sábado, 17 de janeiro de 2015

20150117 Mito do verão

Mito do verão



A gente jogava taco, futebol na rua e sem proteção alguma. De chinelo, conga ou sandália, uma sunga de praia e mais nada.



Protetor solar? Nada disso.

Rayto de Sol era nosso bronzeador, vindo da Argentina. Para as peladas da rua e para o futebol de praia de tarde.


Ao fim das férias de verão todos estávamos negros de todo, com uma faixa branca na região coberta.



Vamos combinar que esse negócio de passar protetor solar é frescura?


Coisa da indústria de cosméticos e nada mais.



Provem-me através de pesquisas científicas que a molecada de Pirapora, Sento Sé, Remanso, ou qualquer cidade nas margens do Rio São Francisco tem mais câncer de pele que nós de Santos, São Paulo ou Rio de Janeiro.



Serei o primeiro a acatar se a pesquisa não for patrocinada por nehuma indústria de cosméticos.



Até lá? Bem, até lá quero que a indústria de cosméticos vá para [palavrão].



Sigo sendo cético. Rola muita grana nos Meios de Comunicação de Massas. Bem sabemos disso. E somos enganados de muitas formas e por diversos meios, inclusive pelo "médico de nossa confiança".


Afinal, ele também recebe sua parte das empresas farmacêuticas, para receitar tal remédio, e não o nome do sal. Ex.: Receitam CATAFLAN em lugar de receitar "Diclofenaco Potássio".

Assim funciona o mundo.


"Não se pode confiar em ninguém" diz o compositor Andrés Calamaro. Pura verdade.



Paulo Cesar Fernandes

17/01/2015

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