Brasiliana 64 uma bicicleta
Uma palavra solta no ar
É nada.
Mas se a palavra tem razão
É brava! É brasa! Queima!
Vem lá do fundo do coração.
A Ira! Destroe! Desata! Maltrata!
Sendo assim tenho razão.
Protesto! Contesto! Renego!
O teu discurso fascista.
É falso.
Fruto do caos.
Da tua desordem mental.
És louca.
Tua verdade é virtual.
Como a baforada do meu cachimbo.
Esvanece.
Desmancha no ar.
Assim não creio.
E bem vejo.
Ratazanas baratas no plenário.
Seres desbaratados pro Nada.
E teu nome se apaga.
Da História.
Justo é o asco do povo.
sem representação.
A falta de liga.
Entre palavras e atos.
Desterro necessário.
Ao salafrário.
E quero mais.
Quero a paz de verdade.
A Paz da Verdade.
Só tem validade
Se for JUSTIÇA.
Paulo Cesar Fernandes
01/01/2015
P.S.:
Brasiliana 64: uma bicicleta
Em 1964 ganhei uma bicicleta Monark.
No Colégio Canadá ia com ela, e nunca fui roubado. Na Padaria Camões ia com ela e toda a molecada da rua.
O dono da padaria nos amava, quando pouco 30 médias de 50 gramas.
E algo se abateu sobre o Brasil em 1 de abril de 1964.
Tempo da maldição
Nova maldição se abate hoje.
E nós, povo brasileiro, daremos uma bicicleta NESSA gente.
Secando suas vidas. Sugando as regalias.
Recolocando esses vagabundos e ladrões na esfera da produção real.
Professores de volta às escolas.
Sindicalistas de volta aos seus bancos, fábricas e quetais.
BASTA!
Todo um Brasil produzindo para o desfrute de uns poucos.
Não somos a Rússia stalinista.
Mas temos o bairro Pankow de Berlim situado em Brasília.
Pankow era o bairro de Berlim Oriental onde se concentrava o Politburo do Partido Comunista Alemão.
Em geral composto por russos.
No Brasil o politburo também é composto por pessoas nada comprometidas com o povo.
Meu grito de IRA é densamente motivado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário