"Se as gravadoras não levam meu trabalho para as rádios, se ele não toca em nenhum lugar, para que eu faço música? Não tive e nem vou ter nenhum retorno financeiro por minha obra, mas meu prazer, minha alegria, continua sendo tocar. Por isso, as minhas músicas eu quero mais é que sejam pirateadas. Quero mais é que as pessoas toquem, ouçam, a conheçam. E, pra mim, quem reclama da pirataria é quem faz música apenas para vender. Meu valor não são as notas [de dinheiro]. São as notas musicais”
André tem toda razão. É duro a gente fazer um trabalho sério, reconhecido por fans, e muito mais por quem gosta da boa música no mundo todo, e as rádios só tocarem as imbecilidades nascidas de uns trocados.
Vai chegar o tempo da Lei AntiJabá. Policia Federal tá levando a sério sua função, pegando peixe grande, e esses cabras não perdem por esperar ...
Os canalhas terão "a sua hora e a sua vez" como dizia Augusto Matraga, personagem de um conto do nosso João Guimarães Rosa. Autor daquele livrinho chamado: "Grande Sertão: Veredas".
Os grandes raramente aparecem nos Meios de Comunicação. Só num vacilo do imbecil que manda. Aí a molecada sabida infia qualidade na grade. E quando o grande babaca ve, já é tarde, já era. Tem muita grana já rolando na rua.
Desanima não André. Teu público tá de olho. E o que é certo vai vencer. Questão de tempo e de luta popular.
Paulo Cesar Fernandes
02 12 2012
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