segunda-feira, 9 de novembro de 2015

20151109 Dominguinhos Domingo menino 1976

Dominguinhos
Domingo menino
1976




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Label: Philips ‎– 6349 178 
Format: Vinyl, LP 
Country: Brazil  
Released: 1976  
Genre: MPB
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*** Trilhas
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01 Quero um xamego (02.07
Anastácia Dominguinhos
02 O babulina (02.44
Anastácia Dominguinhos
03 Destino traquino (04.30
Anastácia Dominguinhos
04 De mala e cuia (02.50
Anastácia Dominguinhos
05 Minha ilusão (03.45
Anastácia
06 Gracioso (02.09
Altamiro Carrilho
07 Tenho sede (02.52
Anastácia Dominguinhos
08 Forró do sertão (03.06
Anastácia Dominguinhos
09 Veja (03.07
Anastácia Dominguinhos
10 Cheguei pra ficar (02.22
Anastácia Dominguinhos
11 O canto de acauã (02.52
Anastácia Dominguinhos
12 Baião violado (03.56
Dominguinhos
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*** Letras
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01 Quero um xamego (02.07
Vivo procurando alguém
Pra não viver triste assim
Quero arranjar um chamego
Que goste também de mim

A tristeza nos meus olhos
Mostra o meu penar
Não encontro nesse mundo
Um chamego para amar
*
02 O babulina (02.46
Ele vem chegando
Vem sacudindo
Velho e menina
Traz muita alegria
No seu balanço
É o babulina

Ele vem dizendo
Que os alquimistas estão chegando
Diz que nego é lindo
E que maravilha é o mano caetano

Auê, auê
Correu mundo afora
Mas já voltou aqui

Auê, auê
Seu lugar de origem
No nosso patropi
*
03 Destino traquino (04.31
No tronco de um juazeiro
Bem perto de um marmeleiro
Parei prá descansar
Olhei no tronco sofrido
Um tanto já esquecido
E me lembrei de lembrar
De alguém que foi embora
Se não me falha a memória
Passava sempre por lá
Quis o destino traquino
Brincando como menino
Fez eu me apaixonar

A criatura lembrada
Sem coração desalmada
Sabendo da minha dor
Sem sentimento sem nada
Uma ovelha desgarrada
Que nunca sentiu amor
E sem falar foi embora
E o juazeiro hoje chora
Tentando me consolar
Resta somente a esperança
De apagar da lembrança
E outro amor encontrar

No tronco de um juazeiro
Bem perto de um marmeleiro
Parei prá descansar
Olhei no tronco sofrido
Um tanto já esquecido
E me lembrei de lembrar
De alguém que foi embora
Se não me falha a memória
Passava sempre por lá
Quis o destino traquino
Brincando como menino
Fez eu me apaixonar
*
04 De mala e cuia (02.44
Vim de longe pra aqui
Pra contigo falar
Mas não te encontrei
E sem demora vou voltar
Pela estrada andei
Vim pensando em ficar
Fiz um plano pra nós
Mas eu agora vou voltar

Trouxe mala e cuia
Pra vida melhorar
Tendo casa e amor
Não vou no mundo mais andar
Mais chegando aqui
Não pude te encontrar
Foi-se minha ilusão
E o remédio é voltar
*
05 Minha ilusão (03.46
Minha ilusão já terminou
Pois o meu cabelo embranqueceu
O que era lindo, para mim
Hoje é singelo
Só a esperança não morreu
Eu não sou culpado dessa idade avançada
A velhice foi presente que a vida me deu
Até os meus amores que eram muitos acabaram
E os elogios das mulheres se esgotaram
Só a minha mãe não me apaga de sua lembrança
Diz que eu fiquei velho mais continuo criança
A realidade já tomou conta de mim
Pra que chorar se essa vida é mesmo assim

Minha ilusão já terminou
Pois o meu cabelo embranqueceu
O que era lindo, para mim
Hoje é singelo
Só a esperança não morreu
Eu não sou culpado dessa idade avançada
A velhice foi presente que a vida me deu
Até os meus amores que eram muitos acabaram
E os elogios das mulheres se esgotaram
Só a minha mãe não me apaga de sua lembrança
Diz que eu fiquei velho mais continuo criança
A realidade já tomou conta de mim
Pra que chorar se essa vida é mesmo assim
*
06 Gracioso (02.09
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*** Instrumental
*
07 Tenho sede (02.58
Traga-me um copo d'água, tenho sede
E essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco d'água
E os meus olhos pedem o teu olhar

A planta pede chuva quando quer brotar
O céu logo escurece quando vai chover
Meu coração só pede o teu amor
Se não me deres posso até morrer

|: Traga-me um copo d'água, tenho sede
   E essa sede pode me matar
   Minha garganta pede um pouco d'água
   E os meus olhos pedem o teu olhar:| Coro

A planta pede chuva quando quer brotar
O céu logo escurece quando vai chover
Meu coração só pede o teu amor
Se não me deres posso até morrer
*
08 Forró do sertão (03.06
Bota lenha no fogão e abana a fumaceira
Tira gosto e cachaça tem na prateleira
Quer o forró começa cedo e vai a noite inteira
Já chegou o sanfoneiro e a pagodeira

É preciso conhecer o forró lá no meu sertão
Coisa igual e mais bonita juro por Deus não tem não
Não tem não, não tem não, não tem não
Posso jurar que não tem não

Se ouve o zabumba repicando quente
E nesse contratempo mexendo com a gente
Não tem não, posso jurar de novo não tem não
Não tem não, Parece até que é invenção do cão

Bota lenha no fogão e abana a fumaceira
Tira gosto e cachaça tem na prateleira
Quer o forró começa cedo e vai a noite inteira
Já chegou o sanfoneiro e a pagodeira

|: Bota lenha no fogão e abana a fumaceira
   Tira gosto e cachaça tem na prateleira
   Quer o forró começa cedo e vai a noite inteira
   Já chegou o sanfoneiro e a pagodeira:| Coro

É preciso conhecer o forró lá no meu sertão
Coisa igual e mais bonita juro por Deus não tem não
Não tem não, não tem não, não tem não
Posso jurar que não tem não

Se ouve o zabumba repicando quente
E nesse contratempo mexendo com a gente
Não tem não, posso jurar de novo não tem não
Não tem não, Parece até que é invenção do cão
*
09 Veja (03.11
Veja
Como tudo vai dar certo
A gente vivendo perto
Dividindo pra juntar

Veja
Como tudo se renova
Os problemas se resolvem
Cada coisa em seu lugar

Veja
Mais um dia vem surgindo
A tristeza vai sumindo
Alegria vai chegar
Siga, siga em frente sem ter medo
O amor não tem segredo
Basta ter amor pra dar
*
10 Cheguei pra ficar (02.22
Ô Minha gente cheguei
Cheguei e vim pra ficar
Trago a certeza comigo
Que eu cheguei pra demorar
Trago nas mãos um aperto
Nos olhos trago esperança
No coração trago amor
E no futuro muita crença

Vejo na terra, plantio e colheita
Vejo no mundo um prenuncio de paz
Vejo a alegria no rosto do povo
Aqui vou ficar não vou sair mais
*
11 O canto de acauã (02.55
Acauã já cantou
O sertão todo ouviu
A presença da seca
Chegou todo mundo sentiu
É assim no sertão
E ninguém vai mudar
Quem tem olhos vê longe
Não é nem preciso estudar

A mente do sertanejo nunca tem limitação
É a proteção divina que ajuda pondo a mão
Pode ate faltar comida mais sabedoria não
*
12 Baião violado (03.54
*
*** Instrumental
*
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