Calor
Uma lua minguada me fala de sonhos.
Cintilantes estrelas me contam da noite
A cidade está viva
A natureza vibra
Noite quente em Santos
Pessoas caminham para casa
A Carvalho é sempre movimento
Carros em velocidade normal
Um palavrão ecoa janela adentro.
Que pensamentos levam os carros?
Por que razão são tão terra?
Nada lhes dizem os astros?
A natureza lhes é indiferente?
Quem é essa gente?
Para onde vão?
Que lhes interessa?
Para que vivem?
Seres pensantes ou autômatos?
Onde escondem sua racionalidade?
Por que embotam a sensibilidade?
Não quero as respostas.
Prefiro sempre as perguntas, a dúvida.
Paulo Cesar Fernandes
15 05 2013
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