Caminhar dos dias
No caminhar dos dias as cidades mudam, bem como os pensamentos dos homens.
Se debruçando sobre seu antigo pensar o transformam, forjam novas formas de conceber a vida e a existência.
E tudo é fugaz ao homem da contemporaneidade. Inclusive o seu pensar. Milhares de informações cruzam os ares dia a dia, segundo a segundo.
Como podem se cristalizar nossas concepções?
Se tornariam estruturas seculares e envelhecidas, como as peças dos mais antigos museus da Europa. O Velho Continente.
Nada disso.
Somos vivos e adesos ao nosso tempo. Por esse motivo, nossa mudança e nossa constante instabilidade é um imperativo de progresso.
Velejamos em mares revoltos de ideias desencontradas e contraditórias. Precisamos perceber qual vaga nos é interessante, e nessa vaga meter a mão, colhendo suas águas para refrescar nossa testa e transformar nosso pensar.
Assim não faz, quem não ousa o mar de novos pensamentos.
Quem teme renovar-se.
Meu barco navega em busca do novo. Ora ágil, ora lento.
E não perco a oportunidade de me lançar sempre a esse mar.
Do mar veio a vida. Dizem os cientistas.
E ainda vem. Digo eu.
Paulo Cesar Fernandes
09 10 2013
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