quinta-feira, 30 de julho de 2015

20150731 Categorias

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É muito engraçado.

As pessoas que se acham de esquerda me chamam de coxinha. OK.
As pessoas que se acham de direita me chamam de comunista, ou vermelho. OK.

O que nenhum time percebe é que tudo isso é muito velho. 
Velho demais.

Tudo isso morreu com a ocupação da Sorbonne pelos estudantes. Com Jean-François Lyotard distribuindo panfletos pelas fábricas e ajudando a escrever a Revista Socialismo ou Barbárie.
Morreu no próprio ano de 1968.

De 1980 em diante as coisas foram paulatinamente mudando.


O Neoliberalismo e a Globalização se estabeleceram no mundo.

O Professor e Filósofo Luc Ferry já de muito tempo disse ter acabado esse negócio de esquerda, direita, a supremacia do sujeito nascida com Descartes. O Iluminismo foi para o espaço.

Novas categorias estavam se formando.

Zygmunt Bauman fotografa o mundo e nos mostra como ele é depois da tal da Globalização. A verdade da Globalização.

E finalizando um sociólogo que escreveu com Luc Ferry o livro sobre 1968, cujo nome é Alain Renaut diz que estamos na "Era do indivíduo".

Pensemos juntos.

Se a segunda força capitalista do mundo é a China Comunista. 
Quer paradoxo maior que esse?

A China Comunista comprando empresas e conglomerados financeiros nos EEUU.

Não tem mais essa de ser anticomunista ou antiamericano.

Basta ler para perceber isso.
Com a Globalização nasceram novas categorias no mundo. 

E, é claro, surgem outros problemas como a questão dos refugiados das guerras na Síria e os problemas trazidos pelo ISIS, 

Quem aposta no FLA x FLU no Brasil e no mundo está jogando fichas fora.


A Revolução dos Neurônios está ocorrendo e ninguém se dá conta.


Os líderes mundiais seguem no FLA x FLU. Burros demais.


A tecnologia trouxe o Universo das redes, e os imbecis da política não se dão conta disso. Colocar um milhão de pessoas nas ruas não é mole. 


E teremos dia 15 um outro momento. Que pode ser igual, menor ou maior. 


E tudo vai passar pelas redes sociais; as pessoas já estão se tuitando num processo de organização. E vão para a rua. Desprezando políticos; sindicatos; Centrais Sindicais e todo esse aparato que é pago e bem pago por esse governo que por aí anda.


Quem vai para a rua somos nós,  quem paga essa conta: na luz; na gasolina; no supermercado (dobrou no meu caso);  no restaurante por quilo; etc.


E nossa ira nada tem a ver com o FLA x FLU. Estamos irados pois o pais perdeu a credibilidade nas instituições.

Quem acredita nos juízes do STF?
No Congresso? Nesses ministérios?

A gente vai para a rua por isso. A gente não acredita mais em ninguém, e com razão. São muitas décadas de governos mafiosos e incompetentes.


Em 1970 essas empreiteiras: Techint; Montreal (UTC); Camargo Correa; SETAL; SERTEP já faziam as obras de modernização da RPBC (Refinaria Presidente Bernardes - Cubatão). 

Digo pois era peão de obra lá dentro.


Mas em tudo há de ter um BASTA. E chegou a hora de ir colocando ordem na casa. Louvo aqui a Polícia Federal; o Ministério Público; Controladoria Geral da União; e a pessoa do Juiz Sergio Moro condutor do maior processo de depuração de um pais.

Nunca na história deste país... tantos canalhas se apoderaram do Estado Brasileiro em todas as suas ramificações, estados e municípios inclusive.

Nossa tarefa é estar firmes no dia 16. Falando. Gritando. Apitando, 

Mas no maior equilíbrio, tendo o coração e a mente confiantes de estar fazendo o melhor para o futuro das gerações vindouras.

Um outro Brasil poderá nascer, e deverá nascer.

Até dia 16! A gente se vê por lá!

Paulo Cesar Fernandes 

31/07/2015 

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