terça-feira, 14 de agosto de 2012

Siria

Sangue... Sangue... Sangue...

Siria seria séria se levasse em consideração a possibilidade de uma outra trajetória.
Me escuta sua besta!
Sem gastar dinheiro sua besta 
Sem comprar armas nas grandes potências.
Esse bando de canalhas fomentando guerras

Sem se matar ou morrer por nada meus irmãos
Sem sangue nas ruas e nas roupas
Sem terror, sem horror, estupros, violações...
Sem a dor tão pungente...

Quero os sírios todos, de corpos soltos, corações em brasa mas por outros motivos. Tesão na mulher. Tesão de viver.

Inimigos?
Sai dessa!
Não fuzil nas mãos
Não ódio no coração
Não luta fraticida
Poder nenhum vale a tua felicidade irmã Síria


Eu vos quero malandros do Brasil.
Vendendo seus produtos nas galerias e vivos muito vivos.
Racionalmente lúdicos. Alegres e brincalhões.
Sacanas e até voltando à infância.
Construindo pipas, papagaios, quadrados, barrilhetes
Seja lá o nome que se lhes dê... como é na Síria?
E com os filhos na praia empinar
No Ibirapuera, Gonzaga, Boqueirão ou Ponta da Praia
... ou ainda melhor ...
Num descampado qualquer, na própria Síria pacificada e feliz.

Que consigam a grande malandragem da PAZ
Nascida da lucidez
Da mais pura racionalidade
Essa grudada na felicidade
Na afetividade mais bela e pura.

Eu os quero malandros e pacíficos.
Na Síria ou no Brasil...
Cantando comigo...e com os Novos Baianos.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os Novos Baianos

Composição: Moraes e Galvão

Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso,
Jogando meu corpo no mundo,
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas,
Passado, presente,
Participo sendo o mistério do planeta
O tríplice mistério do "stop"
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um,
No que sigo o meu caminho
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não esqueça
Que independente disso
Eu não passo de um malandro,
De um moleque do brasil
Que peço e dou esmolas,
Mas ando e penso sempre com mais de um,
Por isso ninguém vê minha sacola
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Sai dessa Síria! Sai dessa!
És a vergonha do mundo.
Esquece o ódio e
Vai no jeito hippie dos Novos Baianos.
Pois o mundo precisa é de Paz e Amor!!!

Paulo Cesar Fernandes

14/08/2012

Um comentário:

  1. Este texto é dedicado a todas as vítimas da imbecilidade. Na Síria e no mundo todo.
    Dedicado ainda aos Médicos sem Fronteiras, que com sua coragem e amor fraterno pintam o mundo com a cor da Esperança.
    Um abraço Guerreiros do Amor.

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