Somos reféns de um processo.
Somatória de circunstâncias feias ou não, a nos fazer propostas de mudanças.
Gostemos ou não, novas situações se fazem necessárias, retirando-nos da letargia e propondo-nos o movimento.
Com inteligência ele será ascencional. Sem ela desforme e infrutífero.
Que me dizes da busca do Bem?
Do Perdão?
Do afeto, ou mesmo da paixão mais sem freios?
Tudo isso nos mobiliza as energias. Movimenta o lodaçal da mesmiçe.
Nada mais triste, stacatto (inerte) que pensar igual por anos a fio. Por meses a fio. Por semanas a fio.
Isso é o fim!
É Letargia espiritual! É morte intelectual!
Pule fora!
Para sair disso?
Só na busca. Oportunidades são sem número. Basta definir objetivo e cair na trilha de seu encalço.
As diferenças se apresentarão na razão direta do nosso empenho. Pois assim é a inércia.
Se parado estou, parado fico. Em movimento, movimento.
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), ou Movimento Uniformemente Acelerado (MUA)?
Questão de escolha.
Com acréscimo da vontade teremos o progresso, a evolução e "nada será como antes amanhã" bem disse Milton Nascimento em seu cantar.
Nosso amanhã é reflexo de nosso hoje, bem como nosso hoje o é de nosso ontem.
Há um encadeamento do tempo e de nossas ações.
Invisíveis fios tecem as malhas da nossa existência, sejamos corpóreos ou incorpóreos. Há
sempre uma malha, interagindo e interpenetrando com as milhares malhas das pessoas ao nosso redor. Seres gregários por excelência vamos
ampliando nossa capacidade de ação e de interconexão com os mais diversos seres.
Assim se apresenta a vida de nosso tempo.
É antiletárgica e mobilizadora.
Se voce ficar parado (a), sonhando com as candongas (encanto, paixão, pessoa querida), o trem da vida passará por cima de ti sutilmente, sem deixar marcas; e a História seguirá seu rumo sem a tua presença.
Quem não sabe de seu tempo, não visa o seu tempo, não pensa no seu tempo vive em letargia, sendo um pária da História.
Leia! Observe! Procure saber! Pense muito!
Nós estamos na História, tão fortemente como a História está em nós.
Somos reféns ou atores dos processos históricos?
Apesar de meu tamanho, luto para ser agente do processo histórico, tendo por única arma a palavra.
Com ou sem as minha palavras, um novo mundo, inda que tardio, nascerá: um mundo transbordante de Justiça.
Paulo Cesar Fernandes
16 12 2012
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