sábado, 22 de fevereiro de 2014

20140222 Vivemos mesmo um tempo de Barbárie.

Vivemos mesmo um tempo de Barbárie.


Respeito ao outro é nulo. Veja só:


1. Estacionam na minha garagem mesmo estando escrito que é GARAGEM, Favor não estacionar.


2. O vizinho dos fundos, de uma a loja de material de construção está construindo e não se impórta em deixar as coisas cair nop meu quintal, estragando o trabalho do pedreiro recem terminado. Pedi duas vezes que pusessem o telame protetor mas não adianta.


3. O bar da esquina me oubriga a colocar minha TV como se fosse casa de loucos muitas vezes. O som de seu volume é estonteante.


4. A esquina perto de casa é uma usina de acidentes. Já de algum tempo se anuncia algo fatal ali e CET embora avisada não atua modificando algo para melhorar.


São pequenos itens perto de mim, que na somatória com toda barbárie do mundo traz a ideia que vivemos um processo descivilizatório com a deseducação das novas gerações.


Cortesia? Bom dia? Por favor? Obrigado?    -   Saíram do dicionário de velhos e moços.


Para estar escrevendo tudo isso eu estou mesmo velho. Velhinho de todo. Até porque sempre foi assim, mais ou menos acentuadamente mas sempre foi isso mesmo. Mas hoje, com a avalanche de informações somos mais instados à ira diante das injustiças.


Falo aqui de quem preza a Justiça. Os demais são sempre o resto, e resto não é significante em lugar nenhum.


Grosseiro raciocínio?


Esse é o teor dos "Tempos Líquidos" do Bauman, ou da "Era do Indivíduo" do Renaut: a prevalência do egoísmo.


Se mudarmos nossos pensamentos e atos teremos feito nossa parte. E o resto fica com os demais da população da terra, já não mais capaz de ser chamada de humanidade.


Segundo Luc Ferry e Alain Reanut em "Pensamento 68" vivemos hoje o anti-humanismo, em contraposição ao Humanismo Cartesiano, de Kant, de Hegel, chegando a Nietzsche.


Um outro mundo é possível a partir de 2014.


Afinal. >>> 2014 - Ano II - Era da Justiça.


Paulo Cesar Fernandes

22 02 2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário