segunda-feira, 28 de outubro de 2013

20131028 O meu tempo

O meu tempo


Não sei viver como jovem.


Negando a minha idade.


Custou muito para chegar a ela.


Aos 60 anos, batendo nos 62, o homem deve vestir uma roupa segundo o padrão estético próprio à sua individualidade. E, acima de tudo, ser fiel ao tempo de vida acumulado no entalhe de seu corpo.


O tempo passa e nos marca.


Mas o buril do escultor é suave, até mesmo doce se olharmos para a estrada percorrida com o olhar de amor que nossa vida merece.



Sou grato a cada momento alegre e a cada momento de dor. Não seria eu, este aqui presente sem cada um desses momentos. Não os nego e nem os renego. Todos foram entalhes valiosos na "peça" que hoje sou.



Paulo Cesar Fernandes

28 10 2013



Nota: Texto dedicado à Arminda, cujo aniversário é hoje.
Pela manhã, no tempo de um abraço, algumas palavras sobre a vida foram trocadas, sendo elas fonte inspiradora
deste texto.

Um comentário:

  1. Quem le de verdade deve ter opinião sobre as coisas, expressar essa opinião, não escrevo para insensatos e não pensantes, escrevo para almas racionais e de posições. Contra ou a favor tenham posições. Odeio gente que pensa pela cabeça de outras pessoas ou dos jornais, TVs e rádios. Salta fora da roda se vc for assim. Não me interessa seu "CURTIR". Pois é falso e detesto e combato gente falsa.

    ResponderExcluir