Q tempo é esse meu irmão?
Sou do tempo do bonde.
Vi carro de boi.
Sou do tempo do rio
Nas águas do remanso...
Eu sou do tempo do rádio
E dele inda gosto
Não me amarra os olhos
É evidente meu gostar
Permite o radio meu trabalho
No preparo dos alimentos
Sou do tempo sereno
Passando preguiçoso nos quintais
Batidos de lascivo sol
Que tempo é esse?
Se sou incapaz da velocidade
E se for veloz...
ZAP!
Passa por mim
E nada vejo.
Mas deve ser desimportante
O importante é sempre sereno
E pede tempo para nos tomar
Como toda a iniciação
É calma, serena demais
E leva nosso tempo
Assim como deve ser.
Eu sou do tempo dos bondes.
Que mais poderia dizer?
Paulo Cesar Fernandes
22/02/2018
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