domingo, 15 de fevereiro de 2015

20150209 Taro

Taro


Quando vejo o baralho de tarô hoje em dia. Distante da professora, no tempo, no espaço, nos projetos de vida comum.


Eu o leio a meu modo.


Alta dose de intuição Junguiana, abstraíndo daí sua religiosidade, Deus e todo o seu misticismo.


Não o leio como oráculo, mas como fonte inspiradora. Nada do futuro, muito menos do morto passado. Pois o passado se presenta
(presentar = fazer presente) no Ser ora construído.


Nada diz o Tarô com suas imagens de murga uruguaia.


Servem de mote tão somente às tintas grafadas no papel, traduzindo ideias advindas da longínqua ancestralidade.


Não apenas arquetípica, porém intervivencial. Pois tudo se liga a tudo nos meandros do espírito. Esse viajor inconstante,
incompreendido e voraz na sua busca afetiva.


Uma carta. Um mote. Um texto.

Disso sobrevive o poeta.


Paulo Cesar Fernandes

09/02/2015

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