sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ser vivo é ser livre (Ode a Eduardo Galeano)

Ser vivo é ser livre (Ode a Eduardo Galeano)

Gostaria e ser poeta, mas não poeta como sou, poeta diverso, capaz de dizer coisas úteis à humanidade.
Essa humanidade tão parca de sensibilidade e consciencia, que sequer sabe ou quer saber de si.

Engalfinhada que está na materialidade mais atroz, inexiste enquanto ente sensivel e assim vive a vida. Vive a vida.

Vive a vida? Será que vive? Um novo modelito a cada semana.
Um novo seio de maior tamanho.
Um himem recomposto por um cirurgião?
Não!

Efetivamente não é a essa humanidade que me refiro.
Falo da outra.

Daquela que ainda mira as estrelas nas noites sem luar, e suspira de puro prazer pelo cenário inimaginado.
Que chora a dor do semelhante, e se alegra emocionada com seu sucesso.
Que lapida as palavras como se estas fossem as suas derradeiras, advindo depois delas o silêncio inevitável das ditaduras.

Gostaria de ser poeta cauteloso no falar, e sensivel como sou no sentir.
Pau la ti na men te  escrever meus escritos.
Calmos. Profundos.
Carregando cada um deles sentidos submersos, como as profundezas do mar sem fim.


Mas acima de tudo escritos para homens LIBERTOS!!!
Pois a seiva da vida brota entre rochedos onde amarras jamais chegarão.
Ser vivo é ser Livre!!!

Paulo Cesar Fernandes

11/05/2012

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