quinta-feira, 6 de agosto de 2015

20150806 Uma perspectiva celeste

Uma perspectiva celeste


O tempo nos é dado para um justo uso. E justo uso eu chamo o uso para nosso progresso intelectual e ético.


De posse dessas duas asas podemos verdadeiramente voar, e nesse voo perceber coisas jamais vistas da perspectiva urbana naturalmente vivida por nós em nossa vivência. 


É exatamente ao distanciarmos do chão quando nossa visão se amplia e percebemos o quão pequena ainda é a humanidade terrestre. Quão primitiva. Nada mais primitivo que uma indústria de armas. Produzir artefatos para que um homem mate outro homem. Ou mate sua esposa, ou esta seu marido.


Pior ainda, os artefatos de destruição em massa.


Não. Nada disso. Na encruzilhada histórica em que estamos tenho chegado à conclusão. E falo sério. Que humanos, no sentido de humanidade de sentimentos, são os chipanzés, e algumas outras espécies, capazes de o demonstrar através de suas atitudes.


A educação da nossa sociedade toma sempre o viés técnico. O viés da sensibilidade e da simplicidade não cabe em nosso mundo. O tecnocrata cumpre as determinações. O ser pensante questiona cada coisa antes de agir. Dessa forma, ao stablishment interessa a formação técnica e imbecilizante. Capaz de fazer dois homens se esfolarem no trabalho para ter um celularzinho mais moderno que o do vizinho.


Saia do mundo.

Olhe tudo isso da perspectiva das nuvens.

Quem é mais humano: Pepe Mujica ou Obama?

Pense!


Paulo Cesar Fernandes.

06/08/2015

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