sábado, 4 de agosto de 2012

Vamos refletir...

ALGEMAS - Emmanuel - Instrumentos do tempo
Indiscutivelmente, em todas as paisagens da Terra, observamos fardos e prisões que atormentam a vida...
Algemas de ódio, cristalizando a treva em torno das almas...
Algemas de egoísmo, enregelando corações...
Algemas de vingança, estabelecendo perturbações e discórdia...
Algemas do azedume, provocando amargura e enfermidade...
Algemas da ignorância, gerando chagas de penúria...


Vamos refletir...
Sim, são muito mais amplas as possibilidades a nos tolher a Plena Liberdade.
E tão somente quando nos desvincularmos de todas essas dezenas de algemas, esses grilhões todos estaremos aptos à felicidade.
Categoria distante para cada um de nós vinculado a este planeta que nos serve de morada. Maravilhosa morada a qual o homem vai pouco a pouco aprendendo a cuidar.


Da mesma forma que aprendemos a cuidar de nossas casas no momento da separação do casal.
No inicio tive a impressão que o mundo ia desabar. Não desabou.
Pouco a pouco a cozinha foi se desvendando. A higienização da casa. O ordenamento das coisas. O paulatino processo de desvinculo de tudo. Mantendo o essencial.
Mas sempre tem algo a dispor.
Algo a usar de uma outra maneira.


A palavra por exemplo.
A palavra é uma arma.
No passado usei engatilhada e mirando pessoas/instituições.
Nos últimos anos, quando o anarquismo emergiu em minha consciência, como a única forma verdadeiramente revolucionária num pais como o Brasil mudei um tanto.


Eu falo em ética sim, falo em dignidade, falo em valores que se perderam como é o caso do respeito familiar.
Mas quando falo estas coisas não aponto, e não atiro em ninguém. Nunca quero atingir pessoas. Até porque quero mais é que  cada uma cuide de sua vida.
Não quero saber da vida de ninguém. Não sou e nem penso em ser juiz.
Quero pessoas livres e capazes de pensar autonomamente.
Sem lideres, pastores, espiritos protetores, ou qualquer coisa autoritária a mandar em sua vida.
Assim como não admito que ninguém venha meter o bedelho na minha vida, já faz tempo, não quero saber da vida de ninguém.


Evidente, se puder ser útil, e for requisitado, terei prazer em ajudar.


Nos últimos anos foram muitas as algemas das quais me desvencilhei. A vida toda sob grilhões de toda sorte.

Mandei tudo literalmente pro saco!!! pro espaço!!! pro Alaska/Sibéria!!!
É mais fino dizer Alaska/Sibéria? Que assim o seja! rsrsrs

Depois de tudo. O que restou?
Familia. Filosofia. Música.
Dentro da familia coloco alguns amigos, presentes ao meu lado nos momentos mais difíceis de minha vida. Me apoiando tal qual minha familia, digna de todo amor.
Esses são amigos! Terão sempre minha gratidão e respeito.


Seguirei apoiando o que vejo de correto e de belo e combatendo o errado.
Galo de rinha contra quem rouba o que de direito é do povo.
E contra toda sorte de desonestidades.
Combato o bom combate, dignamente.


Nunca puxei o tapete de ninguém nas diversas empresas onde trabalhei. E menos ainda puxar o saco de alguém.
Meu orgulho não me permite a servidão. Minha coluna não se curva.

Se tive momentos profissionais interessantes foi uma casualidade. Nunca busquei cargos. Eles vieram às minhas mãos de vontade propria.
Sempre fui filósofo. Desde a IBM até a UNESP, perpassando por vários pontos profissionais. Fazia o meu trabalho procurando a perfeição, nem sempre possivel.

Hoje, como escritor, busco o belo na ficção, e o metodológicamente correto na Teoria Sociológica.
Espero ser competente para tal.

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