Santos
A baia, um cais, uma tarde de sol
Não há poesia com letras
Que supere a poética
Dum fim de tarde em minha cidade
Corpo aserena
Olhar se mareia
É um banho de beleza
Nos invadir cara adentro
As tardes serenas
Onde crepita o mar
E os navios na cidade
São cidades também
Em toda sua luz
Eu, no meio da tarde
Apenas sorrio na tranquilidade.
Paulo Cesar
03 03 1992
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