E agora ?
Matem-me.
Para que eu
esteja presente
Em espírito,
mais livre
Onde quer
que se encontre
Alguém
anseando liberdade.
Ponham fim
no meu cérebro
Neurônios ao
mar
Mas no
cheiro do ar
Haverá para
sempre
Vos tirando
o sossego
Este meu
pensamento.
Este corpo
instrumento
Qual pluma
ao vento
Se desloca
no espaço
Só me serve
no instante
Que me faço
presente
E liberto
teu braço.
Tu
repressivo, és morto, inativo
Por seres
tão preso
Mas
sobrevivo, e mais luto, me afirmo
Pois acima
de tudo...
Sou
libertário.
Paulo
Cesar Fernandes
23 02 1987
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