terça-feira, 6 de dezembro de 2016

20161206 Resistência

Resistência.




Possa a Vida me garantir a resistência ao orgulho e à vaidade sempre.

Muitos homens se perderam no caminho exatamente nesse ponto.

Diante de uma vitória poderiam ter levado seu pais a pontos mais altos de civilidade e assim não o fizeram. Não apostaram suficientemente na educação de todo um povo. E o que se viu foram as vitórias se perderem nos rumos desfigurados pelas lutas fratricidas.

Penso em Napoleão Bonaparte. Não o julgo. Mas num momento tão importante para a História da Humanidade e, principalmente da Europa, ele não pensou sequer por um minuto na tarefa educadora nas suas mãos depositadas pelo destino.


Se usasse a admiração devotada a ele por toda a Europa 
Pensante, e tivesse usado tal respeito para fazer nascer uma outra forma civilizatória, por certo não teríamos uma Europa Colonialista; mas sim, uma Europa Solidária com os povos de menor instrução.


O Eurocentrismo seria o mesmo; mas nunca se teriam consolidado tantos massacres na Argélia e na Tunísia.

Falo de um grande homem para mirar a nós, pequenos passantes neste Planeta Terra.

Não temos exércitos. Nada lideramos em geral, mas temos ao redor de nós pessoas; seres humanos sedentos de uma palavra amena, um sorriso, um "Por favor" ou um "Muito Obrigado".

Não precisamos de holofotes para mudar o mundo. Cada um, no seio da sua família já faz muito; se atentar à responsabilidade cabível no seio do LAR; na educação dos filhos; na harmonização de corações visando ao progresso de todos aqueles mais próximos na marcha terrestre.


"A caridade, bem ordenada, começa dentro de casa." dizia sempre Milton meu cunhado, ou irmão nascido de outra mãe.


Somos, dentro da simplicidade cabível a cada um de nós, os transformadores sociais mais importantes na vida de todos os nossos mais próximos. Essa é a revolução da proximidade, do afeto, da consciência do dever retamente cumprido.

Nada supera um dia de utilidade para si e para os semelhantes.


Imagino nada superar toda uma vida de dedicação aos semelhantes, estejam eles bem perto; ou nos mais distantes rincões do nosso planeta.

Apenas as sementes do Bem gerarão árvores frondosas, capazes de se firmarem como esteio de um mundo de amor e de justiça.

Fora disso é tudo ilusão!


Paulo Cesar Fernandes.
06/12/2016.

P.S.: Sim, somos árvores ainda frágeis. Mas isto não significa a impossibilidade de rendermos frutos para o mundo à nossa volta.

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