Vivemos mesmo um tempo de Barbárie.
Respeito ao outro é nulo. Veja só:
1. Estacionam na minha garagem mesmo estando escrito que é GARAGEM, Favor não estacionar.
2. O vizinho dos fundos, de uma a loja de material de construção está construindo e não se impórta em deixar as coisas cair nop meu quintal, estragando o trabalho do pedreiro recem terminado. Pedi duas vezes que pusessem o telame protetor mas não adianta.
3. O bar da esquina me oubriga a colocar minha TV como se fosse casa de loucos muitas vezes. O som de seu volume é estonteante.
4. A esquina perto de casa é uma usina de acidentes. Já de algum tempo se anuncia algo fatal ali e CET embora avisada não atua modificando algo para melhorar.
São pequenos itens perto de mim, que na somatória com toda barbárie do mundo traz a ideia que vivemos um processo descivilizatório com a deseducação das novas gerações.
Cortesia? Bom dia? Por favor? Obrigado? - Saíram do dicionário de velhos e moços.
Para estar escrevendo tudo isso eu estou mesmo velho. Velhinho de todo. Até porque sempre foi assim, mais ou menos acentuadamente mas sempre foi isso mesmo. Mas hoje, com a avalanche de informações somos mais instados à ira diante das injustiças.
Falo aqui de quem preza a Justiça. Os demais são sempre o resto, e resto não é significante em lugar nenhum.
Grosseiro raciocínio?
Esse é o teor dos "Tempos Líquidos" do Bauman, ou da "Era do Indivíduo" do Renaut: a prevalência do egoísmo.
Se mudarmos nossos pensamentos e atos teremos feito nossa parte. E o resto fica com os demais da população da terra, já não mais capaz de ser chamada de humanidade.
Segundo Luc Ferry e Alain Reanut em "Pensamento 68" vivemos hoje o anti-humanismo, em contraposição ao Humanismo Cartesiano, de Kant, de Hegel, chegando a Nietzsche.
Um outro mundo é possível a partir de 2014.
Afinal. >>> 2014 - Ano II - Era da Justiça.
Paulo Cesar Fernandes
22 02 2014
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