domingo, 16 de abril de 2017

20170416 AMOR dos EEUU pela América Latina


Cronologia de Guerra, invasões, operações encobertas e golpes na América Latina e as Caraíbas

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SÉCULO XIX
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1831: Argentina. Um Cônsul interino do Estado Unidos, George W. Slacum, quem desconheceu o direito argentino a regulamentar a pesca em Malvinas, deu ordens ao comandante da corveta “Lexington” que saísse ao mar rumo a Porto Solidão (uma das Ilhas Malvinas) para defender rigorosamente os interesses dos pescadores ilícitos norte-americanos e o comércio dos Estados Unidos na zona. A partida desembarcou e destruiu o assentamento, tomando prisioneiros a maioria de seus habitantes. Presidente EUA Andrew Jackson (1829-37)
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1846: México. Estados Unidos empreende uma guerra contra o México, país que finalmente é forçado a ceder metade de seu território, o que agora é Nevada, Utah, Novo México, Arizona, grande parte de Colorado, Kansas, etc., incluído os hoje poderosos e ricos Estados Petroleiros norte-americanos Texas e Califórnia. Presidente EUA James K. Polk (1845-49).
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1852: Argentina. Os Marines instalam-se em Buenos Aires para proteger os interesses estadounidenses em frente de uma revolução. Presidente EUA Millard Fillmore (1850-53).
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1853: Nicarágua. Protecção de cidadãos e interesses estadounidenses durante transtornos políticos. Presidente EUA Franklin Pierce (1853-57).
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1854: Nicarágua. A marinha ianque bombardeia e destrói o porto nicaragüense de San Juan do Norte. O ataque ocorreu após uma tentativa oficial de pôr impostos ao iate do milionário norte-americano Cornelius Vanderbilt, quem tinha conduzido sua nave a esse porto. O bombardeio deu com a destruição da cidade de Greytown.
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1855: Nicarágua, El Salvador, Honduras. O aventureiro estadounidense William Walter, operando em interesse dos banqueiros Morgan e Garrison, invade a Nicarágua e proclama-se presidente. Durante seus dois anos de governo invadiria também aos vizinhos países de El Salvador e Honduras, se proclamando igualmente chefe de Estado em ambas nações. Walker restaurou a escravatura nos territórios sob a sua ocupação.
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1855: Uruguai. Forças navais norte-americanas e européias desembarcaram para proteger os interesses dos Estados Unidos durante uma tentativa de revolução em Montevideu. Há evidências de repetir acções em 1858 e 1868.
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1859: Paraguai. O Congresso autorizou a um esquadrão naval a exigir reparo em favor de um ataque a um navio militar no rio Paraná durante 1855. As desculpas fizeram-se após um grande despregamento de força. Presidente EUA James Buchanan (1857-61).
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1865: Panamá. intervenção com o fim de proteger cidadãos e interesses estadounidenses durante o Incidente da Tajad ade Sandía. Presidente EUA Abraham Lincoln (1861-65)
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1894: Nicarágua. intervenção em Bluefields com o fim de proteger os interesses dos Estados Unidos em resposta a uma revolução. Presidente EUA Grover Cleveland (1893-97)
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1898: Cuba, Porto Rico, Guam, Filipinas e Hawai. Estados Unidos declaram a guerra a Espanha no momento em que os independentistas cubanos tinham praticamente derrotada a força militar colonial. As tropas norte-americanas ocupam a Ilha de Cuba, desconhecem os patriotas, Espanha vê-se obrigada a ceder aos Estados Unidos os territórios Porto Rico, Guam, Filipinas e Havai. Para a data EUA já tinha tido aproximadamente 103 intervenções militares no Mundo.
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“Deus fez-nos mestres organizadores do mundo para estabelecer a ordem onde reine o caos. Ele nos deu o espírito do progresso para vencer as forças da reacção na terra… se não fora pelas forças como estas, o mundo ver-se-ia imerso na barbárie e a escuridão”. Senador Beveidg – EUA ano 1900
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SÉCULO XX
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1901: Cuba. As forças norte-americanas de ocupação fazem incluir na Constituição da nova República de Cuba a infame Emenda Platt, mediante a qual Estados Unidos reservava para si o direito de intervir nos assuntos cubanos a cada vez que estimasse conveniente. Cuba também foi forçada ao arrendamento em perpetuidade de um pedaço do território nacional para o uso da Marinha de Guerra estadounidense: A Base Naval de Guantánamo. Presidente EUA Theodore Roosevelt (1901-09)
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1903: Colômbia. Apoio a uma rebelião, apontando à separação da que fá-se-á a república do Panamá com vistas à construção do “Canal do Panamá”.
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1903: Colômbia. Os Estados Unidos estimula a segregação do Panamá, que então era parte da Colômbia, e adquire direitos sobre o Canal. Anos depois, o ex presidente Teodoro Roosevelt diria: “Eu tomei a Zona do Canal enquanto o Congresso debatia.” A Colômbia pagou-se-lhe posteriormente a absurda soma de $25 milhões em compensação.
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1904: Panamá. Se promulga no Panamá a Constituição Nacional. Tem um ponto que prevê a intervenção militar norte-americana quando Washington o julgar necessário. Imediatamente inicia-se a construção do Canal do Panamá. Mais adiante, Estados Unidos encherá a zona de bases militares e em 1946 fundará a tristemente célebre Escola das Américas, por cujas aulas passarão quase todos os ditadores da América Latina.
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1904: República Dominicana. A infantaria de marinha estadounidense desembarca na República Dominicana para sufocar um levantamento armado opositor. Em um ano depois, a propósito da intervenção nesse país, o Presidente Teodoro Roosevelt declara que Estados Unidos seria “o gendarme” das Caraíbas.
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1906: Cuba. Em agosto desse ano explode uma insurreição contra o presidente fantoche Estrada Palma, quem solicita a intervenção militar dos EUA. Os norte-americanos desembarcam e designam como interventor a William Taft.
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1907: República Dominicana. Estados Unidos conseguiu que o governo dominicano lhe outorgasse a arrecadação dos rendimentos alfandegários, status que manter-se-ia por 33 anos consecutivos.
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1908: Panamá. Tropas norte-americanas intervêm no Panamá. Na próxima década fá-lo-á mais quatro vezes.
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1910: Nicarágua. Os Marines ianques ocupam a Nicarágua para sustentar o regime de Adolfo Díaz. Presidente EUA William Howard Taft (1909-13)
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1911: México: Para “proteger” a cidadãos norte-americanos, o presidente William Taft ordena a deslocação de 20 mil soldados à fronteira sul e oito navios de guerra em frente à costa de Califórnia.
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1912: Nicarágua. Os marines norte-americanos invadem a Nicarágua e dão começo a uma ocupação que manter-se-á quase continuamente até 1933. Nesse mesmo ano (1912) o Presidente Taft declara: “Não está distante no dia em que três estrelas e três faixas em três pontos equidistantes delimiten o nosso território: uma no Pólo Norte, outra no Canal do Panamá e a terça no Pólo Sur. O hemisfério completo de facto será nosso em virtude de nossa superioridade racial, como é já nosso moralmente.”
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1914: Mexico. A Marinha dos Estados Unidos bombardeia a cidade portuária de Veracruz, um ataque aparentemente motivado pela detenção de soldados norte-americanos em Tampico. O governo mexicano desculpa-se, mas o presidente Woodrow Wilson ordena que a armada ataque a Veracruz. Cem soldados mexicanos, vários cadetes da Escola Naval e grupos civis resistem com heroísmo. Há 300 mortos. Os ocupantes permanecem durante vários meses. Presidente EUA Woodrow Wilson (1913-21)
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1915: Haiti. Os marines ocupam o Haiti para “restaurar a ordem”. Estabelece-se um protectorado que permanecerá até 1934. O secretário de Estado William Jennings Bryan, ao informar sobre a situação haitiana comentou: “Imaginem isto: negros falando francês”
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1916: República Dominicana. Marines ocupam a República Dominicana e permanecem ali até 1924. Os Estados Unidos anunciavam ao mundo sua decisão de ocupar e governar através de um governo militar a este país.
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1917: México. O presidente estadounidense Woodrow Wilson enviou tropas a México encabeçadas pelo General “Black Jack” Pershing, o mesmo que comandaria as forças estadounidenses na Primeira Guerra Mundial para capturar ao líder revolucionário Pancho Villa, a expedição fracassa.
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1918: Panamá. Marines ocupam a província de Chiriquí, para “manter a ordem pública”.
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1920: Guatemala. O presidente Coolidge anuncia a Doutrina Evart que justifica as intervenções nos assuntos internos da América Latina com o objecto de proteger às corporações norte-americanas. Para proteger a Legión Norte-americana e outros interesses, como a estação de cabo durante o período de guerra civil. O próprio presidente Coolidge pressiona a Guatemala para conseguir a derrocada do presidente Carlos Herrera e permitir a expansão da United Fruit.
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1924: Honduras. A infantaria de marinha invade para “mediar” em um confronto civil. Um militar hondureño assume o governo provisório. Honduras ocupa o primeiro lugar mundial na exportação de bananas, mas os ganhos são para a United Fruit Company. Presidente EUA Calvin Coolidge (1923-29)
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1925: Panamá. Tropas do Exército norte-americano ocupam a cidade do Panamá para acabar com uma greve e manter a ordem.
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1926: Nicarágua. Estados Unidos decide criar na Nicarágua uma Guarda Nacional. Augusto César Sandino propõe-se criar um exército popular para combater os ocupantes estrangeiros.
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1927: Nicarágua. Um capitão dos marines ianques comina a Sandino para que se renda. O rebelde responde: “Eu quero pátria livre ou morrer”. Estados Unidos realiza então o primeiro bombardeio aéreo na América Latina. Ataca a aldeia O Ocotal. Morrem aproximadamente 300 nicaragüenses pelas bombas e ametralladoras ianques.
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1930: República Dominicana. Começa a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, um militar surgido da Guarda Nacional, fomentada e treinada por Estados Unidos. Presidente EUA Herbert Hoover (1929-33)
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1931: Guatemala, Honduras, El Salvador. Os ditadores Jorge Ubico de Guatemala e Carías Andino de Honduras recebem o apoio imediato do governo Norte-americano. Maximiliano Martínez Hernández chega ao poder em El Salvador.
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1933: Nicarágua. Estados Unidos abandona a Nicarágua e deixa o controle do país a Anastasio Somoza e seu Guarda Nacional. Presidente EUA Franklin D. Roosevelt (1933-45)
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1934: Nicarágua. É assassinado César Augusto Sandino, quem tinha deposto as armas. O assassinato foi ordenado por Somoza, com a cumplicidade do embaixador norte-americano Arthur Bliss Lane.
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1941: Panamá. É deposto o presidente Arias do Panamá por um golpe militar liderado por Ricardo Adolfo da Guarda, quem primeiro consultou seu plano com o Embaixador dos Estados Unidos. O Secretário de Guerra Henry Stimson declarou ao respeito: “Isto foi um grande alívio para nós, porque Arias tinha sido muito problemático e muito pró-Nazista”
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1941: Guiana Holandesa. O presidente Roosevelt ordenou a ocupação militar da Guiana Holandesa por tropas americanas por acordo com o governo holandês no exílio. O Brasil cooperou para proteger o alumínio das minas em Surinam.
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1946: Panamá. Estados Unidos abre no Panamá a tristemente célebre Escola das Américas, para a formação dos militares do hemisfério. Ali formaram-se os principais protagonistas das ditaduras militares no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, América Central e em outros países. Presidente EUA Harry S. Truman (1945-53)
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1947: Estados Unidos começa a impor paulatinamente o Tratado Inter-americano de Assistência Recíproca (TIAR).
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1952: Cuba. Com a anuência e agrado do governo dos Estados Unidos, o general Fulgencio Batista produz a queda de Carlos Prío Socarrás e inaugura uma sangrenta tirania.
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1954: Guatemala. A CIA orquestra a derrocada do governo democraticamente eleito de Jacobo Árbenz em Guatemala. Seguiram quase 40 anos de violência e repressão que culminaram na política de terra arrasada” dos anos 80. Mais de 150.000 pessoas perderam a vida. Arbenz tinha nacionalizado a assinatura estadounidense United Fruit Company. Dwight D. Eisenhower (1953-61) .
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1956: Nicarágua. O poeta Rigoberto López Pérez mata o ditador Anastasio Somoza, que levava 20 anos no poder com apoio dos Estados Unidos. O presidente Franklin Delano Roosevelt tinha-o definido assim: “É um filho da puta, mas é o nosso filho de puta”. Seu filho Anastasio Somoza Debayle prolongou a dinastia tiránica durante vários anos mais.
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1960: Guatemala. Bombardeios em Guatemala. A guerra civil e os bombardeios causam ao menos 200 mil mortos.
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1960: Cuba. O presidente Eisenhower autoriza a realização em grande escala de acções encobertas para derrubar o governo de Fidel Castro.
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1961: Cuba. Invasão de Baía dos Porcos, Uma brigada de mercenários treinados e dirigidos por EUA e com apoio aéreo e logístico norte-americano tenta derrotar a revolução iniciada o primeiro de janeiro de 1959 em Cuba. Os invasores são derrotados em menos de 72 horas em Praia Girón, costa sul do centro da Ilha.
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1961: Equador. A CIA prepara um golpe de Estado contra o presidente eleito de Equador J. M Velazco Ibarra, quem tinha-se demonstrado demasiado amigável com Cuba.
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1964: Panamá, A polícia disparou contra os estudantes que reclamavam alçar a Bandeira Panamenha no Canal do Panamá, se declara no Dia dos Mártires. Presidente EUA Lyndon B. Johnson (1963-69)
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1964: Brasil. O presidente do Brasil João Goulart, quem tencionava levar a cabo uma reforma agrária e nacionalizar o petróleo, é vítima de uma vez de estado apoiado e promovido por Estados Unidos.
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1965: República Dominicana. Estados Unidos envia 42,420 efectivos Marines a República Dominicana para reprimir um movimento que tentava restaurar no poder ao anteriormente derrocado presidente progressista e democraticamente eleito Juan Bosch; ao redor de 3.000 mortos. Tiveram que Capitalizar pela resistência do Povo, a negociação foi traída pelos EUA ao matar a tiro os líderes da resistência.
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1966: Guatemala. Estados Unidos envia armas, assessores e Boinas Verdes a Guatemala, para implementar uma chamada campanha contrainsurgente. Em um relatório do Departamento de Estado reconhecia que: “para eliminar uns poucos centos de guerrilheiros terá que matar quiçá 10 mil camponeses guatemaltecos”.
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1967: Bolívia. Um grupo de Boinas Verdes foram enviados à Bolívia para ajudar a encontrar e assassinar Ernesto Che Guevara.
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1967: Guatemala. Criminosa intervenção imperialista através dos soldados mercenários que levaram ao fracasso a revolução.
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1967: EUA. O exército combate contra os negros estadounidenses. 43 mortos.
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1968: EUA. Depois do assassinato de Martin Luther King o exército desprega 21 mil efectivos nas cidades.
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1968: a CIA, organiza uma força paramilitar considerada como a precursora dos tenebrosos “Esquadrões da Morte”.
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1970: Chile. Apoio à oposição ao governo de Salvador Allende. Documentos desclassificados da CIA puseram em evidência seu apoio à oposição ao governo de Além desde os primeiros dias de seu proclamação como presidente eleito. Presidente EUA Richard M. Nixon (1969-74)
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1971-1973: A Casa Branca autoriza à CIA a efectuar golpes de Estado na Bolívia, Chile e El Salvador. Intervenção em Granada. Na madrugada do 25 de outubro as primeiras unidades de um contingente de seis mil soldados de EUA iniciou a ocupação dessa pequena ilha caribenha.
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1973: Chile. O militar Augusto Pinochet toma o poder em um Golpe de Estado apoiado pela CIA contra o presidente eleito socialista Salvador Além.
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1975-1980: Colaboração por parte da CIA nas tentativas de pôr em andamento da Operação Cóndor. Presidente EUA Gerald R. Ford (1974-77)
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1976: Argentina. Golpe de estado. Assume o poder uma ditadura militar na Argentina. Anos depois se desclassificaram nos Estados Unidos quase 5000 documentos secretos que revelaram a estreita colaboração e o apoio dado desde os mais altos níveis do poder em Washington aos militares argentinos, responsáveis pela morte de ao menos 30.000 argentinos, o Departamento de Estado de EUA tem desclassificado documentos que implicam directamente o antigo secretário de Estado Henry Kissinger e outros altos responsáveis norte-americanos nos crimes cometidos pela ditadura argentina, que pôs em andamento uma campanha de assassinatos, torturas e “desaparecimentos” depois de assumir o poder. Kissinger esteve envolvido nas operações do chamado Plano Cóndor, uma rede de cooperação para capturar e executar opositores políticos na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
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1980: El Salvador. Estados Unidos incrementa a assistência em massa aos militares de El Salvador que se enfrentam às guerrilhas do FMLN. Os esquadrões da morte proliferan; o Arcebispo Romero é assassinado por terroristas de direita; 35 mil civis são mortos entre 1978 e 1981. A violação e assassinato de 4 freiras por sicarios dos militares faz com que o governo ianque suspenda a ajuda militar por um mês. Presidente EUA Jimmy Carter (1977-81).
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1981: Nicarágua. A Administração Reagan inicia Apoio logístico, financeiro e militar aos Contras para derrocar o Regime Sandinista de Daniel Ortega por meio da CIA, também avançou na guerra económica contra Nicarágua e nas pressões exercidas pelo Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Presidente EUA Ronald Reagan (1981-89).
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1981: Panamá. O general Omar Torrijos, presidente do Panamá, morre em um acidente aéreo. Desde então tem existido a suspeita de que a CIA teve que ver com o desastre, devido ao nacionalismo patriótico de Torrijos e às relações amigáveis que o seu governo sustentava com Cuba.
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1983: Granada. A cidade de St. George’s foi bombardeado com aviões, helicópteros e navios de guerra. Depois 7.300 marinhos e pára-quedistas invadiram a ilha.. As tropas ianques da Operação “Fúria Urgente” entraram pouco depois que uma conspiração sacasse do poder e assassinasse ao líder progressista de esquerdista e nacionalista que governava desde 1979 Maurice Bishop, a conspiração não resultou como se esperava depois que o povo saiu à rua em protesto do assassinato de seu líder, morreram muitos granadinos e engenheiros Cubanos que trabalhavam na ilha na criação de um Aeroporto Internacional para ajudar à economia turística da Nação, Ronald Reagan queria impedir por todos os meios uma ’segunda Cuba nas Caraíbas’. se evidência que a invasão já estava em marcha ainda dantes do assassinato de Bishop.
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1989: Panamá. Foi a Invasão décima terça de EUA a Panamá com 26 mil soldados na denominada operação “Causa Justa”, os militares empregaram sofisticadas armas, muitas das quais foram utilizadas pela primeira vez em combate. As autoridades norte-americanas dirigidas por George H.W. Bush justificaram a morte estimada de mas de sete mil panamenhos com a intenção de capturar ao então homem forte do Panamá, Manuel Antonio Noriega, polos seus supostos vínculos com o narcotráfico. Presidente EUA George Bush (1989-93).
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1990: Nicarágua. Estados Unidos intervém em massa no processo eleitoral da Nicarágua através de acções encobertas e também públicas. Washington consolidou abertamente a coalizão de oposição, ainda que tais práticas sejam ilegais segundo a lei estadounidense.
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1994: Haiti. mais de 24 mil efectivos norte-americanos com apoio de barcos de guerra, helicópteros e modernos médios bélicos invadem o Haiti com o pretexto de garantir a transferência de poder da cúpula golpista encabeçada pelo General Raúl Cedras ao presidente eleito, Jean Bertrand Aristide. Presidente EUA Bill Clinton (1993-2001).
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2000: Colômbia. Como parte da “Guerra às Drogas”, Estados Unidos lança o Plano Colômbia, um programa de ajuda em massa civil e militar a um país que quiçá tenha o pior recorde de direitos humanos no hemisfério.
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2002: Venezuela. A CIA financia, ajuda e prepara golpe militar contra o Presidente de Venezuela, Hugo Chávez. Retorna ao poder em menos de 48 horas ao ser resgatado por um movimento espontâneo civico-militar. Presidente EUA George W. Bush (2001-2008) .
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2009: Honduras. Apoio ao golpe de estado do Presidente Manuel Zelaya. Chamado Golpe Institucional”. Barack H. Obama (2008-?)
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2009: Colômbia. O governo de Álvaro Uribe Vélez “cozinhou” em segredo (sem consultar com a Comissão Assessora de Relações Exteriores, nem com o Congresso da República e menos com os cidadãos colombianos) a instalação de cinco bases militares mas dos Estados Unidos. As bases somadas às duas existentes são as de Malambo, Atlántico; Palanquero, no Magdalena Médio; Apiay, na Meta; as bases navais de Cartagena e o Pacífico; o centro de treinamento de Tolemaida e a base do Exército de Larandia, no Caquetá.
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O observado é que os EUA tem podido bombardear os Países e dar golpes de estado, normalmente nos países avaliados como “mas débeis”, mas nunca tem conseguido vencer aos povos unidos, casos como Somália, Líbano, Coréia do Norte, Vietname, Afeganistão, República Dominicana, Cuba e Venezuela, entre outros, marcando as diferenças das causas, razões e contributos têm marcado esta hipótese. O que sim é claro é que eles têm estado jogando com fogo toda a sua história, não se atrevem a enfrentar uma Rússia, estes gulosos não aguentariam um contra-ataque da Coréia do Norte com os seus mais de 1,2 Milhões de soldados, um ataque chinês, russo e menos combinado. Por isso é importante a união da América do Sul e das Caraíbas, temos que deixar de ser o “pátio das traseiras” e mas ainda, um povo desunido e fraco.
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Eu pergunto que sucederia se a Venezuela decidisse colocar 10 Bases Militares Russas e/ou Chinesas em nossas fronteiras para “deter o tráfico de drogas” desde a Colômbia aos EUA, estaríamos a provocar a ira ianque?, seria imoral?, seríamos bombardeados, não seríamos?. Para a Venezuela, têm estado preparado as condições idóneas para sermos invadidos, nossa única saída será que o povo se mantenha alerta, unido e esteja pronto para evitar que esta missiva se cumpra.
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E cada qual tire as suas próprias conclusões.
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Feijó Jimenez

Fonte: http://www diarioliberdade org/mundo/reportagens/863-cronologia-das-invasoes-ianques-na-america

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