sábado, 1 de dezembro de 2012

André Christovam em desabafo.

"Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro por minha obra, mas meu prazer, minha alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a conheçam. E, pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas [de dinheiro]. São as notas musicais”
 
 
André tem toda razão. É duro a gente fazer um trabalho sério, reconhecido por fans, e muito mais por quem gosta da boa música no mundo todo, e as rádios só tocarem as imbecilidades nascidas de uns trocados.
 
Vai chegar o tempo da Lei AntiJabá. Policia Federal tá levando a sério sua função, pegando peixe grande, e esses cabras não perdem por esperar ...
 
Os canalhas terão "a sua hora e a sua vez" como dizia Augusto Matraga, personagem de um conto do nosso João Guimarães Rosa. Autor daquele livrinho chamado: "Grande Sertão: Veredas".
 
Os grandes raramente aparecem nos Meios de Comunicação. Só num vacilo do imbecil que manda. Aí a molecada sabida infia qualidade na grade. E quando o grande babaca ve, já é tarde, já era. Tem muita grana já rolando na rua.
 
Desanima não André. Teu público tá de olho. E o que é certo vai vencer. Questão de tempo e de luta popular.
 
Paulo Cesar Fernandes
 
02  12  2012

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