Fecho com Violeta Parra
Uma foto do camponês Martin Heidegger
que buscava refúgio na simplicidade do
seu chalé dentro da Floresta Negra.
Floresta Negra de tantos contos infantis.
E a Vida vem, fagueira e fogosa, faz estrepolias em nossa frente; dá cambalhotas e nos provoca como a mais vulgar das mulheres.
E isso apenas porque pensa que estamos tristes.
Quando percebe seu erro, ainda assim, uma vez mais insiste e nos arranca um sorriso, seguindo seu rumo.
Nada mais belo que a vida bem vivida, na simplicidade e no afeto.
Eu tenho tudo, nada preciso.
Tenho família, tenho um teto, tenho sonhos a tocar.
E não sonho só prá mim, a vida entendeu que meus sonhos são para o mundo, e nesse doar-se constante não cabe tempo ao egoísmo.
Quando abrimos as janelas para o mundo a nossa casa se areja e tudo de ruim se vai, levado por renovadas lufadas de vento. Um sentir-se limpo.
É como piso recém lavado, nada melhor para ficar sentado nestes tempos de verão santista.
Assim é a vida, que por vezes a digo Vida por toda a grandeza dela recebida.
Fecho com Violeta e digo: "Gracias a la Vida".
Paulo Cesar Fernandes
11 02 2014
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