quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Arte Teatro

A Arte é a mais poderosa das varinhas de condão.


Ela de tudo é capaz, a tudo transforma, e tudo refaz. Constroe e destroe só em seu movimentar-se. Disto sua magia.


Da Alegria. Da Tristeza.


Do Mundo do Impossível ela tudo ordena, contempla, completa e orienta. É soberana e única em seu mister.



Gira o mundo, cria e recria, podendo a tudo modernizar.



Da solidão e da multitud tem ela todos os conhecimentos. Lida com maestria, tanto com o cheio, bem como com o vazio.



Teatro sem gente? É patético!



Mas, pouco a pouco, pinga que pinga de gente. Pessoas solas, em duplas, familias em peso. Vozes vão piando na platéia. Me bate a curiosidade...  sempre bate...



Ah! Como é mágico ver isso! Por trás da pesada cortina do palco cênico, parar e admirar. É a gente que chega, e chega para nos ver. Ver a mim que faço monólogos.



Um frisson sempre me embrulha o estomago. Assim é sempre. E cada dia é um dia novo.Em cada espetáculo uma novidade. Brotam novidades, por vezes uma idéia, toda ela fora do script, desmonta o público de tanto riso. E io me divirto.


No palco cênico não tive um dia igual ao outro. Não! Sempre uma surpresa te aguarda.


Ora do público. Uma reação se alça, positiva ou negativa. E te falta o ar, mas os anos de janela te fazem rir e seguir na rota do espetáculo. O que é sempre rico.



_ Eu faço o espetáculo. Sob minha regência centenas de olhares e corações. O riso do público é minha alegria; e meu belo texto seu maior prazer.



_ Eu sou o Teatro afinal! Sim, claro! Outras formas de Arte também se projetam. Mas a mim é que se prendem os atores de verdade. Eu sou o tablado de madeira.


_ Eu sou a verdade diante de um público. Sou filho do picadeiro do circo. Sou o Saltimbanco da modernidade. Eu lavo ficção. Eu levo a verdade.



_ Eu levo é a Vida, em cada apresentação.



Portal Fernandes


27  02  2013

Por que complicar a vida?


Sentindo a falta de alguém?
   - Chame!



Quer encontrar com alguém?
   - Convide!



Quer ser compreendido?
   - Se explique melhor!



Tem questionamentos?
   - Pergunte!



Não gosta de algo?
   - Diga-o com franqueza!



Gosta de algo?
   - Diga-o com franqueza!



Quer alguma coisa?
   - Peça-a!



Ama alguém?
   - Diga-o o quanto antes!




Voce tem sua vida nas mãos!

Torne-a simples!




Paulo Cesar Fernandes

27  02  2013

P.S.: Traduzido e trabalhado a partir de um texto do movimento norteamericano "Ocupe Wall Street".

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O menino resiste

O menino resiste


Quem sabe eu não seja ainda um menino, um menino que se diverte, com o cintilar das gotas de chuva, nos fios do
poste da Rua Araguaia, onde moro.


Um menino sem medo de se-lo, pois é condição de felicidade, se deixar levar pelos momentos ofertados pelo coração.


Menino que gosta da chuva, não mais para fazer corridas de barquinhos com seus coleguinhas; mas gosta da chuva
por tudo que ela representa de limpeza.


Limpa a atmosfera da cidade.


Limpa a mente de possíveis pensamentos insensatos. Esses não presentes nos tempos de infância, e afastados no ano último.


Se meu barquinho não mais pode correr para o bueiro, podem minhas palavras correr por entre os dedos, e tecer alguma coisa de melhor para este tão complexo mundo. Algo leve, suave, tênue como as cortinas das casas de nossas avós. Pareciam gazes esvoaçantes, aos primeiros ventos anunciantes das tempestades. O sinal de alerta para a meninada se unir à esperara da chuva de verão.


Cada qual com seu pedaço de madeira, e todos gerenciando o
céu que, muitas vezes, caprichosamente guardava para si a chuva. Ahhhh.... Xá prá lá...


E nascia a roda de pião, o jogo de taco, bang-bang e tudo capaz de ser criado pela infantil imaginação.


É esse mesmo menino aqui se apresentando agora, mas já em seu santuário de meditações, leituras e escritas.


Pois o menino que guardo em mim, é a parte mais atenta à natureza e às belezas das coisas mais simples, não quero nunca esse menino crescendo. Pois seguindo menino ele faz a vida mais leve e mais limpa em todos os seus aspectos.


Com sua bênçao, minha mãe.


Paulo.

Chuva, vento e idéias

Chuva, vento e idéias


Quando cai a chuva forte
No estalido de seus pingos
Me sinto mais santista
Mais bairrista
Mais brasileiro.



Trago no peito idéias
nem certezas nem verdades
Conceitos a ser lançados
pelos cantos da cidade




No asfalto acaba a água
Tudo termina no chão
Mas idéias correm nos ventos
Na busca de um coração.




Uma mente aberta e livre
De Livramento, de Santos ou não
Um alguém capaz de ouvir
Os ditames da emoção.



Aqui fico!
Tá na hora!




Portal Fernandes


26  02  2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Auto-Análise

Como saber se tenho avançado no caminho do Bem ou não?


Essa questão me assomou neste fim de tarde. Se a busca do Bem é algo importante para mim, mais intensamente nos dois anos passados, eu preciso de elementos de aferição de haver ou não avançado, progredido, melhorado.


Qual o mais real elemento de comparação? O meu passado.


Fechando por décadas ir fazendo uma pontuação de como era aos 20, aos 30, etc.


Que pensamentos dominavam a mente? Que sonhos? Qual a pauta da existência?


Tres eventos de 2011 tiveram a força de demarcadores de etapa na minha existência:
  • minha aposentadoria;
  • o reencontro com minha ex-noiva; 
  • o desencarne do meu cunhado.


Eu, que vinha titubeando entre dúvidas e certezas, acabei definindo uma rota.


E sempre é melhor ter uma rota. Clara. Definida. Do que queremos e do que não queremos.


Ter clareza de nossas verdadeiras buscas. As buscas relacionadas com a nossa essência mais profunda.


Muitas vezes a Dor, muito pungente é um vendaval, capaz de retirar todos os gases maléficos presentes na atmosfera. Quem já trabalhou em ambiente petroquímico sabe bem do que estou falando. Um belo vento limpa tudo. E a Dor é esse belo vento. Em sua passagem choramos, negamos, esperneamos qual criança birrenta.


Mas. Passada a borrasca, um céu azul é capaz de se abrir se formos minimamente inteligentes.


E eu me creio com inteligência capaz de me permitir "ler a Vida". Compreender o que ela me pede. E seguir suas indicações. Sempre indicações capazes de nos trazer uma felicidade com a qual não contávamos.


Afinal a Vida tem seus caminhos, seus jeitos de fazer as coisas.


De toda a dor de 2011, nasceu 2012, um ano onde o carinho pela Vida e pelas pessoas a ponto de "passar a régua" nas mágoas do passado e seguir numa outra rota. Se 2012 foi o ano da consolidação da Liberdade, só o foi por ter jogado fora toda mágoa, tudo que me fazia prisioneiro.


Nada mais prezo que a Liberdade, e como ser verdadeiramente Livre se algo contra alguém ainda me pesa no coração? Não! Não pode.


Liberdade, é estar liberto de tudo aquilo capaz de nos arrojar para trás, ao passado, a coisas mais provavelmente produtos de nossa imaginação que fatos.


Tal ruptura traz leveza no coração. Uma leveza vinda no último trimestre de 2012, e perdurante até o presente momento.


Com o coração leve a vida ganha novos significados. E, creio eu, novos companheiros e guias espirituais. Seres que se somam a tantos quantos haviamos cultivado no passado. Muitos se me apresentam em sonhos, outros se fazem sentir em algum momento do dia. Apenas digo: "Todos os benevolentes são bemvindos."


Esse tipo de companhia muda o ambiente de meu Lar. O que era bom ficou melhor ainda.


Não é por pouco que tenho dito: "Vida, maravilhosa Vida." 


Paulo Cesar Fernandes


25  02  2013



2013   Ano 1      Era da JUSTIÇA ! ! !

Bits e a dialética

Em "Diferenciação e Identidade" artigo de Francisco Soares.

Disse Lao Tsé: do Dao nasceu o seu igual. Com este igual ficaram dois.


Me valho dessa frase encontrada nesse trabalho para uma reflexão.

Num curso, que não me lembro quando, tantos foram os que assisti do mesmo Reinaldo di Lucia, disse ele: O sistema binário é o único sistema de sinais a ser compreendido em todos os mundos, das mais diferentes galáxias".

Fixei e registrei o dado.


É vero! Pois tudo nos universos se pompoe de dualidades:


presente/ausente;

certo/errado;

bem/mal;

seco/molhado; etc.


Pensando em  Tecnologia da Informação, de onde nasceu o binário como sistema numérico, temod que um bit pode estar ligado (magnetizado) ou desligado (desmagnetizado). Evidentemente isto nos primórdios da área de TI. O universo digital chegou, mas a isso não mudou. Nossos bytes continuam sendo formados de bits, e vai por aí afora.


Mas focando a frase de Lao Tsé penso que do Dao não nasceu seu igual, mas seu oposto, de vez que o universo é pleno de oposições.


A História, ela mesma, é um composto de contradições, em seus diversos processos. É do oposto que nos vem o progresso, a evolução. Me livre a Vida de estar sempre a pensar de uma única maneira. É da rica oposição de pensamentos a emergência do novo e progressivo momento de cada um de nós.


Quem pensa sempre igual está morto e não se deu conta disso. Quem não procura renovar-se, em todos os aspectos, os existenciais, também.


É do processo histórico das sociedades, e das individualidades delas inseridas a capacidade de renovar-se, de projetar-se em algo melhor, forjar um futuro mais progressista. Sociedades e pessoas estáveis são regressivas. São a expressão mais viva da estagnação.


Nem a Terra, nosso planeta está estável e estática em suas entranhas. Tudo. Absolutamente tudo, é movimento em nosso planeta e nos diversos universos ao longo do espaço.


E. Além de tudo, todo movimento é dialético. Mesmo os abalos sísmicos provocam modificações nas estruturas sociais das camadas da crosta terrestre.


A dialética, trazida à luz por Hegel, é aplicável a situações das quais ainda não temos o completo dominio ou conhecimento.


O NeoLiberalismo roubando e matando os países da Europa. Terá em contraposição um movimento mundial capaz de deslocar os rumos de muitos países mergulhados no mais feroz neoliberalismo como é o caso do Brasil.


Uma politica, de fora de nossas fronteiras, definida e seguida à
risca a receita de bolo tal qual mandam os verdadeiros donos de nosso país. E as agencias de risco, desses mesmos donos, dão notas boas ao aluno fiel a tudo isso. Tão somente por sua fidelidade.


Aluno que não se rebela, e cumpre os ditâmes leoninos, capazes de manter a miséria de todo um povo.


As esmolas do Bolsa isto, Bolsa aquilo sanam a sangria, mas não eliminam as chagas sociais de tantos anos cultivadas pelas elites brasileiras.


Apenas a desprivatização dos diversos setores, dados de presente à iniciativa privada, fazendo milionários os governantes de diversos partidos será capaz de restituir a dignidade ao nosso país.


Aí está a dialética da dignidade de uma nação. O renascimento do conceito de Pátria tão esquecido, intencionalmente esquecido, pelas mais diversas correntes ideológicas.


Pátria, é muito mais que um pedaço de terra, e um povo vivendo ali.


Pátria pressupoe dignidade acima de todas as coisas. E em todas as camadas da população.



Paulo Cesar Fernandes


25  02  2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Alejandro Lerner - Encuentro en el Estudio

Alejandro Lerner


Para compartir la vida, celebrarla para agradecerle siempre, para
perdonar, para ofrecer un abrazo cuando te hace falta, ahí están los
importantes.


Promediando la década de 70 llegó al mundo del Rock con apenas
17 años y dio sus primeros pasos al lado de grandes como León
Gieco.


Es autor de decenas de canciones que son parte de nuestra memoria
colectiva. A lo largo de su carrera gaño muchísimos premios. Martin Fierro, 5 premios Gardel y obtuvo 5 nominaciones para el Grammy.


Sus temas han sido interpretados por Luis Miguel, Carlos Santana,
Armando Manzanero, Carole King, Cristian Castro, e Mercedes
Sosa.


Hoy! Encuentro en el Estudio con Alejandro Lerner.

Lalo Mir

En el camino hacia el Estudio:

AL_ Cuantos recuerdos... y acá el famoso estudio.

Lalo_ Pero por favor!
AL_ Que bárbaro!

Lalo_ Alejandro Lerner. - Apuntando a Portu - Voces se conocen?
Portu_ De vista.

Alejandro saca su chapeo y abraza Portu.

AL_ Como se va maestro? Este lugar es impresionante!

Lalo_ Bienvenido!

AL_ Muchas Gracias!

Lalo_ Después de tantos años, porque son años que llevamos en estas cuestiones.

AL_ Son décadas!


Lalo_ Hoy cuando entras... tantas horas con estudios ha sido tu casa por larga temporada. Que significa estudio para vos?

AL_ La misma excitación, es un lugar de juego, puede ser de que a mí todo que tenga botones y lusitas... y es como una especie de atracción. No?


Lalo_ Te hiciste músico por eso?
(risas)

AL_ Por eso. As veces cuando me dicen que hay que invertir en algo yo digo "ni siquiera tiene un botón y lusitas". Bueno y este lugar a parte que está cargado de la historia de toda música de nosotros y parte el Portu ha sido el que ha manejado este
barco desde siempre. Siempre me genera excitación...  Y emoción!



Lalo_ Nervios nunca?

AL_ No! Nervios no. Es el nervio de la ansiedad de estar en ese lugar que tiene que ver con lo más parecido a uno mismo. Esto es lo más parecido con lo que yo quiero ser.


Lalo_ Y hay dos estudios, lo estudio que grabas vos como artista, y el estudio cuando producís a otro, esto cambia ahí un poquito?

AL_ Bueno. Hoy día la tecnología acercó a que los artistas, los músicos, los compositores tengan un estudio en su casa. Hoy la tecnología hace accesible una forma de documentar momentos creativos incluso hasta proyectos profesionales que se hacen
en una, en un lugar quizás más chico, que nunca se va a poder suplantar una sala como la que tenemos acá. Que es un ámbito/ambiente específicamente diseñado técnica y
acústicamente para que la música suene como tiene que sonar. Eso es porque ni todo mundo puede grabar en su casa y le suene bien. Aquí hay una gran inversión de tecnología y de inteligencia. Funciona que las cosas se planean y salen como tiene que
ser. Hay micrófonos, el cableo, el aire condicionado que no se arruina, el material humano de alguien que sabe manejar esa nave por ejemplo. Bueno ese es un lugar que me llena de emoción. Y está lleno de música y de talentos porque aquí han pasado todas
las músicas de todos los tipos, folclore, tango y todo que se ha hecho en el país pasó por acá. Todos nosotros hemos pasado por acá.



Lalo_ Vamos a hablar de esas cosas y muchas más... hay un piano, micrófonos...

AL_ Así nos vamos a divertir…


Lalo_ Bienvenido Alejandro a este Encuentro en el Estudio (de manos puestas "Dios en ti" de los budistas). Así. Portugués a las maquinas...


Ya en la sala de grabación:


Lalo_ Y quieres tomar algo, mate, te maquilas, tocar algo, relax...
Alejandro sienta al piano y toca "El día que me quieras" esa música es muy linda y la cantaba mi madre por veces en mi casa. Y se me extra?o mí madre. Un teste de piano muy sencillo para mí.

- Campeones de la vida
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner

*
Campeones de la vida
Alejandro Lerner


Aunque las puertas se cierren
Aunque no me sienta bien
Aunque el tiempo pegue fuerte
Sé que voy a estar de pie
Yerba buena nunca muere
No se cansa de pelear
Aunque llueva, nieve, o truene
Te tenés que levantar
Aunque no hayan Navidades
A la hora de la fe
Cuando la campana suene
Se que voy a estar de pie
Que no nos falte el trabajo
Ni las ganas de soñar
Que el sueño traiga trabajo
Y el trabajo dignidad
El futuro que no viene
El pasado que se fue
Lo que queda es el presente
Para poder estar bien
*

*
Ese genial hombre habla a Lalo como a darnos a todos una clase de vida y de humildad.
*


Lalo_ Como se lidia con la fama?

AL_ Mira. Lo creo que la fama y la popularidad son dos cosas distintas. La popularidad  es un elemento que surge naturalmente de tu gente, como de adopción. De adopción  afectiva y que te quiere. Y, por veces eres popular y no estás muy famoso. Que quiere
decir que eres popular. Que vas a una panadería y te saludan, y un colectivo pasa y cuando te ve por la calle toca la bocina. Que la gente de distintas generaciones..., una señora te quiere dar un beso, otra señora que está embarazada dice "tócame la panca estoy embarazada, que mi hijo saiga como vos". Yo vivo casi 30 años de esta vida artística como intérprete con muchos momentos de altos y bajos, donde aprendí de ser famoso, vender más discos, menos discos, llenar un pago (aldea), llenar un estadio, llenar un teatro, después no llenar nada. He vivido todo eso. Y lo que el músico agradece es esta sensación de seguir siendo  parte de la historia, de la cultura de su gente. Y siempre lo hablo con chicos más jóvenes que quizás están en su primer momento de fama y creen que toda vida va a ser así. Creo que el éxito es seguir siendo honesto con lo que uno eligió como las cosas que a uno le gustan y teniendo el coraje de alzarse de las subidas y las bajadas que en realidad lo que uno busca es seguir haciendo lo que hace. O sea, no eres solamente un artista, que quiere ser famoso y depende de tener éxito, vos sos
hermano de alguien, sos hijo de alguien, sos amigo de alguien, tío de alguien, padrino de alguien, y también sos un artista. Pero tienes que ter éxito como hijo, como hermano de alguien, ser un bueno amigo. Tienes que, para tus parámetros ser una buena persona. Y
quizás hubo un momento en que la vida me dijo "ahora te vamos a guardar un rato, para que aprendas a hacer otra cosa. Para que aprendas quizás a conectarte con tu guía espiritual, a que aprendas a acompa?ar a tu mujer, a tu pareja para hacer las cosas de
todos los días y poder amar eso, y hacerlo con amor y con pasión también, es un éxito, no?



- Cancion de fama para no dormirse
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
Canción de Fama Para No Dormirse
Alejandro Lerner


Un día me encontré una fama en la esquina de un café,
la ví sola
y retraída por eso la levanté,
y seguí por mi camino con la fama que encontré sin saber lo que podía suceder...
Esta fama era glotona por su forma de comer,
no había sandwiches ni tortas que calmaran su avidez,
y se fue poniendo gorda de tanta necesidad, esta fama era glotona de verdad...
Con la fama fuimos juntos recorriendo la ciudad,
la gente la saludaba:
Hola, fama ?cómo estás?...
Y ella fue creciendo tanto, le costaba caminar, esta fama me empezaba a molestar...
Pero un día tempranito me fui solo a caminar...
La gente me saludaba, sólo era cuestión de amar,
y agarré toda la fama y la puse en un rincón chiquito
y calentito en mi corazón...
*



Lalo_ Que loca esa memoria. Son muchas cosas que tienes que acordar?


AL_ Es selectiva. Hay momentos en que la memoria esta siendo una buena amiga tuya y te deja navegar por distintos lugares de tu historia por experiencia, y hay otros momentos que te dice no flaco, esta puerta no te voy abrir así, voy por otro lado.


- Volver a empezar
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
Volver A Empezar
Alejandro Lerner
*
Pasa la vida y el tiempo
No se queda quieto
Llego el silencio y el frío
Con la soledad
Y en que lugar anidare mis sueños nuevos
Y quien me dará una mano
Cuando quiera despertar

Volver a empezar
Que aun no termina el juego
Volver a empezar
Que no se apague el fuego
Queda mucho por andar
Y que mañana será un día nuevo bajo el sol
Volver a empezar.

Se fueron los aplausos y algunos recuerdos
Y el eco de la gloria duerme en un placar
Yo seguiré adelante atravesando miedos
Sabe Dios que nunca es tarde
Para volver a empezar

Volver a empezar
Que aun no termina el juego
Volver a empezar
Que no se apague el fuego
Queda mucho por andar
Y que mañana será un día nuevo bajo el sol
Volver a empezar…
Volver a intentar…
Volver a empezar …

Volver a empezar
Que aun no termina el juego
Volver a empezar
Que no se apague el fuego
Queda mucho por andar
Y que mañana será un día nuevo bajo el sol
Volver a empezar…
Volver a intentar…
Volver a empezar … [bis]
*



Lalo_ Tu música, hace parte de la banda de sonido de la vuelta a la democracia, que es un cisto de la Argentina loca y grosa, es algo muy... como viviste eso, porque tu música esta, vos sos, o sea llega la democracia y vos con un montón de gente le pusieran audio,
un sonido que antes no estaba, que se popularizó pues el Rock era algo como pequeñas tribus, que andaban por lugares medio raros. Y, de pronto, fue una cosa lo más habitual del mundo. Como viste que tu música se convierte en la música de toda esa época en
Argentina?



AL_ Lo que pasa es que nos tocó ser la generación que tuvo primero que sobrevivir a toda persecución del proceso militar y  a una etapa de las más oscuras  de que hemos vivido en Argentina y de pronto nos abrieran la canilla a un grupo de jóvenes que tenían
mucho para decir, gran necesidad de expresar, porque también vivimos como jóvenes los toques de queda, los miedos, los desaparecidos, los amigos desaparecidos, parientes... Nosotros, como trabajadores de la noche por veces por tocar, una persecución constante y de pronto se nos abrió una canilla con un montón de cosas para decir y también  para divertirnos. La necesidad de empezar a hoder y sentir de esta libertad que nos daba la
edad que teníamos. Y yo que no hice más que documentar mi percepción volcada a lo que yo hago que es escribir. Nos, en esa época, el que marcó un poquito al fin del proceso militar, y uno de los eventos más claros, es esa locura de la Guerra de las Malvinas y ese sentimiento de traición que también sentimos los jóvenes cuando se pidió toda una ayuda a los soldados y apoyo, manden esto, manden chocolates y después los chocolates en un quiosco y los mismos soldados después confesaran que nunca les llegó
nada. Eso me llevó a escribir una canción que llamaba "La isla de la buena memoria", que es una carta que un soldado escribe a su madre y ese soldado está peleando por las Malvinas y una canción que queda más o menos así...



- La Isla de la Buena Memoria
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
La isla de la buena memoria
Alejandro Lerner

Madre, me voy a la isla, no se contra quién pelear;
tal vez luche o me resista, o tal vez me muera allá.
Creo que hace mucho frío por allá;
hay más miedos como el mío en la ciudad.
Qué haré con el uniforme cuando empiece a pelear,
con el casco y con las botas, ni siquiera sé marchar.

No hay mal que no venga al Hombre, no hay un Dios a quien orar
no hay hermanos ni soldados, ya no hay jueces ni jurados,
sólo hay una guerra más.

Desde que llegué a la isla no tengo con quién hablar.
Somos miles los unidos por la misma soledad.
Creo que hace mucho frío por acá;
hay más miedos como el mío en la ciudad.
Ya se escuchan los disparos entre muerte y libertad,
cae mi cuerpo agujereado, ya no podré cantar más.

Hizo demasiado frío por acá;
hay más miedos como el mío en la ciudad.
No hay mal que no venga al Hombre, no hay un Dios a quien orar,
no hay hermanos ni soldados, ya no hay jueces ni jurados,
sólo hay una guerra más...
y cada vez hay menos paz.

"Todo a pulmón", 1983
*



AL_ Con la democracia el Rock recupera su voz y no solamente para protestar, para bailar, para divertirse, para generar una música de una idea de talento y de variedad y de a poquito hasta el día de hoy estamos caminando esto que es la democracia con sus errores y con sus aciertos, pero siempre mejor que cualquiera de las cosas que Argentina tuvo que suportar.


- Indulto
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
Indulto
Alejandro Lerner
*

Aunque me quede ciego
y sin pensamientos
habrá en mi alma un libro
con mis recuerdos

Aunque cambie el final
siempre el mismo cuento
donde quedan las huellas de lo que siento
y es por eso que no voy a olvidar
por los que han sufrido
y por los que no están
por los que se han ido a ningún lugar
siento que me abraza la soledad
siento que me atrapa la soledad

Porque vuelve la niebla a mi candelario
porque hasta la justicia tiene cola de diablo
y no quiere ver, no quiere mirar
porque está desnuda mi libertad
porque no estoy solo y no sé qué hacer
porque, pese a todo, Dios,
aun tengo fe

Porque aun me duele el hambre de un nuevo cielo
y porque tengo ganas de seguir creciendo
porque no habrá perdón
porque no habrá consuelo
porque no hay abrigo
que calme mi miedo

Porque después de tanto llorar
los veo salir de nuevo
Porque después de tanto llorar
los veo salir de nuevo

Porque no habrá perdón
porque no habrá consuelo
de que sirve el castigo
sin arrepentimiento.
*



Lalo_ Cuando sucedió y como sucedió que empezaste a ir de alguna manera?

AL_ La carrera tuvo momentos espectaculares, brillantes y tuvo momentos horrorosos. Contratos leoninos. Representantes que te roban. Compañías discográficas que te hacen firmar una cosa, y en el momento que la tienen que cumplir no te la cumplen ni tampoco
les importa porque quizás ese que firmó el contrato ya no está más. Y ahora hay otro que no se interesa. Cuando empecé a descubrir que la carrera tenia eses elementos, me de cuenta que invertir en mi vida notros ámbitos, buscar desarrollos de otras cosas. Un año
después de casi cuatro años constantes de carrera hace obras al año de 1976 que fueran realmente cuatro años de mucho trabajo, de mucha inversión de energía, de muchos viajes. Me fui primer a Nueva York decir que quería parar la carrera un par de años y me
fue a vivir a una ciudad donde no me conocía nadie, y tome clases de piano, de Jazz, curso de orquestación y arreglos. Tuve la oportunidad de conocer gente que no me conocía y formar historias nuevas con gente que no tenía ningún antecedente. Empecé a
querer encontrar una persona que yo admiraba mucho, que era Humberto Gatica. Gatica era un productor de discos de Chicago, Barbara Streisand, Michael Jackson, me gustaría conocer ese personaje. Y me fue a Los Ángeles y hice dos discos con él. El segundo disco habría de mixar en Italia, en Capri, arriba de una montaña, numa isla. Y trabajé con Air Supply, con los mejores músicos de Los Ángeles e ahí algo me picó y dice UAU! me
gusta, me gusta esta experiencia y tengo mucho para aprender acá y empecé a vivir en un hotel. El Majic Hotel. Y en ese hotel viví como 6 años. Habitación 204. Que yo te contaba siempre que yo tenía una grabadora casete de cuatro canales y dos parlantes y
empecé a crecer y después tenía un secuenciador, en esa época usaban con disqueteras... empecé a crecer hasta que tenía un Rack lleno de aparatos, módulos digitales, controladores MIDI, que yo soy pre-MIDI. Y tenía una valija de ropa que me aguantaba
un año, cerrada. Me la guardaban, y venia yo a pedir que ayudasen a subir el Rack y abría la valija  que tenía un olor insoportable, mandaba lavar toda la ropa y ahí empecé a componer con otra gente. Un disco con Paul Anka. Trabajé con Ton Jones. Celine Dion. Fui a Francia a componer en un castillo San Martin con 24 compositores de todo el mundo.



Lalo_ Tuvimos la idea básica del tipo que se encierra en su  cuarto con el piano y compone en la más fría soledad... Como es componer con otros, y otros con lo cual tienes nada o casi nada en común salvo la experiencia musical? Y el idioma, que hablan?

AL_ As veces a componer en un idioma que no entiendes. He compuesto con un africano por ejemplo.


Lalo_ Que tiene otros códigos...

AL_ No! Nos reíamos. Entonces yo proponía cosas. Y vos no escapas de quien sos y de lo que tienes para poner en la mesa. Pero empiezas a incorporar un montón de información, y otra cosa, es que le sacas solemnidad al hecho de juntarse. Juntarse, play,
play the piano y play quiere decir jugar. Entonces, ese encontrarse a jugar, a hacer una canción, La composición empieza atraves de un ritmo, empiezas a tocar y a tagarelar una melodía que después termina convirtiendo en una historia que tiene letra y todo. Plasmado desde otro lugar. Como un pintor que empieza pintando la casita cuando el cuadro es de un puerto.



AL_ Para mí es un refugio cuando estoy en un piano. Puedo cantar lo que tengo ganas. No le tengo que cabecear a nadie. Nadie me apura el tiempo. Me puedo equivocar cuando quiera.


- Alfonsina y el mar
     Letra/Mus.: Felix Luna   Ariel Ramirez

*
Alfonsina Y El Mar
*

Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
?Qué poemas nuevos
Fuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duerma
Nodriza, en paz
Y si llama él
No le digas que estoy
Dile que Alfonsina no vuelve
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
?Qué poemas nuevos
Fueste a buscar?
Una voz antigua
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.
*



AL_ Que divertido!


Lalo_ Estas bien?
AL_ Perfecto!


Lalo_ Y vos, como compones? Tienes una idea musical y después empiezas a la trabajar, como es, es uno de los métodos o vas por ahí... o tienes una poesía, una cosa que escribiste y vas buscar, tomas una frase...

AL_ No hay método! Cuando hay método la creación es repetitiva. Cuando es caótico es muy posible que puedas consumar un hecho artístico. Que quiere decir el otro día me desperté con una melodía y no me fue al piano. Desperté con la melodía, ya había nascido. Otras veces vos estas manejando algo que te moviliza de alguna manera y te abre en tu cabeza una frase, algo así, cabeza, coraje, alma, estomago, órganos sexuales, algo que te liga. Y como vos sabes que sos un traductor de distintos tipos de sensaciones
lo que le plasma esa cosa excitante que vas a parir un hecho artístico que el artista lo vive. Vos escuchas una canción de Charly y Charly ha traducido ánimos de nuestra identidad y sobretodo de la porteña que muy poca gente la pode traducir como él. Poner
en palabras, un música, en ritmo, y más, en sensaciones, momentos y bueno eso es lo que hace a un artista. Por eso un cuadro te puede emocionar y es una figura que está absolutamente estática. Una combinación de imágenes y colores que inevitablemente te mueve. Hay canciones que te tocan, te meten tajadas en el estomago hay mucha gente que hace canciones  pero no siempre uno encuentra esa canción.



Lalo_ Alguna vez creo que has dicho quiero una vez cantar en un tono mayor. Que significa poder cantar en un tono mayor?


- Cantando en Sol Mayor
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
Cantando en Sol Mayor
Alejandro Lerner
*

Tengo la vida afinada en Sol
Menor y trato que me aumenten
La 3era quiero armonizarme con
Otro color pero dejar la 5ta y
La 1ra repasar la afinación
Con el la del corazón

Vivo aletargado en la misma
Canción hasta que Dios me
Cambie la armonía si elevo las
Clavijas que hay en mi intuición
Para Parir la nueva melodía, un
Poco de inspiración desde el
Centro del amor te extraño
1000 años y estoy envejeciendo
sin tu amor, lo sigo buscando
aquel peldaño de la evolución

Siento que la magia volverá a
Mi voz, aunque no pueda verla
Todavía, siento el cosquilleo
De la inspiración y el alma que
Me anuncia la embestida
Quiero música en mi vida, quiero
Un duende que me baile
Alrededor, quiero música en mi
Vida, quiero cantar de nuevo
En sol mayor, quiero cantar
De nuevo en sol mayor, quiero
Cantar de nuevo en sol mayor
*



AL_ El acorde en menor es más triste más melancólico, el tono mayor es más feliz. Este día yo estaba cantando una canción en Son Menor. Blusero, desde que el Blues es la tristeza, Blues de la bronca y la canción que yo quería es la canción, por favor cambia
por la tercera que sea tercera mayor. Para mí, particularmente cada tonalidad que tengo que elegir, o sea el sonido es vibración y movimiento. Así como nosotros tenemos en el cuerpo centros y órganos que están con sus movimientos, están nos dando un sonido,
que nosotros lo podemos escuchar, pero el piano combinado con vuestro sonido interno genera como cuando dos diapasones se chocan y generan una nota que surge de los dos. As veces mi corazón me pide un sol Mayor o un Do. Por ejemplo hay pianistas que estudiaron tanto que ya no quieren tocar en Do. Porque les parece que es demasiado simple. Yo, por veces cuando estoy con la cabeza llena de palabras y números, de muchas cosas voy al piano  y le pido que me haga jugar un poquito con la escala de Do, y recuperar un poquito esa inocencia de no querer hacerme de difícil, complicado y un poco eso es el piano para mí.




Lalo_ Y como es componer para otros medios, la Tele, el cine, otros cantantes y interpretes y ya como una especie de formal pedido. No digo la presión, formal pedido, la necesidad de completarla. Como es componer a otros?

AL_ Creo que es un acto de generosidad y de trabajo con uno mismo, de no ser egoísta. Por ejemplo, un día me llaman las oficinas de Luis Miguel para que les proponga canciones y yo compuso esta canción:

- Dame
     Letra: K Cibrian - Mus.: Alejandro Lerner
*
Dame
Cibrian/Lerner
*
Dame agua, dame vida
Ya no quiero estar dormido
Dame alguna seña que me acerque más a ti
Dame el árbol de tu vida
Que me cure las heridas
Y que vuelva a sonreír
Dame cielo, dame fuego
Dame todos tus sentidos
Ábreme las puertas, ya no quiero estar aquí
Dame la llave de tus sueños
Que tu amor ya tiene dueño
Y te quiere hacer feliz
Dame alguna prueba de amor
Que calme el dolor
Que queden para siempre
Mis besos vibrando en tu cuerpo
Dame alguna prueba de amor
Que calme el dolor
Que quede nuestra historia de amor
A través de los tiempos
No me digas que no, que no vas a venir
Que yo te quiero hacer feliz
Dame tu presencia
Dame tu naturaleza
Dame alguna clave que me acerque más a ti
Dame un mapa de tu cuerpo
Dame todos tus secretos
Que yo te quiero hacer feliz
Dame alguna prueba de amor
Que calme el dolor
Que queden para siempre
Mis besos vibrando en tu cuerpo
Dame alguna prueba de amor
Que calme el dolor
Que quede nuestra historia de amor
A través de los tiempos
No me digas que no, que no vas a venir
Que yo te quiero hacer feliz
Dame señas de tu amor
Dale un rumbo a mi emoción
Para hallar el camino de tu corazón
Dame amor
Dame alguna prueba de amor
Que calme el dolor
Que quede nuestra historia de amor
A través de los tiempos
No me digas que no, que no vas a venir
Que yo te quiero hacer feliz
Ven dame amor
Que calme mi dolor
No me digas que no
Que no vas a venir
Que yo te quiero hacer feliz
*



Al_ Y de pronto me salió eso, y me gustó

Lalo_ Es como se tuviéramos una baliza que sacas músicas.


AL_ Lo mismo para Mercedes Sosa y los grandes intérpretes del mundo. Y que necesitan canciones y claman compositores.

- Todo a pulmón
     Letra/Mus.: Alejandro Lerner
*
Todo a pulmón
Alejandro Lerner
*

Que difícil se me hace
Mantenerme en este viaje
Sin saber a dónde voy en realidad
Si es de ida o de vuelta
Si el furgón es la primera
Si volver es una forma de llegar.

Que difícil se me hace
Cargar todo este equipaje
Se hace dura la subida al caminar
Esta realidad tirana
Que se ríe a carcajadas
Porque espera que me canse de buscar.

Cada nota cada idea
Cada paso en mi carrera
Y la estrofa de mi última canción
Si cada fecha postergada
La salida y la llegada
Y el oxígeno de mi respiración
Y todo a pulmón todo a pulmón.

Que difícil se me hace
Mantenerme con coraje
Lejos de la transa y la prostitución
Defender mi ideología
Buena o mala pero mía
Tan humana como la contradicción.

Que difícil se me hace
Seguir pagando el peaje
De esta ruta de locura y ambición
Un amigo en la carrera
Una luz y una escalera
Y la fuerza de hacer todo a pulmón.
*



Lalo_  Muchísimas gracias por este Encuentro en el Estudio.



Yo. Paulo. Al final de programa tenia pensamientos en la cabeza.

Veía ese hombre como una alma buena, un bon genio en todas las significaciones de esta palabra.

Bueno genio para convivir.

Y un genio, de genial de sus composiciones.

Alma dolorida por los empates de la vida. Pues la vida no es fácil a nadie. Ni mismo a los grandes compositores y cantantes y arregladores todos tienen tiempos duros. Tiempos de ostracismo y de dolor. Pero a todo superan con su arte y con su sensibilidad.


Gracias a ti Alejandro Lerner por tu clase de como bien vivir.

Paulo Cesar Fernandes

24  02  2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Liliana Herrero - Encuentro en el Estudio


03 Liliana Herrero

Cae la tarde. Una correntada turbulenta y borrosa forma remolinos y arrastra todo lo que encuentra en su camino.

Nasció en Villaguay en el centro de la Provincia de Entre Ríos. Una porción de tierra abrazada por los ríos Paraná y Uruguay.

Es el paisaje de la infancia que quedó prisa como una marca distintiva de su arte una voz que viene de su lugar que canta un territorio, que marca una cultura.

A los 18 años dejó su pueblo natal y se muda a Rosario para estudiar filosofía casi 20 años después empezó a cantar profesionalmente impulsada por Fito Páez.

Su interpretación serpentea de estilos y géneros de una manera tan personal que cada vez que llega a una canción lo hace para quedarse, para hacerla propia, para fundarla.

Amada por los vanguardistas, cuestionada por los tradicionalistas, su irrupción marco un antes y un después en la música popular argentina. Fue elegida como la mejor cantante de la década 1995-2005 con el conix de platino y obtuvo el premio Carlos Gardel 2004 por su disco “Confesiones del viento”.

Lleva décadas transitando un camino innovador y artísticamente desafiante. Logró un estilo inconfundible. Cuando canta es imposible no saberlo.

Hoy! Encuentro en el estudio con Liliana Herrero.

Lalo Mir
 
«««««
 
Y llegamos acá, a Liliana que por todo y en todo me hacia recordar a Mercedes Sosa. Su dulce modo de decir las cosas, Su manera simple me encantó. Buenísima!!!

Por el camino hacia el estudio:

_ Adonde tengo que ir?
_ Hola!
_ Venir a este estudio me encanta!

Una voz pregunta: Cómo estás?

_ Para cantar estoy bien! Esto me alegra!

Entra en el Estudio:

Lalo_ Bienvenida! Conoce este muchacho que tengo atrás mío?
LH_ Lo admiro mucho, mucho, mucho,… - abrazando fuerte a Portu.

LH_ Este lugar para mi es histórico.


Lalo_ Este estudio como los demás de los estudios es un templo.
LH_ Es un templo y es un lugar donde hemos grabado muchísimos discos y nos hemos divertido…


Lalo_ Pasa algo con los músicos que el estudio, es lugar de crear, es un lugar muy especial.
LH_ Un lugar especial siempre cuando están grabando y además es fundamental cuando van ocurriendo cosas… es una maquina que te convida a inventar.


Lalo_ Es un estudio, pero es también un laboratorio.
LH_ Laboratorio. Son ideas que te ocurren. Funcionen o no funcionen pero es pá testarla.


Lalo_ Otra cosa muy simpática. Es grabando y oyendo, grabando y oyendo, vos estás corrigiendo cosas?
LH: Si. Y llevar algo a escuchar en tu casa as veces yo pensaba que era una supersaturacion. Cuando lo escuchabas al otro dia, tranquila, podrías pensar otras cosas. Venias con alguna idea. Acá en el estudio lo escuchas muchas veces… Yo recomiendo dejar de escuchar todo. Y que sea lo que sea.


Lalo_ Bienvenida al Estudio! (con las manos puestas como si fuera una oración. “Dios en ti” para los budistas.)
LH_ Gracias mi querido!

««« 
Se hacen los arreglos del sonido para cada uno de los músicos.

Confession del Viento

Letra: R. Yacomuzzi

Juan Falu

 
Lalo_ Cantora o Cantante?
LH_ Le escuché a Mercedes, Mercedes Sosa a decir que era una cantora y me gustó eso. Asi soy cantora. Yo soy intérprete. El intérprete tiene que tener la voluntad de pensar de nuevo aquello que va a hacer. Yo me siento en esta tarea. Si no consigo traer a esa canción una nueva voz que sé que la tiene prefiero dejarla ahí, dormida hacia que aparezca una idea.

LH_ No sé lo que voy hacer mañana, cada día es d una forma. La música, al punto en que te captura, en ese punto no hay nada mas a hacer.

El Cosechero

Letra/Mus. – Ramón Ayala

 

En esta música, a mi Paulo me parece que intenta hacer algo como Mercedes Sosa. Pero la Mercedes es inimitable, sigue siendo una y única. La voz de Latinoamérica.

Lalo_ Que es el Rio?
LH_ Es algo que viene, es algo que va. En la infancia en el rio no hay tiempo. El tiempo es eterno. El rio es inmenso cuando uno es chico. El rio es el tiempo que marcha hacia el infinito, las cosas que van a ser.



Lalo_ Que tenia la música en esa infancia de rio, de naturaleza…?
LH_ La música  tenía una presencia fortísima. Mi papá era un gran amante de la música, una enorme colección de música clásica y de otras músicas, pero fundamentalmente música clásica. Se ponía como regente de una orquestra imaginaria frente al tocadiscos y nosotros veamos la orquestra. Iba mucho a pescar, andaba por el rio, cabalgaba…



Lalo_ El gusto de tu padre por la música y el facto de que te dediques a la música tiene conexión?
LH_ Pienso que sí. De muy niña fue a casa de Juanita, maestra de piano y le dije que quería estudiar al piano.



Lalo_ Que significa Fito Páez en tu carrera?
LH_ Muchísimo! Y comencé a cantar profesionalmente. Quiere decir grabar discos, entrar en el mercado, prensa. Yo nunca pensé en hacer eso. No fue idea mia. Fue idea de Fito.


Lalo_ Donde cantabas?
LH_ Siempre canté mucho en los 60. En los pubs, que se llamaban CafeConcierto. Y los había muchos en Rosario y yo pertenecía a grupos libertarios: Canto Libre; Nuestro Canto… Canciones de Daniel Viglietti… esa fue una experiencia maravillosa para mi…

 

Chanarcito

Letra: León Benarios

Mus.: Carlos Guastavino

 

Lalo_ Muchos músicos tienen problemas en tomar clases de canto. Cuan importante es estudiar? Estudiar es practicar? Entender? Tener un profesor? Un guía?
LH_ Es muy importante. Te orienta. Te organiza. Organiza tu respiración. Emisión de la voz. Es un piso. Un punto de partida. Lo demás ya deviene de tu sensibilidad, talento, de la elección de tu repertorio. Hay que ser muy cuidadoso en la elección del repertorio. Mercedes ha elegido brillantemente su repertorio. Uno aprende con educación sistemática y con conversaciones con los compañeros….


Oración del remanso

Letra/Mus.: Jorge Fandermole

 

Lalo_ Por que no escribes tus propias canciones?
LH_ No lo sé!



Lalo_ Escribes? Escribes para vos?
LH_ Escribo para mí. Mucho en piano. Hago algunos acordes muy elementales. Cuando elega un tema sé que voy a dar vueltas. Mi tarea compositiva es por ahí, a dar vueltas en las cosas.

La casa de al lado

Letra/Mus.: Fernando Cabrera

 

Lalo_ Alguna noche, con una copa en la mano ya pensaste que va a pasar con la música más allá del tiempo?

LH_ Nosotros, tenemos la lucidez de saber, que esas músicas pueden conversar con los otros, y deben conversar con los otros todavía. Que todavía tienen voces para nosotros que nos están inspirando, lo están atrás en el tiempo, adelante nos están esperando. Gardel nos está esperando, García nos está esperando, Espineta nos está esperando, Atahualpa Yupanqui nos está esperando, eso creo, eso creo, la verdad. Me emocioné, mira que tonta!
Lalo: Yo también!
Se abrazan fuertemente y longo.

Y, en mi casa, soy solo emoción!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Agord, la bruja

O Movimento Heavy Metal tem, nos mais diversos paises do mundo jovens da maior sensibilidade e instrumentistas de uma qualidade superior em geral.

A voz metálica tem a ver com a faca e a espada com a qual visam cortar os aspectos negativos da sociedade.

A agressividade do som é para agredir mesmo. Sua forma de protestar, de fazer ouvir a sua voz.

Mas, pessoalmente são a personificação da doçura. Tomo como referencial o meu enteado e os seus amigos. Todos bons e educados.

Temos por aí:

Rata Blanca na Argentina.

Silbermond na Alemanha.

Nina Hagen na Alemanha.

São alguns que conheço. Muitos mais existem mas não sei de sua doçura. Nada devo afirmar.



Rata Blanca
CD El libro oculto de 1994
«««

5. Agord, la bruja

Agord, la bruja que llegó hasta aquí
busca cerebros para destruir.
miles de zombies son su corte hoy
tontos que ya perdieron la razón.
Y se disfraza de mil formas para ser
alguien que puedas conocer,
debes cuidarte...
Sólo, seguro ya te encontrará
cuando la llegues a necesitar.
siempre te ofrecerá la tentación
esa que tienes en el corazón.
Será tu lucha y eso es algo personal
y nada más le importara,
que parecer tu dios.
Mira, también la puedes engañar
siempre peleando por tu dignidad.
lenguas de fuego te podrán matar
debes a tiempo dejar de jugar.
Es importante que no pierdas la razón
debes prestar mucha atención
solo a tu corazón.
solo a tu corazón.
solo a tu corazón.



Agord «= espelhando =» Droga

Droga, a bruxa que chegou até aqui
busca cerebros para destruir
milhares de zombis são sua corte hoje
tontos que já perderam a razão

E se disfarça de mil formas para ser
alguem que possas conhecer
deves cuidarte...

Solitário, seguramente já te encontrará
quando chegues a necesitar
sempre te oferecerá a tentacão
essa que tens no corazón

Será tua luta e isso é algo pessoal
e nada mais a ela importará
que parecer teu deus

Olha! Também a podes enganar
Sempre lutando por tua dignidade
linguas de fuego te poderão matar
deves a tempo deixar de jogar

É importante que não percas a Razão
deves prestar muita atenção
só a teu coração
só a teu coração

só a teu coração

O Bem e seu lugar no mundo

O Bem e seu lugar no mundo
************************



A_ Onde está o Bem?


B_ No coração do homem. Em nenhum outro lugar. Lugar geográfico nenhum abriga o Bem por excelência. O coração é o templo do Homem, e o espaço do Bem Maior.


A_ Mas de qualquer homem?


B_ Não. Apenas no coração do Homem de Bem. Que é também Homem do Bem. Esse da busca da Justiça, e dotado do senso do Bem sua mais grande preocupação. Que perde elementos materiais para ganhar a tranquilidade, a paz, e que faz de sua vida um suave cantar em louvor Às Leis Naturais, regentes de seu destino.


A_ Ei! Mas.. Esse homem não existe. Existe?


B_ É claro que existe. E mais e mais irão existindo. Basta começar se despojando da materialidade, dominante da Terra na atualidade. E eleger para si Valores. Pois estar no Bem é estar municiado de Valores. Mas Valores imorredouros. Dos que cem anos mais tarde estarão vigentes como válidos.


A_ E cada vez voce torna mais difícil a coisa. Hummm...


B_ E as pessoas todas dizem: viver é uma arte. Por que motivo pensas dizem isso?


A_ É que eu nunca tinha pensado nisso tudo. Ali, na Praça da Sé, um rapaz falava no Bem e no Mal. Que existia Bem. E Mal. E um monte de coisas, e minha cabeça começou a doer muito, confusão, e saí dali. Mas pensando no Bem. E quando vi voce lendo esse livro... Voce também não tem 30 anos, igual ele. Mas tava
com a cabeça confusa, e vi teu livro e achei de perguntar sobre o Bem. Quem le é mais inteligente? O que está lendo?


B_ Não. Quem le não é mais inteligente. - abre um sorriso largo - Talvez mais interessado nas coisas. Mais interessado. Só isso.


A_ E esse teu livro? Que coisa fala?


B_ Da vida de São Francisco de Assis. Do jovem rico que se fez pobre. Da incompreensão da familia. De compreensão de Santa Clara. Do amor pelas criaturas.


A_ Mais aí é demais. Esse cara é santo. Eu nunca vou chegar lá.


B_ O nunca não existe. Sempre é tempo para alguma coisa, alguma medida, alguma nova atitude. Mas eu também não penso em chegar lá tão cedo. E sem pressa vou fazendo a minha parte. Pouco hoje. Pouco amanhã. E caminho!


A_ Será que eu faço o Bem? Será que eu sou um Homem de Bem como voce me disse?


B_ Eu o conheci agora, dessa maneira nada sei sobre voce. Mas seu espelho. Esse o ve desde menino. Acho melhor voce ir para a sua casa, e dar uma bela olhada em seu espelho. Ele. Muito mais que eu vai te trazer respostas às tuas preocupações. - ria um riso aberto, um riso de si mesmo, pois nunca pensara para si uma solução dessas.


A_ E pego o Metrô?


B_ Se morar meio perto, vale a pena caminhar um pouco neste fim de tarde. E pensar bastante em cada passo da caminhada e da tua vida.


A_ Eu vou! Fica com Deus!


B_ Pode deixar que eu fico! (pensando... Se é que ele existe!)



Paulo Cesar Fernandes

21  02  2013


2013   Ano 1   Era da Justiça ! ! !

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Trabalho de Sísifo

Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo".
 

Sísifo tornou-se conhecido por executar um trabalho rotineiro e cansativo. Tratava-se de um castigo para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses. Os mortais têm a liberdade de escolha, devendo, pois, concentrar-se nos afazeres da vida cotidiana, vivendo-a em sua plenitude, tornando-se criativos na repetição e na monotonia.

Fonte: Wikipedia.


Orgulho e vaidade


Hoje, refletindo sobre o orgulho e a vaidade a mim inerentes, os comparei ao trabalho de Sísifo.


Quando penso estar a cavaleiro da situação diante dessas chagas, vem um fato e me poe novamente em sensação de estar na estaca zero.


Embora saiba que, diferentemente de Sísifo, não estarei para toda eternidade nesse processo, assim o espero, a cada vez tomado da vaidade e do orgulho me faço triste. Nada de muito pesado, mas com a sensação de um recomeço.


Como um alcoolatra que, depois de um período sem beber tome alguma coisa. Se sente derrotado, numa situação que chamo de retrocesso. Essa é uma doença sem cura, daí a necessidade de constante vigilância.


Vigilância forte. Inclusive com relação aos pensamentos e pequenos atos do dia a dia.


O Bem viver requer tomadas de decisões firmes, e uma vigilância perene.


Claro que temos pressupostos mais importantes como a Liberdade Plena; objetivos benevolentes para a existência; não apenas para si, egoísticamente, mas para todos em estado de necessidade. Num processo de ampliação constante do conceito de familia.


Iniciamos amando a família consanguínea. Ampliamos quando entramos na escola; e mais no ambiente de trabalho. Nos Tempos Sólidos (Bauman) tinhamos um emprego e nele ficávamos até a aposentadoria. Hoje, nos chamados Tempos Líquidos, temos um mundo que nos obriga a diversos ambientes de trabalho. Num caso como no outro devemos ser capazes de construir relações onde a afetividade estaja presente.


Embora eu saiba, e tenha isso bem claro. Todo lugar onde há competitividade a afeição não se desenvolve, nascem as relações falsas presentes na nossa sociedade.


Pessoas há que acreditam na competitividade, que pregam essa "qualidade" nas instituições. A meu ver, algo típico do capitalismo mais selvagem. Não apenas os EEUU. Outros paises fomentam essa desumanidade entre seus cidadãos. Como pode alguém andar de espírito desarmado, sabendo que será banido a qualquer momento por seu chefe imediato, ou terá seu tapete puxado por aquele que senta na mesa/baia ao seu lado?



Uma Sociedade Mutante


Não, não é por pouco a doença de nossa sociedade, como preconiza Erich Fromm.


Partindo das leituras de Zygmunt Bauman prefiro classificar nossa sociedade como mutante. Pois num ser em mutação somos capazes de encontrar elementos do velho, e elementos do novo momento.

Seja este um ser humano, ou um ser social.


Um aluno da Universidade do Porto, ou da Universidade de Coimbra fez um trabalho comparando o pensamento de Zygmunt Bauman ao de Erich Fromm quando focam o tema do amor. Me fez rir, pois são dois, dentre tantos referenciais adotados por mim nas diversas áreas do conhecimento. Apesar de ter toda a obra de Fromm, te-la lido e dado cursos sobre ela.

Apesar de vir desde 2008 estudando Bauman, e concordado com sua leitura da sociedade, nunca havia unido essas duas formas de pensar.  Mas podemos ler os dois pensamentos como dois elementos de um mesmo caminho. Difere apenas Bauman por não tecer críticas. Faz a sua análise sociológica e nela se fixa. Seu leitor é quem deve ter a capacidade de uma leitura mais aprofundada de sua obra toda.


Ninguém conhece um pensador ao ler apenas uma de suas obras. Tomemos Darcy Ribeiro por exemplo. Que leu apenas "O Processo Civilizatório", não é capaz de saber do seu pensamento pedagógico; do seu pensamento quanto aos costumes dos povos por ele estudados; de sua leitura e seu afeto pelos povos latino-americanos; e, acima de tudo, do seu amor pelo Brasil; e, segundo ele, tudo o que este país representa no contexto mundial.


Importa ao ser humano ter referenciais, e estar atento quanto a estes referenciais. Nem todos os caminhos nos levam à Liberdade e à Felicidade. Nossos referenciais devem ser capazes de nos inspirar a pensamentos e atos de grandiosidade espiritual. Rompendo com todos os valores cultuados pela nossa sociedade individualista e
injusta.


Bons referenciais nos levam, pelos menos, a caminhos de Justiça, de Solidariedade e de Amor.


Todo o resto nos virá por acréscimo da benevolência da Vida.


Estou certo disso!


Paulo Cesar Fernandes

18  02  2013