Fichamento do livro a seguir:
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number [0048311]
Leroy, Maurice, 1909- As Grandes correntes da lingüística moderna / Maurice Leroy ; trad. Izidora Blikstein, José Paulo Paes. - -- São Paulo : : Cultrix : : EDUSP, ; 1971. 193 p. |
Obs.: Ver Curso de Lingüística Geral de Ferdinand de
Saussure
Quem é Maurice Leroy?
INTRODUÇÃO
Da antiguidade ao
Séc. XIX
Ler:
Cratilo de Platão
Dionísio da Tracia
Dante Aliguieri – De vulgari eloquentia
Dicionário poliglota (1502) – Ambrosio Calepino
Guillaume Postel – Limguarum duodecim characteribus
differentium alphabetum
1555 – Mitbridates de Conrad Gesner
Obras de Leibniz sobre o assunto
Giambattista Vico – Scienza nuova (1725)
Vico propõe uma definição de uma storia ideal eterna
concebida como uma historia cíclica do ser humano em 3 etapas:
- Teocrática – temor religioso diante dos fenômenos naturais, daí a crença num ser todo-poderoso;
- Heróica – sociedade aristocrática;
- Democrática – estágio racional em que florescem ao máximo a justiça e a civilização, mas chegando ao seu apogeu a humanidade se corrompe voltando à barbárie;
PRIMEIRA
PARTE
A
Formação Do Método Linguístico
1.a) Os precursores
Sassetti
viveu em Goa de 1583 a 1588 – Lettera
Em
1786 William Jones traz as idéias de Parentesco lingüístico e Protótipo
comum.
Franz
Bopp – De maiença
Ramus
Rask
Jacob
Grimm
.
introduz a perspectiva histórica na lingüística
Ludo
Rocher – “Lês philologues classiques ...” em Revue Universite Bruxelas
T. X (1958) pp 251-286
1.b) Schleicher
Originalmente
um botânico considerava as línguas como “organismos naturais que
independentemente da vontade humana, nascem, crescem e se desenvolvem segundo
regras determinadas, e depois envelhecem e morrem, manifestando estas uma série
de fenômenos que englobamos na palavra vida”.
A
vida das línguas se divide em 2 partes:
Ascendente
– período pré-histórico
Descendente
– período histórico
Quanto à
estrutura:
Sentido
isolante >> aglutinante >> flexivo
Max Muller
D W Lee – “Functional change in
early English”
1.c) A origem da linguagem
Er Buyssens
– Revue du l’Institut du Sociologie
Ernest Renan – “De l’origine du
lengage”
1.d)
Humboldt
Procurar: HERDER, J. G. – “A
origem da linguagem”
1.e) Os Neo-Gramaticos
1.f) Saussure
1.g) Papel da escola dos Neo-Gramaticos
1.h) A fonética
Padre P.
Rousselot >> “Lês modifications phonetiques du langage ...”
nesta obra ele prepara o caminho para a
geografia linguística
·
usava métodos experimentais das ciências física
e fisiológica
·
cria técnica instrumental de análise e de
registro
·
é tido como o iniciador da Fonética moderna
·
tira frutos das experimentações, reduzindo a
importância da teoria, do ensino livresco
Maurice Grammont >>
pesquisar
Antoine Gregoire >> pesquisar
·
introduziu o ensino da Fonética na Bélgica e estudou
sistematicamente a formação da linguagem infantil, desde os primeiros balbucios
ao 2º ou 3º ano de vida, quando a criança adquiriu os primeiros elementos da
estrutura linguística
1.i) A semântica
1883 –
Michel Bréal
Hermann Paul – “Prinzipien der
Sprachegeschichte”
no capítulo “Wandel der
Wortbedeutung” (mudança do significado das palavras).
1.j) A teoria das ondas
Stammbaumtheorie
(Teoria da árvore genealógica)
Johannes Schmidt – 1872 – Wellentheorie se contrapõe
ao dogmatismo de Schleider e seus discípulos neodogmáticos.
1.k) A geografia lingüística
Rousselot
sobre a forma de falar da localidade de Cellefrouin
Ascoli na
Itália
Schuuchardt
>> Alemanha e Áustria
Preludiaram a criação da
Geografia Lingüística propagada após 1900 pelo Franco-Suiço J. Gilliéron
através de suas pesquisas e pela obra “Atlas Lingüístico da França”
1.l) As línguas (Centum e Satam)
1.m) Os conceitos de progresso e de perfeição
Otto Jaspersen >> “Progress in
language”
SEGUNDA PARTE
Ferdinand de Saussure
1878 –
Saussure – Memoire
Charles
Bally e Albert Sechehaye >> alunos de Saussure que após sua morte
trabalharam na compilação das reflexões do mestre, publicando em 1916 a obra
referencial >> Curso de
Lingüística Geral
Para
Saussure a lingüística deveria se chamar semiologia e estudar “a vida dos
signos no seio da vida social”.
Quando fala
em arbitrário, Saussure não quer dizer de livre escolha do falante, mas sim
imotivado, ou melhor, arbitrário com relação ao significado.
Emile
Benveniste – distinção entre comunicação animal e linguagem humana, em Diogène, tomo I (1952) pp. 1-8
H Bachelard >>
“Limiar da linmguagem” em Revue de Synthese, tomo VIII (1934) p.
238 >> movimento rumo ao inteligível que se situa
num nível muito superior àquele que podem atengir os animais, mesmo os mais
evoluídos.
2.b) A linearidade do significante
2.c) A dualidade língua/fala
Língua –
conjunto de signos que servem de meio de compreensão entre membros de uma mesma
comunidade lingüística.
Fala – uso
que cada membro dessa comunidade faz da língua para se fazer compreender. A
língua seria um “sistema cujos termos são todos solidários e em que o valor de
um não resulta senão da presença simultânea dos outros”. A fala é de uso
concreto e individual das pessoas.
Língua – um
sistema abstrato que é um bem social, e a fala um conjunto de realizações
concretas de tipo individual; ambas estão inseparavelmente unidas, são faces de
uma mesma unidade.
2.d) O valor distintivo dos elementos da linguagem
“Na lingua
só há diferenças” >> advoga a distinção dos elementos da
linguagem, isto é, um item lingüístico só se impõe através da oposição dos
demais.
2.e) A antinomia sincronia/diacronia
2.f) O objeto da lingüística
“a
lingüística tem por único e verdadeiro objeto a língua considerada em si mesma
e por si mesma”.
TERCEIRA PARTE
A lingüística do Séc.
XX
3.a) A escola de Genebra
Bally >>
relação entre o pensamento e sua expressão lingüística dizendo ser a
estilística o estudo dos elementos afetivos da linguagem.
Sechehage >>
trabalha na construção de um método gramatical. Trabalha a análise
psicológica do pensamento. Tencionava introduzir no ensino as concepções
saussurianas.
3.b) A fonologia
Proposição
22 >> marca o nascimento da Fonologia
·
R. Jakobson
·
S. Karcevskij
·
N. S. Trubetzkoy
Fonética – estudo dos sons da
fala
Fonologia – estudo dos sons da
língua e a relação do som com sua significação.
3.c) O estruturalismo
Ler Louis
Hjelmslev
3.d) O signo e seu caráter arbitrário
E. Benveniste >>
“Nature du signe linguistique” in Acta Lingüística, Tomo I (1939) pp. 23-29
N. Ege >>
“Le signe linguistique est arbitraire” in Recherches Structurales (
Copenhague (1949) = Travaux du Circle Linguistique du Copenhague, Tomo V, pp.
11-29.
3.e) Língua e
fala
3.f) Sincronia e
Diacronia
3.g) A
linguística psicológica
J. van Ginneken – 1907 >>
“Princípios da linguistica psicologica”
Wundt >>
“Völkerpsichologie”
H. Delacroix >>
“La langage et le pensèe” (1924)
F. Brunot >>
“La pensèe et la langue” (1922)
3.h) A escola
sociológica
Semiótica >>
usar este capítulo com especial ênfase no parágrafo 2 da p. 124
A partir de
>> “Sendo a atividade lingüística ...
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dados sobre a revista L’Homme – criada em 1961 por:
E. Benveniste,
P. Gourou e Claude Levi-Strauss
3.i) As teses individualistas
Croce, Benedetto >> 1900 – “Tesi fondamentali di
um’Estetica como scienza dell’espressione e lingüística generale” e
“Storia dell’Estetica”.
Ele identifica intuição e expressão; o conhecimento intuitivo é
o conhecimento expressivo e toda intuição é ao mesmo tempo expressão. O
pensamento não pode existir independentemente da expressão; é um erro acreditar
que a linguagem seja um instrumento que o homem tenha forjado para comunicar-se
com os seus semelhantes: a linguagem, que é toda de natureza intuitiva, nasce
de modo espontâneo com a representação que ela exprime, pois se o homem não
fala, não pensa. Acerca do problema da origem da linguagem, Croce se une a Vico
ao declarar que, nascida como poesia, a linguagem se sujeitou logo depois a
servir de signo.
LAMERE,
J >> “L’Estetique de Benedetto Croce”, Paris
(1936) pp. 117-137
Benedetto
Croce travou amizade com Karl Vossler, com que trocou diversas cartas, essas
cartas foram publicadas no livro >> “Carteggio Croce-Vossler”
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de Karl Vossleer >> “Positivismus und idealismus in der
sprachwissenschaft” (1904)
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