Contrastes e ilusões
Não sei das coisas que sei.
Como as sei?
Carrego ideias como nuvens.
De informes não virtuais.
Concretamente somos.
O que fizeram de nós.
Instituições e circunstâncias.
Até o corte visceral.
E não mais somos da corte.
Os vassalos.
Enrijecemos a coluna.
E pomos terno o coração.
Nada somos além.
De dúvidas deslocantes.
Perquirições instigantes.
Todo o tempo
A cada instante.
Ai!
Pobre daquele.
Sabedor de todas as coisas.
Dono de toda certeza.
Sem dúvidas ou rompantes
De ira ou dissabor.
Quem são?
Não se questionam.
E vivem.
Como se nada houvesse.
Migalhas lhes bastam.
Do saber escolástico.
Enganos e engodos.
São todo o seu pensar.
Portal Fernandes
29/12/2014
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