terça-feira, 26 de abril de 2016

20160308 Abandono

Abandono


Não mulher, eu não fui abandonado. Eu me deixei abandonar na vida pala pura fruição da LIBERDADE.


Livre sim. Livre de tudo e de todos.

Evidentemente só! Eminentemente só! E isso é bom, permite coisas.


A solidão pura não é dolorida. Dor maior é a solidão a dois. Habitando o mesmo teto, trombando pelos ambientes e totalmente incomunicáveis. Não se pode chamar a isso de casal, e a este espaço de Lar.


No Reino das Aparências tudo vale. Mas a realidade interior é outra coisa.

Não eu! Sou sapato velho e esgarçado pelo uso. Sou jaqueta jeans já esfiapando pelo uso desmedido. Mas estou pronto ao uso, pronto a tudo vindo de boa origem, e cujo destino seja de igual ordem.


Deixar-se abandonar!

De inícionos dá um certo medo. Um certo duvidar de como o será. O tempo ensina na verdade. E mostra; e ajuda. Dessa forma, quando menos percebemos estamos assentados na nossa nova situação: Estamos Livres.

Amamos de igual maneira às pessoas merecedoras; mas não mais precisamos de ninguém como bengala. Os vínculos existente são de plena horizontalidade.De respeito mútuo. Ninguém é maior ou menor. Somos iguais, solidáriamente iguais.

A isso eu chamo Liberdade. 
A isso eu chamo Solidariedade.
A isso eu chamo Fraternidade.


Paulo Cesar Fernandes.

08/03/2016

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