selos a colar. Ou fazemos direito ou não. Somos livres para acertar e para errar.


A condição maior do vivencial é a Liberdade. Todo o resto nos vem por acréscimo.


Paulo Cesar Fernandes

28 05 2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

20140523 Revolução dos Neurônios

Fé Cega, Faca Amolada
Milton Nascimento


Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada



Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar faca amolada



Irmão, irmã, irmã, irmão de fé faca amolada


Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada



Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de cada dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser muito tranquilo
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada


===




Uma das leituras deste texto é que toda fé cega, toda ortodoxia é uma faca amolada, cortante e perigosa para nossa transição vivencial.


Mas quando não mais pergunto pela estrada, e não mais espero pela madrugada prometida é porque cheguei a conclusão que a coisa toda é comigo mesmo.


Sou o gestor da minha vida e do mundo ao meu redor.


E a faca amolada, em lugar de ser um instrumento perigoso, capaz de me ferir, passa a ser o elemento da minha libertação, pois a faca amolada é a práxis de cada um de nós na vida que leva.



Nossa disposição para a luta contra os preconceitos de classe, contra o racismo, contra o persistente preconceito contra os Povos Originários de nosso pais, sempre mortos com mortes nunca registradas pela imprensa. A faca amolada é para cortar e retalhar os males do Brasil e do mundo.



Falo dos males ideológicos, inculcados em todos nós desde a mais tenra infância, nos fazendo crer em mentiras. Mentiras advindas da família, da escola, das religiões, e das instituições: do Estado Brasileiro e Mundiais.



É necessário fazer ser vista a nossa luz, é necessário fazer crescer o nosso amor, é necessãrio que façamos acontecer alguma coisa.



Somos dotados da faca amolada da nossa vontade, da nossa garra, da nossa crescente consciência dos males do Brasil e do mundo. O instrumental da racionalidade nos permite uma outra perspectiva na vida. Não mais o estreito limite da mundanidade, do círculo vicioso de nossos pessoais interesses. Se abre nosso peito ao mundo. Não mais nos pertencemos apenas a nós e nossos familiares. Somos do mundo e o mundo é nosso mais precioso labor.



É uma revolução na vida.



Aquela vida calminha, certinha, com tudo arrumado e acertado, explode como uma bomba e nos vemos num novo turbilhão. Um turbilhão criativo e forte o suficiente para antever um outro mundo.


Nos vemos novamente com o sonho nas mãos.


LOUCO!
                   VISIONÁRIO!
                                           MALUCO!
                                                               IMBECIL!


Dentre tantas outras, nos veremos defrontados por estas imprecações.



Mas nosso caminho é de serenidade. A JUSTIÇA sempre foi vilipendiada sobre a face da terra. E fortes interesses seguem buscando a continuidade dessa mesma situação. Nós não mais a queremos.



Nós somos a anomalia, na verdade. Somos os contra a corrente. Mas somos quem tem nas mãos a capacidade de sonhar novos sonhos, sentir novas alegrias, amar o mundo sem fronteiras. Derrubar as fronteiras do mundo numa unidade de todos os povos, apartados de todos os governos.



Nós queremos o Poder. Mas um outro Poder muito diverso disso tudo que por aí anda. Outro Poder!



Seremos tolhidos e mortos pelos donos das guerras?



Quem sabe? A História o dirá. Mas os enfrentaremos com coragem. Pois toda guerra é injusta e torpe. Podres homens as fomentam, inflamam, e delas ampliam seu capital.



Nós não. Pregamos um outro mundo onde a Solidariedade e a Fraternidade sejam as palavras de ordem. Mas não tão somente nas bandeiras, hinos e coisas banais, mas no ato de cada um de nós. No viver diário.



Nossos dias serão diferentes, estarão impregnados de alguma coisa da qual nunca tivemos notícia. Um amplo horizonte se abrirá diante de nossas almas. Antes tão fechadas em si mesmas.



Teremos vencido a batalha contra o egoísmo, e isto nada tem de religioso, místico, ou algo assim; é apenas a constatação de um dos caminhos para a felicidade.


Uma tomada de consciência diante da realidade dos fatos.



Ninguém de Ego insuflado pode ser verdadeiramente feliz, ou fazer feliz seus semelhantes. O EGO é característica dos tiranos. E nós não somos tiranos, fugimos e combatemos todas as formas de tirania.



Estaremos juntos numa batalha?


Talvez sim.



Conseguiremos inflamar corações sinceros e devotados ao Bem Maior, que é o bem de toda a humanidade?


Talvez sim.



Mas uma coisa é certa: tentamos fazer algo com a maior sinceridade possível.



Num mundo de falsidades múltiplas, de valores estropiados, onde a mentira milhares de vezes repetida ganha foro de verdade.


Num mundo desses, teremos completado nossa tarefa.


Mesmo que na estrada, ao redor de mim, apenas encontre o vazio.


Sentirei como cumprido o dever. A parte que me cabe, apesar das minhas tantas limitantes .



Paulo Cesar Fernandes

23 05 2014

quinta-feira, 22 de maio de 2014

20140522 Vela no Breu

Vela no Breu
Paulinho da Viola


Ama e lança chamas
Assovia quando bebe
Canta quando espanta
Mal olhado, azar e febre



Sonha colorido
Adivinha em preto e branco
Anda bem vestido
De cartola e de tamanco




Dorme com cachorro
Com um gato e um cavaquinho
Dizem lá no morro
Que fala com passarinho
Depois de pequenino
Chora rindo
Olha pra nada
Diz que o céu é lindo
Na boca da madrugada




Sabe medicina
Aprendeu com sua avó
Analfabetina
Que domina como só
Plantas e outros ramos
Da flora medicinal
Com 108 anos
Nunca entrou num hospital




Joga capoeira
Nunca brigou com ninguém
Xepa lá na feira
Divide com quem não tem
Faz tudo o que sente
Nada do que tem é seu
Vive do presente
Acende a vela no breu



===


Qualquer semelhança com os Princípios Huna dos povos do Hawai não é mera coincidência. É apenas a constatação que a
"Civilização  Ocidental" tem obrigação de aprender muito com os Povos Originários de todos os recantos do mundo.


Não se deixe iludir. Mais do que nunca o saber está no ar.

As novas tecnologias apenas são seu meio de propagação.


E mais. A América Latina é o celeiro da nova intelectualidade. Capaz de compreender e enfrentar as incertezas todas que assombram a Velha Europa. Mas quem diz isso é a sabedoria de Pepe Mujica, Presidente do Uruguai.


Não diz exatamente com estas minhas palavras. Mas diz. E basta!


Paulo Cesar Fernandes

22 05  2014

20140522 Revolução dos Neurônios

Revolução dos Neurônios



Uma Revolução que se processa no íntimo do coração humano.
É mais individual que de massas.
Mas pode chegar às massas pela sua premência.
Necessitamos da racionalidade, do uso da inteligência na constituição de um Outro Mundo.



Novas perspectivas emergem e apontam um outro futuro. Mais justo, logo mais belo.
Os que amam a beleza da Justiça já fazem parte da Revolução dos Neurônios.
Esta loucura pessoal pode ganhar mais adeptos. Some-se.



Veja os vídeos com atenção e carinho.
Sair do gheto imposto ao Brasil e ao mundo.
Ocupe seu tempo com coisas mais úteis sempre.
E por favor, se tiver algo nessa linha de apontar um Outro Mundo; uma Nova Civilização nos envie que divulgaremos.



Nosso Planeta Terra é uma grande nave, necessitando de um Leme Firme e Decidido apontando para a Justiça e a Liberdade, pessoal e social.

Assista, pense e sinta com o coração aberto:




Álvaro Garcia Linera y Atílio Boron hablan de Medios de Comunicación
https://www.youtube.com/watch?v=mxKImQM5IK0



Jose Mujica - Discurso completo en CELAC en 2014

https://www.youtube.com/watch?v=1pUAb7hiP6E



Estas cosas apuntan un porvenir de Justicia y Solidaridad entre los pueblos.



Paulo Cesar Fernandes

22/05/2014

quarta-feira, 21 de maio de 2014

20140521 Historia do Rock Argentino

Historia del Rock de Argentina


Hoje fui de Luca Prodam do Grupo Sumo.


Um cara luminoso que foge das drogas basicamente Heroína se deslocando para Província de Rosário onde pretendia ser um agricultor o contato com a natureza, mas a música o chamou de novo e no Grupo Sumo sua irreverência e crtiatividade deram um rumo extraordinário a tudo o que faziam.



Depois foi a vez de Fito Paez.

Gênio elevado ao grau Genial.
Para ele "Rock é Liberdade."
Baita documentário




Lito Nebbia. Fecha a noite.
Grupos: "Los Gatos Selvages" e depois apena "Los Gatos".
Inovador por cantar Rock em castelhano iniciou uma nova era.

Atuou como ator de cine.


Agora escuto um show ao vivo de Andrés Calamaro onde Lito Nebbia se apresenta com ele.

"Made in Argentina" de Andrés Calamaro é obra de arte.
Obra Prima.

Ainda vou conseguir uma outra cidadania: naturalmente argentina.


Paulo Cesar - Santos - Brasil.

21 05 2014

terça-feira, 20 de maio de 2014

20140521 Revolução dos Neurônios

20140521 Revolução dos Neurônios


Contra a violência das armas, das guerras e todos os tipos de violência. É uma Revolução que se processa no íntimo do coração humano. É mais individual que de massas. Mas pode chegar às massas pela sua premência.


Necessitamos da racionalidade, do uso da inteligência na constituição de um Outro Mundo.


O Velho Mundo dos Velho Políticos esgotou-se. Todos a la casa. Andare Via. Acabou!!!


Novas perspectivas emergem e apontam um outro futuro. Mais justo, logo mais belo. Os que amam a beleza da Justiça já constam/fazem parte da Revolução dos Neurônios.


Esta loucura pessoal pode ganhar mais adeptos. Some-se.


Veja os vídeos com atenção e carinho. Será o melhor tempo dos seus últimos 5 anos. E eles representam a minha filosofia, que pode
ter a ti como aliado.  Como companheiro(a), como militante de um novo tempo. De novas concepções sociais. Sair do gheto imposto ao Brasil e ao mundo. Ocupe seu tempo com coisas mais úteis sempre. E por favor, se tiver algo nessa linha de apontar um Outro Mundo; uma Nova Civilização nos envie que divulgaremos.


Nosso Planeta Terra é uma grande nave, necessitando de um Leme Firme e Decidido apontando para a Justiça e a Liberdade, pessoal e social.

Assista, pense e sinta com o coração aberto:



Francisco Ferrer i Guardia - Educador e homem de ideais. Um catalão do mundo.

https://www.youtube.com/watch?v=1M4dw8ShHvQ



Jose Mujica na TVE - Televisão Espanhola

https://www.youtube.com/watch?v=aaLCZ14qwF4



Estas coisas apontan um porvenir de maior Justicia y solidaridad entre os povos.


Paulo Cesar Fernandes

20 05 2014

segunda-feira, 19 de maio de 2014

20140519 Algo mais sobre o Hawai e o Huna

  20140519 Algo mais sobre o Hawai e o Huna


     
 
Os Sete Princípios da Huna
 
 
A palavra Huna é sempre traduzida por "segredo" mas significa realmente "aquilo que é difícil de ver".
Se dividirmos a palavra em duas sílabas, hu e na, teremos os dois aspectos  fundamentais do universo.
É muito similar a yin e yang. Hu significa basicamente "movimentação" e na  significa "calma, quietação". Todo o mundo manifestado é uma combinação  desses dois aspectos.
 
Os sete princípios essenciais estão codificados em sete palavras havaianas. Para melhor entendimento Dr. Serge King* traduziu e teceu explicações sobre eles. (Dr. King é psicólogo e treinado nas tradições xamãnicas do Havai e do  Oeste da África. Foi criado no Havai onde reside atualmente).
 
 
IKE - O MUNDO É O QUE VOCÊ PENSA QUE É
Você cria sua própria experiência da realidade através de suas crenças, expectativas, atitudes, desejos, medos, julgamentos, sentimentos, pensamentos e ações.
 
 
KALA - NÃO EXISTEM LIMITES
Não existem limites reais entre você e seu corpo, você e as pessoas, você e  o mundo, você e Deus. A separação é uma ilusão.
 
 
MAKIA - A ENERGIA FLUI PARA ONDE A ATENÇÃO VAI
Os pensamentos e sentimentos que você abriga, conscientemente ou não, formam  uma esquema, um projeto, desígnio ou plano para que chegue a você a experiência mais próxima e equivalente a estes pensamentos e sentimentos. A  atenção dirigida é o canal tanto para o fluxo de energia biológica quanto para a cósmica.
 
 
MANAWA - AGORA É O MOMENTO DE PODER
Você não está preso a nenhuma experiência do passado nem a nenhuma expectativa do futuro. Você tem o poder no presente momento para mudar as  crenças limitantes e conscientemente plantar as sementes para o futuro da sua escolha.
Ao mudar seus pensamentos, você muda sua experiência. Não  existe nenhum poder real fora de você pois Deus está em seu interior.
 
 
ALOHA - AMAR É ESTAR FELIZ COM
O universo e os seres humanos existem devido ao amor. Em Huna, o amor  implica a criação da felicidade. Tudo funciona melhor quando este princípio  é seguido conscientemente pois assim a felicidade deixa de ser apenas um  efeito colateral.
 
 
MANA - TODO PODER VEM DO INTERIOR
Não existe poder fora de você porque o poder da Vida ou do Universo trabalha  através de você em sua vida. Você é o canal para este poder; suas escolhas e  decisões dirigem-no. Nenhuma outra pessoa tem poder sobre você e seu destino  a menos que você permita.
 
 
PONO - A EFICÁCIA É A MEDIDA DA VERDADE
Em outras palavras, todos os sistemas são arbitrários e assim fica-se  absolutamente livre para usar aquilo que é eficaz.
Como na ciência, uma hipótese, isto é, uma suposição é feita para incentivar  algumas experiências. É assim que o estudante da Huna deve aceitar seus  princípios. Se, uma hipótese não é verdadeira e seus resultados não são os esperados, então poderá ser rejeitada.
Mas se os resultados são os esperados, então a fé vazia pode ser substituída  pela confiança. E, exatamente como nos experimentos científicos, se os  princípios não forem seguidos à risca, o ônus do fracasso deve ser dado ao experimentador e não à hipótese.
 
 
Voce sabe o que é Huna ?
 
 
Quando Max Freedon Long publicou seu primeiro relato da investigação sobre Huna, chamou-o de “Recuperando a Magia Antiga” e usou o termo “Ciência  Secreta” ao referir-se ao sistema Huna, então você pode pensar que mais uma  vez lhe apresentarão uma religião, e desta vez “havaiana” ou ainda um culto  exótico ou algo assim. Mas fique tranqüilo, não é bem isso que farei.
 
 
Max era psicólogo e aos 27 anos já havia trabalhado com “Teorias, Filosofias  e Dogmas”.  Portanto estava pronto para um método que realmente não ficasse  na esfera conceitual, mas que “AGISSE na PRÁTICA”.
 
 
Tudo é uma história que abrange mais de 50 anos da vida  de Max e está narrada no livro “A Ciência Secreta em Ação” (raro, mas ainda  possível de se encontrar em algumas livrarias), “Milagres da Ciência Secreta” e muitos outros que nos dão uma descrição completa das bases do  Sistema, estes sim esgotados.
 
 
A Huna é algo que você faz!
 
Não é uma religião, não é “ocultismo” ou um “culto”. Ela é em resumo um método, uma ferramenta constituída por um sistema  “psicofilosófico”, cujo arcabouço de referência é baseado em antigas idéias  havaianas. Diria que Huna é uma “FORMA de VIDA”, porque nos permite viver eficazmente, com felicidade, e totalmente saudáveis.
 
 
Huna é uma ferramenta que deve ser “USADA”
 
Huna é um jogo de ferramentas e não faz sentido você “LER” sobre estas  descobertas e sobre o que são capazes de realizar e “NUNCA USÁ-LAS”.
 
 
Huna não é “Pensamento Positivo”, mas inclui o poder de vista positivo e  elimina o negativo. O pensamento positivo às vezes age e outras não. A Huna  explica porquê “AGE” e o que está acontecendo de errado “QUANDO NÃO AGE”.
 
 
A Huna não é um método de “MEDITAÇÃO”, mas a meditação pode ser uma ferramenta usada para conseguir a cooperação do eu básico.
 
 
A Huna não é um sistema “XAMÂNICO”, muito embora exista o xamanismo  havaiano.
 
Não usa parafernália estranha de “ENCANTAÇÕES” e “RITUAIS SECRETOS”, porém  mostra a base disso quando usado e o que está por traz dos rituais e dos princípios que podem ser usados, derivados dos rituais tradicionais havaianos.
 
 
A partir do momento que você entender o que é Huna, verá que há muitas  coisas parecidas em outros sistemas esotéricos, religiões e crenças. Achará comum e banal o conhecimento deles sobre a constituição humana tão divulgada hoje em dia e até mesmo popularizada pela Psicologia.
 
 
Ao conversar com outros sobre Huna, com certeza lhe perguntarão se você é “crente”, da “renovação carismática”, “espírita” etc... e tal. Isto ocorre porque Huna é a base de várias religiões ancestrais.
 
 
A Maçonaria contém vários princípios da Huna, assim com o Budismo, o Lamaismo Tibetano, o Xintoísmo, o Candomblé, o culto dos Eguns e por aí afora. Com o tempo você confirmará esta afirmação.
 
 
Os havaianos e também outros povos da atual Polinésia sabiam disso a mais de 5000 anos, quando Freud e Jung nem tinham sonhado em nascer !!!
 
 
Eles não só conheciam antecipadamente as partes da mente, mas sabiam com integrá-las e fazê-las trabalhar corretamente alinhadas para pudessem levar uma vida harmoniosa e equilibrada... Isto vinha a ser o que era o normal para eles.
 
 
Dentre os muitos pontos originais da Huna, temos, a saber:
 
1º  O ser humano não possui um espírito (ou alma) como nos é ensinado em algumas religiões, mas sim “TRÊS” energias (espírito / alma), são eles:
 
AUMAKUA -- que vem a ser o “EU SUPERIOR”
UHANE -- que é o “EU MÉDIO”
UNIHIPILI -- que é o “EU BÁSICO”
em havaiano²  adequado ao nosso conhecimento atual de psicologia.
 
 
2º  O fato de que podemos aplicá-la em “QUALQUER ÁREA”, respeitada a condição “NÃO FERIR a  NADA e  NEM a  NINGUÉM”, isto porque somos parte de
um todo.

A palavra Huna quer dizer SEGREDO. Esse segredo só é transmitido entre os havaianos e de pai para filho, de ouvido para ouvido (infelizmente dos primórdios deste conhecimento não há nada escrito).
 
 
Porém graças a Max Freedon Long este conhecimento foi resgatado (ainda que uma pequena parte) e está à disposição de todos. Como foi dito Huna não é dogmática e nem sectária, e tem dois lemas básicos que são:
 
Em inglês:
NO HURT, NO SIN.
SERVE to DESERVE.
 
Em português:
NÃO FERIR a  NADA e  NEM a  NINGUÉM
SERVIR para MERECER
 
Potencialmente os princípios da Huna agirão para todos. Não é preciso ter dons paranormais e nem alcançar nenhum grau para usufruir seus benefícios e se os resultados esperados não forem obtidos a Huna revela a causa do insucesso e como retrabalhar para atingir seus objetivos.
 
 
Como dizia Max Freedon Long
 
“Se você não está usando a Huna... com certeza está trabalhando duro demais”
 
(Witchsam)
 
 
Fonte:
 
===
 
Podemos chegar a principios identicos tendo como referencial apenas a filosofia de corte ocidental.
 
Afinal o Bem é o Bem em qualquer dimensão cultural, estética ou filosófico-religiosa.
 
Viver Bem e para o Bem. E ponto final!
 
O importante é ser feliz.
 
 
Paulo Cesar Fernandes
 
19 05 2014

terça-feira, 13 de maio de 2014

20140513 Fander

Jorge Fandermole
Fander

[CD doble]

 



Título: fander
Intérprete: jorge fandermole
Sello: shagrada medra
Distribución: shagrada medra
Duración aproximada cd 1: 58:03 min
Duración aproximada cd 2: 45:49 min
Terminación: industrial
Año: 2014

Género: canción - música popular argentina y rioplatense
Jorge Fandermole (voz / guitarra)



Músicos que participan:
marcelo stenta (guitarra/ coros),
fernando silva (bajo/ contrabajo/ violoncello),
juancho perone (percusión),
carlos aguirre (piano/ flauta baja/ instrumentos digitales),
julio ramírez (acordeón),
luis barbiero (flauta),
carlos pino (voz),
julián venegas (coros),
lucas heredia (coros),
josé piccioni (percusión),
iván tarabelli (instrumentos digitales)




CD 1:
01 Alunados (jorge fandermole
02 Yarará (jorge fandermole
03 Mala hora (jorge fandermole
04 Aquí está la marcha (jorge fandermole
05 Chamarrón de proa (jorge fandermole
06 La luna y juan (jorge fandermole
07 Hispano (jorge fandermole
08 La luminosa (jorge fandermole - raúl carnota
09 Agua dulce (jorge fandermole
10 La rosa díaz (jorge fandermole
11 Cantar del viento (jorge fandermole
12 Corazón de bombisto (jorge fandermole - marcelo stenta
13 El viejo y el río (jorge fandermole



CD 2:
01 Río marrón (jorge fandermole
02 Lía (jorge fandermole
03 Puerto pirata (jorge fandermole - lucho gonzález
04 Vidala de las estrellas (jorge fandermole
05 Tema del vino (jorge fandermole
06 Canción de navegantes (jorge fandermole
07 Zamba de lo perdido (jorge fandermole
08 Imagen de pueblo (jorge fandermole
09 La ausentadora (jorge fandermole
10 Coplas para la tejedora (jorge fandermole
11 Carcará (jorge fandermole




Jorge Fandermole, referente de la música popular argentina, lanza Fander, su séptimo disco, que llega luego de nueve años desde su último trabajo editado y se trata de un álbum doble: el disco l integra canciones inéditas, con excepción de hispano (versionada anteriormente por baglietto-vitale); y el disco ll incluye un repertorio de canciones editadas en los 80, ahora en nuevas versiones.


“este disco doble comenzó a grabarse en 2008, cuando aún era un proyecto de registro de viejas canciones. el extenso lapso -inusual para cualquier producción discográfica- estuvo condicionado por los avatares y alternativas de las producciones independientes, en particular de las que suelen estar a cargo de intérpretes que cantan su propio repertorio: la mayoría de las canciones del disco l fueron compuestas entre 2005 y éstos días. el tratamiento de las canciones obedece a una idea común: todas parten de arreglos básicos compartidos con marcelo stenta y fernando silva, sobre los que varios músicos queridos y admirados aportaron su particular
sonoridad, en algún modo similar a como fueron concebidos los discos anteriores. la mayor parte del material -aclaración hecha principalmente sobre el disco l- ha venido siendo tocada en vivo junto a los mencionados músicos durante los últimos años. las versiones del disco han sido favorecidas por el aporte de los invitados, a quienes estoy inmensamente agradecido. el sello editor es shagrada medra, con cuyos directores músicos comparto plenamente un concepto de registro discográfico que intenta, a través de una producción cuidada en todos los aspectos posibles y muchas veces con un criterio artesanal, hacer de los discos y sus contenidos una expresión artística perdurable.” Jorge Fandermole
Jorge Fandermole es autor, compositor, intérprete y docente de música.


Nació en Pueblo Andino, Provincia de Santa Fe, en 1956.


Durante los 80 formó parte del movimiento informal de creación y producción musical conocido como la trova rosarina.


Ha grabado siete discos como solista:

Pájaros de fin de invierno (1983),
Tierra, sangre y agua (1985),
Mitologías (1989),
Los trabajos y los días (1993),
Navega (2002),
Pequeños mundos (2005), y
Fander, disco doble de reciente aparición.



Junto a lucho gonzález, iván tarabelli y juancho perone conformó un cuarteto con el que editó el disco primer toque en 1988. junto a lalo de los santos, adrián abonizio y rubén goldin participó de un espectáculo llamado rosarinos, del que surgió un disco en vivo en 1997.


Sus canciones, interpretadas por mercedes sosa, juan carlos baglietto, jairo, silvina garré, tania libertad, ana belén, teresa parodi, liliana herrero, silvia iriondo, aca seca, la bruja salguero, juan quintero y luna monti, suna rocha, myriam cubelos, yusa, ethel koffman, laura albarracín, peteco carabajal, los alonsitos, entre otros, deslumbran por su magnifica síntesis entre lo poético y lo musical, y denotan su profunda sensibilidad a la hora de componer: el amor, el odio, la vida, la muerte, la soledad, el deseo, son algunas de las parcelas de la realidad del hombre que fandermole ha recorrido a lo largo de su carrera musical.


Participó como invitado en discos de víctor heredia, silvia iriondo, carlos aguirre, luna monti y juan quintero, entre otros.


En 1988 inició junto a músicos un proyecto de educación y producción musical conocido como escuela de músicos de rosario.


Entre las distinciones obtenidas por su labor artística merecen destacarse sus nominaciones en 2003 y 2007 a los premios gardel por sus disco navega y pequeños mundos, respectivamente; su nominación y distinción con diploma al mérito como compositor de folclore por la fundación konex en 2005, y el reconocimiento de la
cámara de diputados de la provincia de santa fe, ese mismo año, destacando su labor de intérprete. en 2008 recibió como compositor la distinción de un gran premio sadaic en el rubro música popular.


Se desempeñó como director del área de cultura de la secretaría de cultura, educación y turismo de la municipalidad de rosario entre 1994 y 1996; participó de la creación del sello discográfico ediciones musicales rosarinas, dependiente de la editorial municipal de rosario, desde el cual produjo artísticamente alrededor de una
docena de ediciones.


Actualmente es docente de la escuela municipal de música "J. B. Massa" de Rosario (Provincia de Santa Fe) y continúa con su labor artística en vivo.


Paulo Cesar Fernandes

13 05 2014

segunda-feira, 12 de maio de 2014

20140512 A gatinha e a Mulher

A gatinha e a Mulher


Voltava da padaria, uma gata (animal mesmo) de pelo todo negro veio ao meu encontro, "falar" comigo. Rosnava ela de lá, e eu de cá, por dois minutos assim ficamos de conversa.


Era evidente a carência do pobre animal. Afinal quem gosta de gato preto?


Na creça popular gato preto é sinal de azar. Pois para mim deu sorte, ganhei uma boca livre na casa de minha sobrinha. E eu nunca digo não.


Um outro tempero sempre revigora o apetite.


Mas enquanto eu brincava com a pequena femea pensei nas outras femeas. As dos maus tratos.




MULHER REAGE



Um homem não tem mulher, pois ter é usado para posse de coisas.


O homem de verdade se relaciona e ama sua mulher, sua companheira de jornada. Com ela partilha projetos e emoções.
Mantém a unidade da mulher, mantém a própria unidade, mas divide a vida em dois. Dá e recebe num processo contínuo e incessante de trocas.


Agredir a mulher, nunca passa no pensamento de um homem, nem por gestos, nem por palavras, nem por outra qualquer forma possível.


A vida a dois é a coisa mais suave de sua passagem na face da terra.

Não é assim Reinhard Mey? Tu que tens em tua esposa a Fada boa.


Obrigado! Amada Fada Boa


Assim deviam ser todos os homens sobre a face da terra. Amando mais e mais a companheira.


Mas nem todos tem a tua companheira, e nem todos a tua sensibilidade.


Um bom homem cuida, se preocupa, se ocupa.


Guarda cada pequeno desejo da mulher de memória, e assim que pode o realiza. Sempre com o coração transbordante de alegria.


Longe da esposa, nunca se refere a ela por algum termo pejorativo, tal como: "Dona da pensão"; "Aquela uma"; "Minha Dona"; "A velha", pois sabe e sente não ser algo (coisa, objeto, ente) a sua amada, mas uma escolha de vida e de felicidade.


Um homem de verdade não mata.

O amor não mata. O amor produz a vida.


Um homem de verdade defende a Vida e a Liberdade em toda sua plenitude.


O homem é habitado pela masculinidade e nunca pelo machismo. Machismo é insegurança.


Toda covardia tira do Homem seu valor. Só é íntegro aquele capaz de viver a vida com Justiça, e para o implante do Reino da Justiça sobre a face da terra.


Terra de homens e mulheres em perfeita harmonia. Terra da Justiça, e Terra do Bem Maior que é o Bem de toda a Humanidade.


Paulo Cesar Fernandes

12 05 2014

domingo, 11 de maio de 2014

20140511 Gullar e o poema

Gullar e o poema


É domingo de tarde.

Gullar passa na minha TV e deixa na casa um cheiro de poesia.


Tua presença ainda ocupa minha alma, e essas coisas não tem explicação sociológica ou na filosofia.

Presença é presença e ponto final.

Só os dias e as suas atividades a vão desfazendo, esmaecendo, de pouco em pouco.

Um sol amarelo me bate na casa, penetrando fundo em mim.


Me sinto transparente como um vidro, mas um vidro retendo as imagens de um chale cobrindo um colo.


Um domingo.
Um domingo onde palavras não ditas estão no ar.
Um domingo onde a falta está presente.


O que ocorre no coração de um idoso?
É a música, eterna companheira que me poe assim?
A descrença? O niilismo?
Ou o sonho de um outro mundo acalentado desde a infância?

Uma sensibilidade me estranha.


No sol do aconchego do Lar, sou apenas dúvidas.
Questões.
Pensamentos e vontades latentes.
Como sementes à espera de seu desabrochar.



Talvez essa seja a poesia do viver.
A incerteza pairando sobre todas as coisas.
Ba pues, que lo sea!



Paulo Cesar Fernandes

11 05 2014

sábado, 10 de maio de 2014

20140205 Janis Janis Joplin

Janis Janis Joplin





Livre louca vida dedicada ao Blues.


Esse ente mágico e sem fronteiras.


Um corpo branco em negra alma.


Sim, somos negros em ocasiões diversas embora não o saibamos minha pequena Janis.


Tua ausência é um vazio sem reposição possível.


Pois ao gênio ninguém repoe tal qual se faz com as peças trocadas daquele teu Mercedez Benz.



Paulo Cesar Fernandes

05  02  2014

20140205 Na praia

Na praia


Barraca 007

Não voltar, o preço é pior e o atendimento não é melhor.
Santos - SP

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Linha do Horizonte


O mesmo navio que exporta nossas riquezas faz o recorte na retidão da Linha do Horizonte.

O que fará o recorte na retidão da Ética dos Homens?
Eu não sei, sou só perguntas.



Paulo Cesar Fernandes

05 02 2014

sábado, 3 de maio de 2014

20140204 Coisa ou Ente

Coisa ou Ente


Desce a Carvalho de Mendonça como um louco.


Espectro humano a toda velocidade. Cavalga dezenas de cavalos e leva o som em alto volume.


Tudo parece alto demais nesse ente, nesse instante.


Um Ente, estranho de si e do mundo ao seu redor.


Conjuga o tempo de hoje como ninguém mais. É a própria imagem do tempo. Foto espectral do momento histórico de nossa atualidade.


Velocidade e violência são suas formas de se sentir como algo vivo.


Sabe ser alguém mas sem voz e sem vez. Sente ser Nada.


Faz por aparecer mas representa o vazio. Vazio de seu tempo. Vazio interior.


A velocidade e o volume apenas escondem seu vazio vivencial.


Sendo apenas Coisa.



Paulo Cesar Fernandes

04  02  2014

20140205 Hablo de musicos hermanos

Hablo de musicos hermanos


Por que no me vienes hermana Argentina, por las calles mismas de mi pais?


Quien ha puesto tan larga frontera entre tus genios tantos y el mercado de  mi pais?


Por que no veo Calamaro y Gieco por las calles de mi ciudad? Mi Carvalho de Mendonça; Araguaia o otra cualquiera de acá?


Por que Fito Paez no sona en mi radio?


Que es eso de Mercado que hace silencio de toda habla hispanica? En contra mi voluntad.


Donde vive el enemigo de Latinoamerica?


Quienes son nuestros dueños?


Quienes son los vendepatrias?


Solo te quiero más cerca Argentina hermana.


Te quiero acá hermano pais!



Paulo Cesar Fernandes

05 02 2014

20140204 Morte

Morte



Perdeu! Perdeu!
Frederico da Banda Virus morreu



E agora Marcelo?
_ A estrada me chama
_ Vou seguir adiante
_ Uma outra cidade, otra gira



Una nueva canción
Pero me extraña Frederico.



Lhe dedico uma apresentação
O show não pode acabar


Acabam os corpos
Nos quedan los recuerdos
Y además, más que todo
Lo vivido junto a el



A música segue.
Segue como a Vida.




Paulo Cesar Fernandes

04 02 2014

20140204 Diálogo entre as artes

Diálogo entre as artes


A vereda musical nos aparta de nós mesmos. Nos arroja ao fantasioso universo da arte, ou de todas as artes, pois elas se falam e se completam, as artes.


Um filete desenhado no papel simples tem sonoridade, é musical.


Como as cores amarelas, vermelhas e pretas são fortes acordes de um tango densamente interpretado.


A um tango não se canta. Se lo interpreta qual peça teatral. Se assim não for não será um tango, e não chegará ao coração.


Como folha em branco, tela virgem à espera do toque do artista, com seus pincéis e espátulas.


Tenho visto quadros silenciosos, cheios de tintas sem cor. Vendem, apenas vendem. Sem nada de arte atrás de si. Baldos de sensibilidade.


A música, o quadro, o palco...


Atores dizem o texto, não se perdem em palavra alguma, são tecnicamente perfeitos. Mas nunca chegaram a sentir em si a dor do personagem.


Quando sacados do universo da mesmiçe; talvez da mediocridade reinante, somos capazes de ver as artes, ouvir suas vozes e entender seus diálogos.


Momentos raros e inexplicáveis.


Quando somos arte.


Paulo Cesar Fernandes

04 02 2014