quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

459 anos

Pequena imensidão.
São Paulo espaço azul.
Zona de cultura.
De culturas mil.


Inovação constante, nunca é igual.
Cada dia diferente.
Emergentes sinfonias.
Sintonia fina em cada esquina.


Perigosa e bela.
Andrajosa e rica.
Metrópole, és Metrépole!



Intelectuais, homossexuais e putas.
Galeria Metrópole.
Na noite fria a orgia.
Ao longo do dia, urbano espaço.



Leão do Olido.
Restaurante e cinema.
São João a Avenida.
Cantada em versos.
Pisoteada no compasso frenético da cidade
Uma cidade que nunca para não.
Ilusão pensá-la inerte, imóvel,
Intestinalmente agitada és Paulistana.
A mulher de todos nós.
Coração pulsante de sensualidade e vida.




Centro Cultural e a Paulista.
Nada mais teu, nada mais significativo de tudo quanto és.
Cultura e lazer, encravadas no trabalho.

Cultura e lazer como trabalho vivo.
Da tua civilidade.
Mário de Andrade.
Paulo Vanzolini.
O Samba da Vela.


No Charme da Paulista.
Uisque em muito gelo.
A cidade se desloca através das pessoas?
As pessoas são a cidade, como a cidade são as pessoas.



Te sinto falta Largo Santa Cecília, Largo de Moema então
Coração!
Pedaços teus plantados na Urbe
Finalizando.



Ninguém mais Urbe que tu.
Urbanidade extendida a rincões do desvão.
Desdobrada cada dia mais.
Não há mapa em que tu caibas.

Urbana com toda razão.
Em tuas veias circula o mundo.
Em cada Lar, te bate a emoção.



"São, São Paulo.
 Meu amor."



Paulo Cesar Fernandes

25  01  2013


2013 Era da Justiça Ano 1  

Tens tudo a ver São Paulo com o futuro.

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