sábado, 31 de dezembro de 2016

20161231 Para 2017

Para 2017.
*
Amigas e amigos; 
Compañeras y copañeros (mis compas); 
Camaradas en General.
*
Que aprendi neste 2017?

Que cada um de voces é importante para mim; muito importante; algumas vezes, alguns de voces me comovem.

Sem a menor vergonha de ter emoção, pois apenas se emociona o que ama. 

E eu amo a cada um de vcs deste FB. Os que não amava os descartei.

Se estão lendo isto é por habitar meu coração.
*

Mas, mais importante ainda aprendi a ter em mim o foco do meu amor maior.
E isto não é Egoísmo, mas lucidez.

Niguém ama de verdade a outrem, se não se ama. 

E nesse sentido descobri o mundo e sua divisão.
*
Qual é a divisão do mundo?

O EU e o nãoEU.
Mais forte que CAPITALISMO e SOCIALISMO de Marx.
Mais forte que MATERIALISTAS e ESPIRITUALISTAS de Allan Kardec.

O mundo se divide mesmo em EU e o nãoEU.
Meu foco sou EU, minha autoestima, meu autorrespeito, essas coisas.
Essa descoberta me levou a afastar de mim tudo capaz de me prejudicar.
Ou aborrecer simplesmente.
Por outro lado, como deve acontecer, me deu serenidade ao viver.

E não vivo só, tenho "Minha Turma" a me ajudar: franciscanos; beneditinos; jesuítas; umbandistas; espíritas; cientistas; músicos e artistas de toda sorte foram convidados.
Não sei quantos e quais aceitaram meu convite. 

Mas a cada fim de tarde eu leio algo para os presentes.

Chamo isso de meditação, mas podem chamar de prece, oração, ou outra coisa.
Não importa o logotipo.
*
Um nada talvez.
Mas algo capaz de mudar minha vida de 2011 para cá.
Harmonizar.
***
Que vos peço amigas e amigos?

Parem e pensem em vossa vida.

Mais que isso, pensem em cada um de vós como Pensamento se construindo e constituindo a cada dia.
Sendo hoje a Resultante de todos os dias anteriores.

Pensem mais ainda. Pensem não haver futuro. 
O FUTURO é HOJE, é o AGORA existencial.

Pensar demais no Futuro mata o presente, acabamos por não viver.

Viva cada dia. 

Com seus conflitos e suas pulsões. 

Seus desejos e suas necessidades.

Acertando ou errando isso não importa, viva.

*
VIVER é a meta de cada um de nós.
Intensamente VIVER.
Destemidamente e despudoradamente VIVER.

Alguns tem mais tempo, outros menos tempo pela frente.
Mas VIVER é para JÁ!

VOCÊ é o que mais importa. É o Centro de sua Vida.
Lide com o nãoVOCE, mas não se prenda a ele.
É contingente. Passa.

Você é o que fica, permanece, resiste e progride.
Você, e apenas você transcende.

Em cada pensar, em cada agir, você transcende.
E esse transcender pelos ATOS vai deixar as suas marcas neste mundo.
Não serão os bens materiais, livros, palestras, poder ou glória.
Serão seus ATOS.
*
Afinal...

O homem se conhece por seus atos.

===

2017 de plenitude espiritual para cada um de voces. 

Cada um de nós, na verdade.

Hasta pronto hermanas y hermanos!

Paulo Cesar Fernandes.

31/12/2017.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

20161221 Um pensador fora de seu tempo.

Um pensador fora de seu tempo.



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Giordano Bruno foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano condenado à morte na fogueira pela 

Inquisição romana com a acusação de heresia ao defender erros teológicos. 
É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. 
*
Nascimento: 1548, Nola, Itália
Falecimento: 17 de fevereiro de 1600, Roma, Itália
Educação: Universidade de Toulouse
Influências: Nicolau Copérnico, Nicolau de Cusa, Marsílio Ficino, mais
Filiação: Giovanni Bruno, Fraulissa Savolino
*
Fonte: Wikipédia
*****

“É a prova de uma mente inferior o desejar pensar como as massas ou como a maioria, somente porque a maioria é a maioria. 
A verdade não muda porque é, ou não é, acreditada por uma maioria das pessoas.” 
***

“Que ingenuidade pedir a quem tem poder para mudar o poder.” 
***

“Ignorância e arrogância são duas irmãs inseparáveis, com um só corpo e alma.” 
***

“Pelo amor da verdadeira sabedoria e no esforço de refletir corretamente, esgoto-me, torturo-me, atormento-me.” 
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“O tempo tudo tira e tudo dá; tudo se transforma, nada se destrói.” 
                            Giordano Bruno estudou muito os gregos.


“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”
Atribuida a Lavoisier.

Nascimento‎: ‎26 de agosto de 1743
Morte‎: ‎8 de maio de 1794 (50 anos)
Deve-se ressaltar que o tradicional enunciado não é de Lavoisier mas sim do poeta latino Titus Lucrecius Carus (96-55 a.C.) que se baseou nas idéias do filósofo grego Epícuro (341-270 a.C.) sobre Física. É importante salientar que Lavoisier não foi o primeiro a trabalhar com a ideia de que a massa se conserva, pois outros 
filósofos naturais já haviam admitido isso implicitamente. 
Fonte: Wikipedia.

***

“Pensar é especular com imagens.” 
***

“Só os espíritos fracos pensam com a multidão, por ser ela multidão.” 
***

“Lutai até vosso último fôlego.” 
[Em sua obra "La Cena de le Ceneri" ("A Ceia da Quarta-Feira de Cinzas").]
***

O que as pessoas ruins me ensinaram?
O que eu não devo ser!
***

Enquanto tantas pessoas ai estao definindo o que se passa em minha mente, eu fico aqui rindo dessas definições.
***

Se tudo estiver perfeito, desconfie!
Se tudo estiver completamente errado, desista!
A pessoa certa existe, só não sei em que planeta ela se escondeu!
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Fontes:

http://www frasesfamosas com br/frases-de/giordano-bruno/

https://pensador uol com br/frases_de_giordano_bruno/

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Uma das figuras que eu mais respeito. Morreu em defesa de suas ideias.
Essa é a distância dele para Galileu Galilei, que negou suas ideias.

Em muitos aspectos Giordano Bruno é admirável.
Procure o filme de sua vida no YouTube.
Será uma bela surpresa.
Num determinado momento, para falar da unidade de tudo ele diz uma sequencia de palavras: água; grama; leita; vaca;...

Não essas palavras, mas um colar semelhante de palavras.
Vale a pena, só para sair da mesmice das guerras do mundo.

Paulo Cesar Fernandes. 

21/12/2016.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

20161206 Resistência

Resistência.




Possa a Vida me garantir a resistência ao orgulho e à vaidade sempre.

Muitos homens se perderam no caminho exatamente nesse ponto.

Diante de uma vitória poderiam ter levado seu pais a pontos mais altos de civilidade e assim não o fizeram. Não apostaram suficientemente na educação de todo um povo. E o que se viu foram as vitórias se perderem nos rumos desfigurados pelas lutas fratricidas.

Penso em Napoleão Bonaparte. Não o julgo. Mas num momento tão importante para a História da Humanidade e, principalmente da Europa, ele não pensou sequer por um minuto na tarefa educadora nas suas mãos depositadas pelo destino.


Se usasse a admiração devotada a ele por toda a Europa 
Pensante, e tivesse usado tal respeito para fazer nascer uma outra forma civilizatória, por certo não teríamos uma Europa Colonialista; mas sim, uma Europa Solidária com os povos de menor instrução.


O Eurocentrismo seria o mesmo; mas nunca se teriam consolidado tantos massacres na Argélia e na Tunísia.

Falo de um grande homem para mirar a nós, pequenos passantes neste Planeta Terra.

Não temos exércitos. Nada lideramos em geral, mas temos ao redor de nós pessoas; seres humanos sedentos de uma palavra amena, um sorriso, um "Por favor" ou um "Muito Obrigado".

Não precisamos de holofotes para mudar o mundo. Cada um, no seio da sua família já faz muito; se atentar à responsabilidade cabível no seio do LAR; na educação dos filhos; na harmonização de corações visando ao progresso de todos aqueles mais próximos na marcha terrestre.


"A caridade, bem ordenada, começa dentro de casa." dizia sempre Milton meu cunhado, ou irmão nascido de outra mãe.


Somos, dentro da simplicidade cabível a cada um de nós, os transformadores sociais mais importantes na vida de todos os nossos mais próximos. Essa é a revolução da proximidade, do afeto, da consciência do dever retamente cumprido.

Nada supera um dia de utilidade para si e para os semelhantes.


Imagino nada superar toda uma vida de dedicação aos semelhantes, estejam eles bem perto; ou nos mais distantes rincões do nosso planeta.

Apenas as sementes do Bem gerarão árvores frondosas, capazes de se firmarem como esteio de um mundo de amor e de justiça.

Fora disso é tudo ilusão!


Paulo Cesar Fernandes.
06/12/2016.

P.S.: Sim, somos árvores ainda frágeis. Mas isto não significa a impossibilidade de rendermos frutos para o mundo à nossa volta.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

20161128 Tempo de Paz

Es ist an der Zeit (Está no tempo

Reinhard Mey; Hannes Wader; Konstantin Wecker
Clique nos cantores e os escute.
*
This song is a translation of "No Mans Land" by  Eric Bogle. Bio no fim.
Reinhard Mey transtaled under the title "Es ist an der Zeit".
*
***
*
Weit in der Champagne im Mittsommergrün
Dort wo zwischen Grabkreuzen Mohnblumen blüh'n
Da flüstern die Gräser und wiegen sich leicht
Im Wind, der sanft über das Gräberfeld streicht
Auf deinem Kreuz finde ich, toter Soldat
Deinen Namen nicht, nur Ziffern und jemand hat
Die Zahl neunzehnhundertundsechzehn gemalt
Und du warst nicht einmal neunzehn Jahre alt


Ja, auch dich haben sie schon genauso belogen
So wie sie es mit uns heute immer noch tun
Und du hast ihnen alles gegeben:
Deine Kraft, deine Jugend, dein Leben


Hast du, toter Soldat, mal ein Mädchen geliebt?
Sicher nicht, denn nur dort, wo es Frieden gibt
Können Zärtlichkeit und Vertrauen gedeihn
Warst Soldat, um zu sterben, nicht um jung zu sein
Vielleicht dachtest du dir: "Ich falle schon bald
Nehme mir mein Vergnügen, wie es kommt, mit Gewalt"
Dazu warst du entschlossen, hast dich aber dann
Vor dir selber geschämt und es doch nie getan


Ja, auch dich haben sie schon genauso belogen
So wie sie es mit uns heute immer noch tun
Und du hast ihnen alles gegeben:
Deine Kraft, deine Jugend, dein Leben


Soldat, gingst du gläubig und gern in den Tod?
Oder hast du verzweifelt, verbittert, verroht
Deinen wirklichen Feind nicht erkannt bis zum Schluss?
Ich hoffe, es traf dich ein sauberer Schuss!
Oder hat ein Geschoss dir die Glieder zerfetzt
Hast du nach deiner Mutter geschrien bis zuletzt
Bist du auf deinen Beinstümpfen weitergerannt
Und dein Grab, birgt es mehr als ein Bein, eine Hand?


Ja, auch dich haben sie schon genauso belogen
So wie sie es mit uns heute immer noch tun
Und du hast ihnen alles gegeben:
Deine Kraft, deine Jugend, dein Leben


Es blieb nur das Kreuz als die einzige Spur
Von deinem Leben, doch hör' meinen Schwur:
Für den Frieden zu kämpfen und wachsam zu sein
Fällt die Menschheit noch einmal auf Lügen herein
Dann kann es gescheh'n, dass bald niemand mehr lebt
Niemand, der die Milliarden von Toten begräbt
Doch längst finden sich mehr und mehr Menschen bereit
Diesen Krieg zu verhindern, es ist an der Zeit


Ja, auch dich haben sie schon genauso belogen
So wie sie es mit uns heute immer noch tun
Und du hast ihnen alles gegeben:
Deine Kraft, deine Jugend, dein Leben


Ja, auch dich haben sie schon genauso belogen
So wie sie es mit uns heute immer noch tun
Und du hast ihnen alles gegeben:
Deine Kraft, deine Jugend, dein Leben

===

Eric Bogle AM (/ˈboʊɡəl/; born 23 September 1944) is a folk singer-songwriter from Scotland. 
Scottish-born and raised, he emigrated to Australia at aged 25 in 1969, and currently lives near Adelaide, South Australia. 
Bogle's songs have covered a variety of topics, many of them have been covered by other artists. Two of his best known songs are "No Man's Land" (or "The Green Fields of France") and "And the Band Played Waltzing Matilda", with the latter being named one of the APRA Top 30 Australian songs in 2001, as part of the celebrations for the Australasian Performing Right Association's 75th anniversary.

Early years

Eric Bogle was born on 23 September 1944 in Peebles, Scotland. His father was a woodcutter who played the bagpipes. Bogle started writing poetry when he was eight years old. After attending school until he was sixteen, Bogle worked in various trades: labourer, clerk and barman. In 1969, Bogle emigrated to Australia and initially lived in the capital, Canberra, where he worked as an accountant. He had an interest in politics and by 1980 had moved to Queensland before settling in Adelaide.

Career

Bogle taught himself to play guitar and joined a skiffle and rock band.[3] He was the leader of Eric and the Informers in Scotland.[2] His early influences were Lonnie Donegan, Elvis Presley and Ewan MacColl. He turned to folk music prior to emigrating to Australia – his first written songs concerned his parents. One of these, "Leaving Nancy", which sang of the day he left home for Australia, being the last time he saw his mother Nancy, was often covered, most notably by The Dubliners and The Fureys.[2] When living in Canberra he joined the local folk music scene and performed occasionally.

Several of his most famous songs tell of the futility or loss of war. Prominent among these is "And The Band Played Waltzing Matilda", written in 1971. The lyrics tell of the Australian and New Zealand Army Corps (ANZAC) experience fighting in the Battle of Gallipoli. It has also been interpreted as a reaction to the Vietnam War. Another of his best-known songs, "No Man's Land", is also World War I-themed. This song is commonly known as "The Green Fields of France", a title it was first given by The Fureys, and which has subsequently been used in many further cover versions. The song refers to the traditional Scottish song "Flowers of the Forest" being played over the grave of a World War I soldier. He deliberately gave the dead soldier an Irish name ("Willie McBride") as a counter to the anti-Irish sentiment prevalent in Britain during the 1970s. This song has been covered by Alex Beaton (with "A Scottish Soldier" from The Water is Wide), Plethyn ("Gwaed ar eu Dwylo" (Blood on their Hands), sung in Welsh from "Blas y Pridd"), and Hannes Wader ("Es ist an der Zeit" (It is the Time)). American folk singer Charlie Zahm also has a version on his album Festival Favorites, as does American Folk Singer Robert Marr on his 2011 album Celticism. "As if he Knows" (2001) widens the theme of the wastage of war to describe the sadness of Australian mounted soldiers in Palestine in 1918, as they prepare to shoot their horses before embarkation.

Another notable song on a similar theme, but with a more contemporary setting, is the Troubles-inspired "My Youngest Son Came Home Today", with its tale of a young man killed during fighting in Northern Ireland. Notably, the song does not take sides in the conflict; it does not mention whether the title character is a nationalist or loyalist. However, the song has been adopted by Nationalists and is now associated with Irish Republicanism. When Billy Bragg covered the song, he changed the line "dreams of freedom unfulfilled" (which echoes the language of Nationalists) to "dreams of glory unfulfilled".

Bogle's songs cover a wide range of subjects and themes, including comedic songs ("The Aussie Bar-B-Q"), satires ("I Hate Wogs") protest songs and serious songs about the human condition such as "Now I'm Easy". His song "Safe in the Harbour" is an homage to Stan Rogers. "Katie and the Dreamtime Land" is a tribute to American folk singer Kate Wolf, who died from leukemia in 1986. Other well-known songs, with lighter subject matter, include two homages to departed pets, "Little Gomez" and "Nobody's Moggy Now" and an acknowledgment of his folk music fans with "Do You Sing Any Dylan?".

Touring

Bogle (left) with John Munro in Watford during their 2009 farewell tour.
Bogle has undertaken an extensive concert tour of the UK (sometimes including dates in continental Europe as well), every three years since 1985. These tours have usually included a supporting cast of Australian-based singers and musicians, most regularly John Munro and Brent Miller. Bogle said that his 2009 tour, with John Munro, would be his last overseas tour. This featured a Saturday Night Special on 27 June with Martyn Wyndham-Read, Johnny Collins and Les Sullivan in Watford, the closest venue to London.

More recent tours in Australia have included Adelaide-based musicians Emma Woolcock (fiddle) and Pete Titchener (guitar/bass)

Bogle was a prominent artist at the National Folk Festival in Canberra over Easter 2011, has been a regular artist at the Port Fairy Folk Festival held in Port Fairy, Victoria, Australia every March.

Tributes

On 25 January 1987, Eric Bogle was appointed a Member of the Order of Australia, "In recognition of service to the performing arts as a song writer and singer".

Many of Bogle's songs have been covered by other artists; including John Schumann, The Skids, June Tabor, The Men They Couldn't Hang, The Clancy Brothers, The Dubliners, John McDermott, Liam Clancy, Mike Harding, The Pogues, Robert Lawrence, De Dannan, Dropkick Murphys, The Corries, Billy Bragg, The Bushwackers, Slim Dusty and John Williamson. In May 2001 the Australasian Performing Right Association (APRA), as part of its 75th Anniversary celebrations, named his song, "And the Band Played Waltzing Matilda", as one of the Top 30 Australian songs of all time.

In 2000 a five CD collection was released called Singing The Spirit Home. His first and only live performance DVD was released in May 2009.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

20161121 Caminho

Mein Weg ist mein Weg 
Klaus Hoffmann

Assista, a tradução segue abaixo.


Da ist keiner, der adieu sagt, der dich hält 
und keiner, der dich grüßt und Fragen stellt 
und irgendwo da draußen 
in der Nacht sollst du dich spür'n 
doch alles was dich ausmacht 
ist nur Angst, dich wieder zu verlier'n 


da ist keiner, der dich auffängt 
wenn du fällst 
und der dir jetzt Mut machst bist du selbst 
und doch in dieser Dunkelheit, 
stehst du plötzlich im Licht 
zum erstenmal da siehst du es 
zum erstenmal zweifelst du nicht 



Mein Weg ist mein Weg, ist mein Weg 
und kein Schritt führt dich jemals mehr zurück 
mein Weg ist mein Weg, ist mein Weg 
mit Schatten und mit Tränen 
mit Lachen und mit Glück 
mein Weg ist mein ureigener Weg 


Und wie von selbst wird alles um dich leicht 
die Härte schwindet und dein Herz wird weich 
und plötzlich siehst du Augen, 
die dir Liebe geben woll'n 
Gesichter, die dich anschauen, 
die dich wie ein Gast nach Hause holen 


und wie von selbst wird alles in dir warm 
und ruhig bist du, liegst in deinem Arm 
die Mauer ist zerbrochen, die Mauer ist entzwei 
und wo sonst nur die Angst war, 
ist das Kind auf einmal vogelfrei 
Noch keine Übersetzung vorhanden. 


=====

     Meu caminho é meu caminho


     Ninguém para dar adeus ou me parar
     ninguém cumprimentando ou fazendo perguntas
     e fora, em algum lugar
     na solidão da noite você deve se encontrar
     e tudo o que tem
     é o medo de perder a si mesmo.

     não é fácil recuperar
     quando se cai
     é ter coragem de sair por si mesmo
     da mais completa escuridão
     e de repente surge a Luz
     e você a vê pela primeira vez
     e pela primeira vez a dúvida se vai


     Meu caminho é meu caminho, é meu caminho
     e não há passo para trás
     Meu caminho é meu caminho, é meu caminho
     com sombras e lágrimas
     com risos e sorte
     meu caminho é meu próprio caminho


     E como por magia tudo se faz fácil para você
     a rigidez desaparece e o coração enternece
     e de repente és capaz de olhar nos olhos
     de quem quer te dar amor
     rostos que te olham
     querendo ter você como convidado

     e como magia tudo é quente em você
     e a tranquilidade deita em teus braços
     derrubando paredes e as fazendo em pedaços
     onde foi parar o medo?
     a criança se liberta uma vez mais
     e a isso não se pode traduzir.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

20161117 Livre

Livre!



Como posso ser livre se estou preso a um pensar que não é meu?

Como posso ser livre se penso como manda o partido; ou como manda o Pastor, e pastor abarca todos os que guiam ovelhas e rebanhos. Como ser livre assim?

Como posso ser livre se apenas leio e tenho como amigos os arautos de uma linha de pensamento: de esquerda; de direita; de determinada seita religiosa?

Eu não sou livre, ainda. É bem possível, ser o fato de ter como diretrizes o pensamento de Allan Kardec e de Georg Hegel, um entrave à minha Liberdade, e eu o admito.

Mas posso afirmar ser ua coisa momentânea. Amanhã ou depois posso me ver livre de Hegel, por ter divergências muito profundas com o seu "Sistema de Pensar".

Da mesma forma posso me ver livre de Allan Kardec, por achar a sua obra muito distante das necessidades do nosso tempo.

Como leio cada um desses autores levando em conta o contexto do seu tempo, isso deve demandar muito tempo para ocorrer; talvez nem ocorra nesta minha passagem pela Terra.

Antonio Abujamra dizia que idolatrava a dúvida. 

Esse é o manancial buscado por mim. Colocar a dúvida no pedestal. E enquanto ela lá estiver não terei certezas ou ortodoxias. E isso já é um progresso.

Numa das "Fitas do Ateísmo", um desses cientistas de renome fala em "Descrença" no lugar do termo "Ateu". Diz ele estar cansado das agressões recebidas pelo fato de se dizer ateu. Propondo para si o status de "Descrente".

Trago para mim esse conceito, me é simpático e coaduna perfeitamente com a eterna dúvida reinante em mim.

Minha ruptura com todas as instituições teve um início doloroso, as pessoas não compreendiam, e eu me importava com as pessoas. 

No momento em que passei a focar o meu universo um fenômeno ocorreu: o nãoEU deixou de importar. E diferentemente do egoísmo, essa postura me ajuda a olhar o outro como um dono de "Liberdade Total". Isto me restringe a possibilidade de críticas a qualquer pessoa. 

Cada qual faz sua trajetória sendo livre para faze-la da forma que quiser. 

Não confronto mais ninguém. Não tenho interesse em convencer ninguém de nada, e não quero nada de ninguém. Minha busca é comigo mesmo, e ninguém tem nada a ver com isso.

Dialogo sim, mas nunca com confronto. Não vale a pena. 

Somos pensamentos ocupando um corpo. E ninguém encarcera um pensamento numa jaula.

Sendo pensamentos, somos essencialmente LIVRES!

É isso que tenho para hoje.

Saúde e Paz às damas e aos cavalheiros. rs rs rs 


Paulo Cesar Fernandes.

17/11/2016.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

20160918 Paroles

20160918 Paroles

Que força é essa
Traidora vez por outra
De dizer o preciso e o necessário
A mil ouvidos moucos
A olhos cegos de tanta dor não sentida
Talvez a força seja a ira
Dum verso agressivo
Capaz de explodir o marasmo
Habitante de teu coração.


Idoso mas vivo
Capaz da ira
No mais, palavras são sementes
Lançadas ao não sei onde
Pois as leve o vento forte
De todas as tempestades
Da natureza exterior
E da cegueira interior


Minhas palavras não te acordam?
Teu coração petrificou por certo!
Se fracas são minhas denúncias
Abre os jornais.
Os fatos são mais fortes que minha toda ira.


Nada mais emociona ninguém.
Vivem entre os automatos da ficção dos sessenta.
Com "pílulas da felicidade" e tudo o mais


Nada mais apavora o "Stablishment"
Minha ira forte se perde no Nada
O Nada interior geral
Em termos de solidariedade.


Damasco; Kabul
São linhas do jornal
Não tem gente por lá
Ninguém é nosso semelhante e
Não precisamos ser solidários.


Cuidar da casa, do cão e do salário, é tudo o que basta.
O Outro nada é.
Não me pode ocupar.
Poderá me derrubar.
Preciso me distanciar.
Cuidar bem da minha vida.


Lutar? Prá que?
Qual Don Quixote da atualidade?
Imaginando falsos fantasmas
Com ogivas nucleares cruzando os ares
Que posso eu fazer da realidade 
do dado e estabelecido?


NADA!
Isso é para loucos!


Minha palavra se insurge e...
ao chamarte imbecil,
é doce forma de desfazer tua letargia.


ACORDA ! ! !
O mundo não é teu umbigo.
Se não ajudas, não ajudas para o Bem
Ao menos cala-te contra os verdadeiramente humanos
Todo verme que hiberna já muito ajuda.


Pois vermes não mudaram o mundo.
Foram os loucos, os sonhadores, e mais os revolucionários.
Os vermes são o Resto.
E com os restos nunca se pode contar.


Portal Fernandes.
18/09/2016.


Nota: 

Certas coisas são fruto do inconsciente pessoal, como outras nos vem do inconsciente coletivo.
Por saber dedicada a mim a mensagem eu relutei em dispor ela na rede. 
Mas não é justo o medo. 
Pode ser útil a mais pessoas, mesmo nesse agressivo modo de as dizer.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

20161010 Changes

Faz mais de dez dias e esta música faz questão de rolar na minha cabeça. Tem algo a ver? Vejamos.

===

Everyone is facing changes
No one knows what's going on.
And everyone is changing places
Still the world keeps moving on.

Love must always change to sorrow?
And everyone must play the game,
Because its here today and gone tomorrow
Still the world goes on the same.

>>> Instrumental

Love must always change to sorrow
And everyone must play the game,
Because its here today and gone tomorrow
Still the world goes on the same.

>>> Instrumental

Its here today and gone tomorrow
Still the world goes on the same.

===

Mudanças estão aí. A gente tromba com elas queiramos ou não.

E nem falo das mudanças do envelhecimento, essas tem sido muito legais comigo. Falo das mudanças em geral.

De repente me vi lendo outros autores. 
Pensadores jamais imaginados por mim. 

Uma palestra na casa de amigos ligados à Filosofia, e me vejo envolto na curiosidade sobre a PósModernidade. 

E de Lyotard, o grande e idealista Lyotard, fui passando por outros autores tantos. 

E a neve caiu mais densa sobre meus cabelos e fui descobrindo a lingua italiana através das mãos libertárias de Giorgio Gaber. 

Em seguida Francesco Guccini. 
Fui embrenhando num outro universo.

Ganhei de presente alguns livros de um curso de alemão no meu local de trabalho. Reascendeu a voracidade de aprender essa nova língua. Difícil demais, mas um desafio capaz de me arrojar distante do Mal de Alzheimer presente em minha genética.

Mudanças. Mudanças?

Ocorrem sem saibamos de nada. Elas se dão. Simplesmente ocorrem. Sempre à revelia de nossa vontade ou busca.

E um dia acordamos e a mulher ao nosso lado nada mais significa. 
De inicio desconsideramos, mas a situação vai ficando insustentável. 
Quebrou o encanto e nada mais é como era.
Vem a coragem da mudança através do adeus. 
Dividir aqueles livros. Dividir aqueles LPs. Escolher quem fica com qual.

Que dor!
Mas é preciso. 
A dor maior seria seguir na mentira, na falsa relação.


Nos chega o sabor da Liberdade novamente. (Risos) 
Somos novamente verdadeiros adolescentes.
Querendo viver tudo. 
Todo baile. Todo bar. Toda festa. Todo lugar.


Mas isso também muda.
E a reversão se dá no sentido do mundo interior.
Um mergulho no "Conhece a ti mesmo" do portal do Oráculo de Delfos.
Nasce uma outra jornada de mudanças mais aceleradas. Mais frequentes. Mais intensas.

O mesmo espírito, mas bem outro.
Como é possível mudar e se manter o mesmo?
Essa é a mágica da vida. Caminhamos sim, plantados no mesmo lugar. Com os valores essenciais tais e quais.

Assim é hoje e assim será amanhã.

Pois: na Tomada de Consciência a mudança não se dá ao léu.
É projeto consistente e persistente. 
Se estendendo dia após dia.
Sem domingo ou feriado.
Uma articulação interior.
Destacada de todo o nãoEU.

Verdadeiras mudanças pressupõe rupturas, solidão, simplicidade para chegar finalmente ao patamar da Liberdade.
Pode o mundo seguir o mesmo como diz a canção.
Mas nossa mirada dele ganhou uma outra dimensão: um espírito consciente de si e ciente de seu projeto de vida.

A isso eu chamo LIBERDADE. 
Mas...
Não há Liberdade onde não exista Consciência.

Paulo Cesar Fernandes.

10/10/2016.

Nota: Ouça clicando na palavra.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

20160912 Eu não minto

Eu não minto.

Nos momentos de solidão a casa fica muito fria, mesmo no mais intenso verão a casa é fria, muito fria.

Uivo como lobo solitário, nas noites de lua ou de chuva, pois o lobo solitário precisa uivar para ser ouvido e entendido.

Projeto imagens mentais nas brancas paredes, para ver se te vejo e a parede me devolve o frio ainda mais intenso.

Apuro os ouvidos para ouvir o som da tua chegada, para te acolher no meu regaço como nos dias teus. 

Mas o som é dos carros da Carvalho de Mendonça.

No café da tarde olho a rua e nada me atrai.
Há um vazio por aqui.
Mas com tantos carros, tantas motos, Seu Paulo?
Sim. Há um vazio por aqui.

Mas bem sei eu.
Uma solidão, somada a outra. traz a emoção.
Assim é. Foi. E sempre será.

Paulo Cesar Fernandes.

12/09/2016

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

20160804 Descrença

Descrença.








A descrença não é uma doença, não é algo contagioso, não é um mal sem fim.


Chega até nós, após muitos anos de seguidas puxadas de tapetes, por pessoas espertas, verdadeiros experts em sacanagens.


Pouco a pouco, o castelo de cartas das instituições na qual essas pessoas se instalaram foi se desfazendo; num determinado dia ruiu por completo.


O chão se foi sob meus pés.


Foi o início da minha Jornada de Libertação de TUDO e de TODOS.


Claro, dou importância a algumas poucas pessoas, a iniciar por meus familiares que se importam comigo. Mas não me deposito em ninguém. Escolhi a solidão, mas esta nunca é completa: amigos; música; livros; e muita reflexão interior. Creio poucos haver como eu, com tão intensa "conversa com seus botões". Sadio diálogo a promover nossa constante mudança.


Descrença é apoiar-se na racionalidade. E a Razão nos basta.


A Metafísica existe? Sim. Mas é um elemento entre outros, não é o foco central de nada.


Descrença nos obriga a colocar tudo e todos sob suspeição. Um exercício constante e de autopreservação. É um cuidar-se diante de tudo.


A ruptura com verdades de toda sorte nos ajuda, pois permite ver nos outros a Liberdade. Da mesma forma como a conquistamos para nós. É uma trajetória difícil, porém inevitável; com o custo relativo à dimensão de nossa Liberdade e das Lutas nas quais nos vejamos engajados.


Descrença não nos obriga a deixar os sonhos no vão da estrada; ao contrário, nos imprime uma força capaz de nos trazer a culpa de nada fazer ante as mazelas desse mundo de injustiças.


E é dessas injustiças todas a raiz da Descrença.


Nenhuma religião; nenhuma filosofia politico-social é capaz de dar conta de tanta nhaca, tanta saga sanguinária feita pelos Donos do Mundo.


Eu apenas espero o dia em que esses Donos do Mundo bebam da própria Cicuta. Todo o veneno por eles lançado na terra possa encontrar neles o local de moradia. Pois a dor de todos nós merece uma compensação.


Nesse dia a PAZ VERDADEIRA poderá reinar na face do Planeta Terra. E haverá paz na terra aos homens de boa vontade, como disse o homem fazem séculos.


Sigo no aguardo desse dia ! ! !


Paulo Cesar Fernandes.



04/08/2016.