sábado, 6 de fevereiro de 2016

20151226 BS duas mortes

BS duas mortes


Deixa eu ser fraco?
Só hoje!


Desalento, descrença, negatividade.
Uma razão para sorrir.
Eu te imploro.
Como as mortes matadas seguem sendo?
Em pleno Natal seguem sendo.


Que futuro posso prever?
Me diga por favor!


Jogo a toalha!
Abandono a realidade.
Adentro a fantasia!


Pois sim!
Os personagens humanos são.
Paixões e gozos mil.
Mas jogam limpo.
E sempre limpo.


Basta a torpeza.
Constituindo a realidade.
Minha ficção tangencia a realidade.
Não a desnuda.
Não há motivo ou razão.
Mostrar a dor ao leitor.


Respeito me merece.
Quem honra meus escritos
Com seu tempo, sua atenção.
E comigo deixa o Real.
Numa outra direção.


Lagoa Rodrigo de Freitas.
Voltou à Vida.
Mas a família do doutor.
Guarda no peito a ferida.


O Real fere.
Desola, esfola e mata.
Na bala perdida.
A vã Justiça, tão injusta.


Acabou me roubando a fé.
E a positividade.
Dois corpos inertes.
Na Baixada Santista.


Paulo Cesar Fernandes.

26/12/2015.


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