sábado, 30 de janeiro de 2016

20160131 Deserto

Deserto.
*
Nisso vivemos.
Imenso arenal....

Mil vozes e nehuma frase com sentido.
Conteúdo?
Em lugar algum.
Confiança?
Em quem?
Vejo belos corpos.
Telas, revistas, jornais.
Todos imersos na areia.
Do vazio existencial.
*
Volto ao passado.
Quando o pensamento brotava.
As palavras eram claras.
Os projetos se faziam ver.
E não é saudosismo.
Não é !
Eu quero apenas um tempo.
Para atravessar esse maldito deserto.
E sair do lado de lá.
Com a mesma força.
Com a mesma garra.
E ao abrir a mão.
Permitir um sonho:
Brasil da Eticidade.
*
Paulo Cesar Fernandes.
*
19/01/2016.

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