Pequena imensidão.
São Paulo espaço azul.
Zona de cultura.
De culturas mil.
Inovação constante, nunca é igual.
Cada dia diferente.
Emergentes sinfonias.
Sintonia fina em cada esquina.
Perigosa e bela.
Andrajosa e rica.
Metrópole, és Metrépole!
Intelectuais, homossexuais e putas.
Galeria Metrópole.
Na noite fria a orgia.
Ao longo do dia, urbano espaço.
Leão do Olido.
Restaurante e cinema.
São João a Avenida.
Cantada em versos.
Pisoteada no compasso frenético da cidade
Uma cidade que nunca para não.
Ilusão pensá-la inerte, imóvel,
Intestinalmente agitada és Paulistana.
A mulher de todos nós.
Coração pulsante de sensualidade e vida.
Centro Cultural e a Paulista.
Nada mais teu, nada mais significativo de tudo quanto és.
Cultura e lazer, encravadas no trabalho.
Cultura e lazer como trabalho vivo.
Da tua civilidade.
Mário de Andrade.
Paulo Vanzolini.
O Samba da Vela.
No Charme da Paulista.
Uisque em muito gelo.
A cidade se desloca através das pessoas?
As pessoas são a cidade, como a cidade são as pessoas.
Te sinto falta Largo Santa Cecília, Largo de Moema então
Coração!
Pedaços teus plantados na Urbe
Finalizando.
Ninguém mais Urbe que tu.
Urbanidade extendida a rincões do desvão.
Desdobrada cada dia mais.
Não há mapa em que tu caibas.
Urbana com toda razão.
Em tuas veias circula o mundo.
Em cada Lar, te bate a emoção.
"São, São Paulo.
Meu amor."
Paulo Cesar Fernandes
25 01 2013
2013 Era da Justiça Ano 1
Tens tudo a ver São Paulo com o futuro.
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