Benção de Clara Nunes Sinhô!
Esse samba com cheiro de ozona
Terra recém molhada
De terreiro, e samba na palma da mão
Uma só razão de viver.
Quem diz: "a vida é ruim"
É que o samba não o visita
Pra fazer da casa um Lar
E o lar do samba
É todo quintal, todo terreiro
Com birita e batuqueiro
Puxa o verso no gogó
Voz já rouca de goró
Mas sai limpo o trecho
De mais uma canção
E é na palma da mão meu Sinhô!
Monarco, Paulinho, Portela
Clara Nunes saudosa
Tua voz inda ecoa
Onde o samba cheira Rio
Nada mais carioca
Que de samba a roda
No quintal, ou na boca de um bar
Na biboca escondida
Ponto certo de poucos.
Na fraternidade ou no gole
Escorre solto e belo
O som mais novo
Rebento da mesma roda
Se o rádio não toca
Toca o samba na roda
E roda por toda a cidade
Toda a irmandade
Violão cavaquinho e biboca.
Salve o Samba do Brasil Iaiá!
Portal Fernandes (Paulo Cesar Fernandes
01 01 2013
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