sábado, 2 de fevereiro de 2013

Maurice Leroy » As Grandes correntes da lingüística moderna (Fichamento


 
Comparto este trabalho feito fazem muitos anos. Mas válido em suas idéias.
Fichamento do livro a seguir:

 
System number [0048311]


Leroy, Maurice, 1909-
As Grandes correntes da lingüística moderna / Maurice Leroy ; trad. Izidora Blikstein, José Paulo Paes. - -- São Paulo : : Cultrix : : EDUSP, ; 1971.
193 p.

 
Obs.: Ver Curso de Lingüística Geral de Ferdinand de Saussure
Quem é Maurice Leroy?

INTRODUÇÃO


Da antiguidade ao Séc. XIX

Ler:

Cratilo de Platão

Dionísio da Tracia

Dante Aliguieri – De vulgari eloquentia


Dicionário poliglota (1502) – Ambrosio Calepino

Guillaume Postel – Limguarum duodecim characteribus differentium alphabetum

1555 – Mitbridates de Conrad Gesner

Obras de Leibniz sobre o assunto

Giambattista Vico – Scienza nuova (1725)

Vico propõe uma definição de uma storia ideal eterna concebida como uma historia cíclica do ser humano em 3 etapas:

  • Teocrática – temor religioso diante dos fenômenos naturais, daí a crença num ser todo-poderoso;
 
  • Heróica – sociedade aristocrática;
 
  • Democrática – estágio racional em que florescem ao máximo a justiça e a civilização, mas chegando ao seu apogeu a humanidade se corrompe voltando à barbárie;

 
 

PRIMEIRA PARTE

A Formação Do Método Linguístico

 

1.a) Os precursores

            Sassetti viveu em Goa de 1583 a 1588 – Lettera

            Em 1786 William Jones traz as idéias de Parentesco lingüístico  e  Protótipo comum.


            Franz Bopp – De maiença

            Ramus Rask

            Jacob Grimm

                        . introduz a perspectiva histórica na lingüística

            Ludo Rocher – “Lês philologues classiques ...” em Revue Universite Bruxelas

T. X (1958) pp 251-286


1.b) Schleicher
 

            Originalmente um botânico considerava as línguas como “organismos naturais que independentemente da vontade humana, nascem, crescem e se desenvolvem segundo regras determinadas, e depois envelhecem e morrem, manifestando estas uma série de fenômenos que englobamos na palavra vida”.

            A vida  das línguas se divide em 2 partes:

            Ascendente – período pré-histórico

            Descendente – período histórico

            Quanto à estrutura:

                        Sentido isolante >> aglutinante >> flexivo

 

            Max Muller

            D W Lee – “Functional change in early English”

 

1.c) A origem da linguagem

            Er Buyssens – Revue du l’Institut du Sociologie

            Ernest Renan – “De l’origine du lengage”


1.d) Humboldt

            Procurar: HERDER, J. G. – “A origem da linguagem”

1.e) Os Neo-Gramaticos

1.f) Saussure

1.g) Papel da escola dos Neo-Gramaticos

1.h) A fonética

            Padre P. Rousselot >> “Lês modifications phonetiques du langage ...”

         nesta obra ele prepara o caminho para a geografia linguística

·         usava métodos experimentais das ciências física e fisiológica

·         cria técnica instrumental de análise e de registro

·         é tido como o iniciador da Fonética moderna

·         tira frutos das experimentações, reduzindo a importância da teoria, do ensino livresco

 
Maurice Grammont >> pesquisar

        Antoine Gregoire >> pesquisar

·         introduziu o ensino da Fonética na Bélgica e estudou sistematicamente a formação da linguagem infantil, desde os primeiros balbucios ao 2º ou 3º ano de vida, quando a criança adquiriu os primeiros elementos da estrutura linguística

 

1.i) A semântica

            1883 – Michel Bréal

        Hermann Paul – “Prinzipien der Sprachegeschichte”

no capítulo “Wandel der Wortbedeutung” (mudança do significado das palavras).

 

1.j) A teoria das ondas
 
            Stammbaumtheorie (Teoria da árvore genealógica)

Johannes Schmidt – 1872 – Wellentheorie se contrapõe ao dogmatismo de Schleider e seus discípulos neodogmáticos.

 

1.k) A geografia lingüística

            Rousselot sobre a forma de falar da localidade de Cellefrouin

            Ascoli na Itália

            Schuuchardt >> Alemanha e Áustria

Preludiaram a criação da Geografia Lingüística propagada após 1900 pelo Franco-Suiço J. Gilliéron através de suas pesquisas e pela obra “Atlas Lingüístico da França”

 
1.l) As línguas (Centum e Satam)

1.m) Os conceitos de progresso e de perfeição

            Otto Jaspersen >> “Progress in language”

SEGUNDA PARTE


Ferdinand de Saussure

           

            1878 – Saussure – Memoire

            Charles Bally e Albert Sechehaye  >>  alunos de Saussure que após sua morte trabalharam na compilação das reflexões do mestre, publicando em 1916 a obra referencial >> Curso de Lingüística Geral

 
2.a) A arbitrariedade do signo

            Para Saussure a lingüística deveria se chamar semiologia e estudar “a vida dos signos no seio da vida social”.

            Quando fala em arbitrário, Saussure não quer dizer de livre escolha do falante, mas sim imotivado, ou melhor, arbitrário com relação ao significado.

            Emile Benveniste – distinção entre comunicação animal e linguagem humana, em Diogène, tomo I (1952) pp. 1-8

            H Bachelard  >>  Limiar da linmguagem” em Revue de Synthese, tomo VIII (1934) p. 238  >>  movimento rumo ao inteligível que se situa num nível muito superior àquele que podem atengir os animais, mesmo os mais evoluídos.

 
2.b) A linearidade do significante

2.c) A dualidade língua/fala

            Língua – conjunto de signos que servem de meio de compreensão entre membros de uma mesma comunidade lingüística.

            Fala – uso que cada membro dessa comunidade faz da língua para se fazer compreender. A língua seria um “sistema cujos termos são todos solidários e em que o valor de um não resulta senão da presença simultânea dos outros”. A fala é de uso concreto e individual das pessoas.

            Língua – um sistema abstrato que é um bem social, e a fala um conjunto de realizações concretas de tipo individual; ambas estão inseparavelmente unidas, são faces de uma mesma unidade.
 

2.d) O valor distintivo dos elementos da linguagem

            “Na lingua só há diferenças”  >>  advoga a distinção dos elementos da linguagem, isto é, um item lingüístico só se impõe através da oposição dos demais.


2.e) A antinomia sincronia/diacronia

2.f) O objeto da lingüística

            “a lingüística tem por único e verdadeiro objeto a língua considerada em si mesma e por si mesma”.


TERCEIRA PARTE


A lingüística do Séc. XX

3.a) A escola de Genebra

            Bally  >>  relação entre o pensamento e sua expressão lingüística dizendo ser a estilística o estudo dos elementos afetivos da linguagem.

            Sechehage  >>  trabalha na construção de um método gramatical. Trabalha a análise psicológica do pensamento. Tencionava introduzir no ensino as concepções saussurianas.

 

3.b) A fonologia

            Proposição 22  >>  marca o nascimento da Fonologia

·         R. Jakobson

·         S. Karcevskij

·         N. S. Trubetzkoy

 
Fonética – estudo dos sons da fala

Fonologia – estudo dos sons da língua e a relação do som com sua significação.

 
3.c) O estruturalismo

            Ler Louis Hjelmslev

3.d) O signo e seu caráter arbitrário

            E. Benveniste  >>  “Nature du signe linguistique” in Acta Lingüística, Tomo I (1939) pp. 23-29

            N. Ege  >>  “Le signe linguistique est arbitraire” in Recherches Structurales ( Copenhague (1949) = Travaux du Circle Linguistique du Copenhague, Tomo V, pp. 11-29.


3.e) Língua e fala

3.f) Sincronia e Diacronia

3.g) A linguística psicológica

            J. van Ginneken – 1907 >> “Princípios da linguistica psicologica”

            Wundt  >>  “Völkerpsichologie”

            H. Delacroix  >>  “La langage et le pensèe” (1924)

            F. Brunot  >>  “La pensèe et la langue” (1922)


3.h) A escola sociológica

            Semiótica  >>  usar este capítulo com especial ênfase no parágrafo 2 da p. 124

            A partir de >> “Sendo a atividade lingüística ...

            Buscar dados sobre a revista L’Homme – criada em 1961 por:

E. Benveniste, P. Gourou e Claude Levi-Strauss


3.i) As teses individualistas

            Croce, Benedetto  >> 1900 – “Tesi fondamentali di um’Estetica como scienza dell’espressione e lingüística generale”  e  “Storia dell’Estetica”.
 

Ele identifica intuição e expressão; o conhecimento intuitivo é o conhecimento expressivo e toda intuição é ao mesmo tempo expressão. O pensamento não pode existir independentemente da expressão; é um erro acreditar que a linguagem seja um instrumento que o homem tenha forjado para comunicar-se com os seus semelhantes: a linguagem, que é toda de natureza intuitiva, nasce de modo espontâneo com a representação que ela exprime, pois se o homem não fala, não pensa. Acerca do problema da origem da linguagem, Croce se une a Vico ao declarar que, nascida como poesia, a linguagem se sujeitou logo depois a servir de signo.
 


            LAMERE, J  >>  “L’Estetique de Benedetto Croce”, Paris (1936) pp. 117-137

            Benedetto Croce travou amizade com Karl Vossler, com que trocou diversas cartas, essas cartas foram publicadas no livro >> “Carteggio Croce-Vossler”

            Buscar ler de Karl Vossleer >> “Positivismus und idealismus in der sprachwissenschaft” (1904)

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