quinta-feira, 12 de outubro de 2017

20171010 Luz no dia

Luz no dia


O vento bateu no meu dia de hoje. De alguma forma transformado em poesia.


E nada de grandioso se fez presente. 


A mesma simples vida, desfeita de todas as ilusões.


Mesmo café, almoço, andar pela Carvalho, pelo Gonzaga. Tudo normal, até mesmo banal.


O mesmo, mas tão diverso. Havia a cada momento uma dose de gratidão e produtividade.


Repito. Nada de grandioso, digno dos jornais; fogos ou outras bobagens.


É nesse fluir da vida diária onde a Felicidade se apresenta.


Esse incógnito viver, mesmo quando escrevo e publico, são publicações incógnitas. Sou sem nome. Sou sem luz. Sem um único saco puxado por toda uma vida, visando benesses. Sincero no elogio e na desvalia.


Angario mais inimigos que admiradores. Mas prefiro inimigos sinceros a um só adulador.


Este dia corrido suave. Produtivo na sua singeleza, na sua santidade por certo se religioso fosse eu.


Doce dia que finda.


Com as Taças de Cristal da Literatura Universal.


Dias como este: pequenos hiatos de luz na longa caminhada. São mágicos.


Gracias a la Vida!


Salve Violeta Parra!


Paulo Cesar Fernandes.

10/10/2017.

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