Declaração de José Pablo Feinmann em uma entrevista.
Eu, não apenas concordo com ele, bem como amplio sua concepção. Um intelectual, se se quer livre, não deve estar preso a nada absolutamente, qualquer que seja a instituição lhe é um impeditivo, e tentará lhe incutir idéias e projetos.
Ou, ao contrário, impedirá a livre expressão de suas idéias.
Em geral a luta pelo poder, ou ideológica dentro das instituições acaba as tornando espaços medíocres, nos quais um intelectual não deve se vincular, sob pena de profundos aborrecimentos.
A história do pensamento é a história da busca e luta pela liberdade. Isto desde que o mundo é mundo.
Admiro as pessoas que, anos a fio ficam ali, na mesma instituição, fazendo as mesmas rotineiras tarefinhas e servindo aos amos das instituições. Os diversos templos apresentam pessoas desse tipo e uma mesma estrutura.
No mundo inteiro é assim.
E talvez seja o correto para milhares e milhares de pessoas. Não discuto e aplaudo.
Nós: pensadores, poetas e artistas é que formamos uma categoria distinta.
Diferenciada.
Com outras formas de pensar e sentir.
E não há certo e errado em nada disso.
Apenas, a simples expressão da natureza de cada vivente deste imenso e conturbado planeta.
É de minha vontade que, cada vivente, nas multiplas escolhas que faça, encontre a mais plena felicidade, e cada ato seu seja um passo adiante no caminho do progresso e da evolução material e espiritual.
Tenho a profunda convicção de sermos seres corpóreo-espirituais.
Razão clara e Harmonia interior, é o que posso desejar ao amigo leitor.
Paulo Cesar Fernandes
02/08/2012
José Pablo Feinmann - filósofo, escritor, cineasta, homem dos MCM da argentina. Uma figura controversa e lúcida, dessas que farão falta ao mundo no momento em que se forem. Como diziam os antigos: um homem de sete instrumentos. (Sete na biblica concepção de infinitos.)
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