quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

20171206 Dezembros dolorosos

Dezembros dolorosos




Artistas são projeções nossas nos palcos diversos.

Em seu agir nos realizam e perfazem coisas por cada um de nós sonhadas.
Nos representam.

Ao partir, se tornam sombras permanentes de nós mesmos, nas lembranças de cada dia.

A antiga canção de um ausente revivesce sua total presença ao redor de nós.

Somos todos imortais. Em que pese corporalmente finitos. Nossa 
imortalidade se configura de duas formas distintas:

1) a vera imortalidade do espírito;

2) nossa imortalização através das obras deixadas, no correr da 
caminhada.


Cada obra nossa. Artista ou não, é um passo, é uma pegada, uma marca.

Resta saber qual direção imprimimos aos nossos passos/obras.


Ah! Johnny!

Tu me manques dejà, mon ami!


Paulo Cesar Fernandes

06/12/2017.

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