50?
Boys. Oh! Boys.
Time runs so fast!
Vinho. Taça da mais pura quintessência.
Envelhecido nos mais perfeitos tonéis de Blues e Rock n Rool, mantém a pureza e a energia dos iniciais tempos de formação.
Ron; Keith; Mick and Charlie. 50 anos de palcos e emoções. Quebras de paradigmas. Trangressões e avanços. Sarcasmo sempre em alta.
"Simpathy for the Devil" vosso filme é forte, corajoso. Unusual e surpreendente. Para ir a seu cerne só com um estudo sociológico.
Ocasião houve em que a imprensa os dizia velhos.
Martin Scorcese, genio musical do cinema, tal qual Win Wenders, deu a deixa e fizeram "Shine a Light".
Um desbunde! Como diziamos antes. Guela abaixo, letra por letra a imbecilidade dos críticos.
Mick na sua melhor forma, assim como no show dos 50 anos. Energia e boa forma. Desliza pelo palco, dando sempre a impressão da vida ser uma grande e prazeirosa brincadeira. "Shine a Light" é um poema de energia e de vitalidade.
No show dos 50 anos, uma vez mais derrubaram prateleiras. Puseram no palco seus amigos atuais.
No telão, ao fundo, junto de suas imagens, por
vezes apareciam seus ídolos do Rock n Roll e do Blues em suas performances. Uma justa homenagem ao passado. Um passado que nunca morre.
Vinho! Vinho bem curtido, num nada desprezível repertório. Eclodiu com "As tears go by"; "I can get no satisfaction"; "Get out of my cloud" uma de
minhas preferidas. Todo um material a ser degustado nas mais finas taças de cristal da Bohemia.
A Taça e o conteúdo emanando prazer.
Parabéns! 50 anos é para poucos.
"Se suportam" declarou Ron em uma entrevista. Mas muito além disso vão os quatro. São a mais perfeita complementaridade.
O Blues como presença sempre forte, faz as raízes do grupo não perderem a mesma capacidade de absorção dos nutrientes de seu tempo.
Sempre atuais, são essas pedras, rolando em cada momento de nossa existência terrestre.
Todos estão aí!
Em vários sentidos estão aí: pois vivos todos; pois se importam conosco, seu público; pelo rigor de busca fora do grupo, de novos elementos rítmicos
e novas vivências a se incorporarem a um som em constante renovação, mesmo nas antigas canções.
Estão aí! Ao nosso alcançe.
Com as guitarras de Ron e Keith em profusão alegre, brincando no palco cênico. Charlie com sua bateria marca o ritmo e a história de todos esses anos. Vasta obra! Intensos momentos!
Meu primeiro disco se perpetuou no tempo como a mais vigorosa banda, e a mais longeva. Onde, vaidades individuais deram lugar ao sorriso
sempre sarcástico aos iniciais acordes de um novo sucesso.
50 anos é pouco, sempre há nos ouvidos, e nas glândulas gustativas musicais a espera de algo mais. Pois...
Uma surpresa sempre nos espreita quando se trata de Rolling Stones.
Não! Nunca parem!
Tem muito a vir dessa gente com o som sempre a correr pelas veias.
Hoje, como sempre we may call them: The Rolling Stones.
Thanks for all guys! Congratulations! But we ask for more, and more!
Paulo Cesar Fernandes
16 12 2012
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